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O novo coronavírus (Sars-CoV-2) pertence a um família viral que acomete seres humanos e animais. É conhecida desde a década de 1960. Causa doenças respiratórias geralmente leves a moderadas, porém alguns coronavírus podem causar doenças graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), identificada em 2012.
Atualmente, uma epidemia detectada primariamente na cidade de Wuhan, na China, vem se alastrando, já envolvendo Ásia, Oceania, Europa e as Américas. A transmissão do COVID-19 ocorre de pessoa para pessoa, de forma continuada. O contágio acontece por meio de gotículas e aerossóis, ou seja, pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como saliva, espirro, tosse e escarro. Também pode ocorrer por contato pessoal próximo, como toque, aperto de mão ou contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguidos de contato com a boca, nariz ou olhos.
As definições de casos suspeitos são as seguintes:
Situação 1: VIAJANTE: Paciente que apresente febre¹ E pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios ( tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir dor de garganta, coriza, saturação de O2<95%, sinais de cianose sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E com histórico de viagem para país com transmissão sustentada² ou área com transmissão local² nos últimos 14 dias
Situação 2: CONTATO PRÓXIMO³: Paciente que apresente febre¹ OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório ( tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2< 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E histórico de contato próximo³ com caso suspeito ou confirmado para COVID-19, nos últimos 14 dias.
A implementação de precauções-padrão é a principal medida de prevenção da transmissão de doenças entre pacientes e profissionais de saúde e deve ser adotada no cuidado de todos os pacientes (antes da chegada ao serviço de saúde, na chegada, triagem, espera e durante toda assistência prestada) independente de fatores de risco ou doença de base.
Os profissionais de saúde constituem uma população de alto risco de contágio se a implementação das precauções não for realizada adequadamente.
A medida preventiva recomendada é de uso da precaução de contato e precauções de gotículas, além da higiene de mãos. Para procedimentos que gerem aerossolização, utilizar medidas de precaução de contato e aerossóis.
As medidas que devem ser observadas pelos serviços prestando atendimento ambulatorial, pronto atendimento e atenção primária de saúde aos casos de Síndrome Gripal ou Síndrome Respiratória Aguda Grave são:
O indivíduo infectado com o COVID-2019 pode transmitir a doença enquanto apresentar sintomas respiratórios. Após ser avaliado pela equipe de saúde e considerado caso suspeito pela Vigilância em Saúde, não havendo necessidade de internação hospitalar, o paciente deve permanecer no domicílio durante a presença de sintomas, pelo período informado no atestado médico (Nota conjunta CREMERS e SMS/ POA).
¹ Febre: Considera-se aquela acima de 37.8°C. Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clinica deve ser levada em consideração.
² Áreas consideradas com transmissão sustentada e com transmissão local: são definidas pelo ministério da saúde e a lista atualizada encontra-se no link http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/.
³ Contato próximo: contato físico direto; contato desprotegido com secreções infecciosas; contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros; contato em ambiente fechado ( sala de aula, sala de reuniões, sala de espera de hospitais, domicilio) por 15 minutos ou mais e a uma distância menor do que 2 metros; profissional de saúde que não utilizou EPIs de forma adequada; passageiro de uma aeronave sentado no raio de 2 assentos.