Presidente do Cremers dá início às atividades pelo interior do estado
Carlos Sparta, presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, esteve em Caxias do Sul nesta quarta-feira (6) para conhecer as instituições de saúde do município e entender as demandas da classe médica.
Juntamente com o segundo-secretário, Felipe Vasconcelos, o presidente cumpriu agenda no Sindicato Médico de Caxias do Sul, abordando pautas como atendimento à comunidade e boas condições para o exercício da medicina.
Dando continuidade na agenda, o presidente visitou o Hospital Geral de Caxias do Sul, onde foram apresentadas as instalações da instituição, números de atendimento e a perspectiva para a ampliação nos atendimentos.
Finalizando sua passagem por Caxias, o presidente visitou o Hospital da Unimed. Em reunião com a diretoria do hospital, foram apresentados os dados dos serviços prestados, corpo clínico e as novas instalações recém-inauguradas.
A gestão do presidente Carlos Sparta, tem como compromisso visitar as instituições do interior do estado, ouvindo as necessidades da classe médica, defendendo as boas práticas da medicina e a autonomia dos médicos, além de fomentar o orgulho de ser médico destes profissionais.
- Publicado Em Notícias
Qualificação profissional é tema de encontro do Cremers no Hospital Moinhos de Vento
A preocupação do Conselho Regional de Medicina com a qualificação dos diretores técnicos dos hospitais e a possibilidade de ampliar as informações sobre especialidades. Estes foram alguns dos temas abordados na reunião desta terça-feira (05) do Cremers no Hospital Moinhos de Ventos.
O presidente Carlos Sparta e o conselheiro Geraldo Pereira Jotz foram recebidos pelo diretor técnico e superintendente médico do Hospital Moinhos de Vento, Luiz Antonio Nasi. Além da aproximação do Conselho com a instituição hospitalar, Sparta informou a realização de um Fórum voltado para diretores técnicos na segunda quinzena do mês de junho.
- Publicado Em Notícias
CREMERS Podcast – Episódio 2
O câncer de mama é o tema do segundo episódio do Cremers Podcast. O entrevistado é o médico mastologista e conselheiro do Cremers, José Luiz Pedrini. O Cremers Podcast é uma das novidades que integram o pacote dos 70 anos da instituição, que será celebrado no dia 06 de maio.
- Publicado Em Notícias
Último dia para submissão de temas para o Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca
Está aberta até hoje, 30/03, a submissão de temas para o Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca 2022, que acontecerá em Curitiba entre os dias 30 de junho e 02 de julho. A oportunidade permitirá apresentar trabalhos para grandes especialistas em iniciação científica de todo o país.
Para submeter seu tema livre, acesse a página website do Congresso: www.deic2022.com.br/temas-livres
Confira mais informações sobre o Congresso em www.deic2022.com.br
- Publicado Em Notícias
Conselho Federal de Medicina regulamenta a cirurgia robótica
Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (28) a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), regulamentando os novos procedimentos médicos no Brasil com o uso de plataforma robótica. Segundo a resolução, a cirurgia Robô-Assistida é modalidade de tratamento cirúrgico a ser utilizada por via minimamente invasiva, aberta ou combinada, para o tratamento de doenças em que já se tenha comprovado sua eficácia e segurança.
Assinado pelo presidente e pela secretária do conselho, respectivamente os médicos Mauro Luiz de Britto Riberio e Dilza Ambrós Ribeiro, o documento, aprovado na sessão plenária do CFM do dia 23, leva em consideração o tratamento cirúrgico com o uso de plataforma robótica aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), em 2000, nos Estados Unidos, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2008, e pelo National Institute for Health and Care Excellence (Nice), em 2015, na França.
“O Food and Drug Administration, em 2019, reconheceu a cirurgia robótica como importante opção terapêutica, segura e efetiva, quando usada de forma apropriada e com treinamento completo adequado, tendo recomendado que hospitais, médicos e equipes tenham credenciais apropriadas para cada plataforma utilizada”, justificou o conselho.
Pacientes
Considerada como de alta complexidade, os pacientes submetidos a esse tipo de procedimento deverão ser esclarecidos sobre seus riscos e benefícios, sendo obrigatório a elaboração de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a realização da cirurgia. “Os hospitais, ao implantarem Serviço Especializado de Cirurgia Robótica, devem estar estruturados e equipados para realizar procedimentos de alta complexidade, tendo como objetivo oferecer toda segurança ao paciente”, diz o documento.
Qualificação
Quanto à qualificação dos médicos, a resolução traz um amplo rol de exigências. Para realizar esse tipo de cirurgia, segundo o CFM, obrigatoriamente o médico deverá ser portador de Registro de Qualificação de Especialista (RQE) no Conselho Regional de Medicina (CRM) na área cirúrgica relacionada ao procedimento. “Estes cirurgiões devem possuir treinamento específico em cirurgia robótica durante a Residência Médica ou capacitação específica para a realização de cirurgia robótica”, ressalta a resolução.
No caso de cirurgiões principais na fase de treinamento, o documento diz que após completada a etapa básica de capacitação, ele só poderá realizar cirurgia robótica sob supervisão e orientação de um cirurgião-instrutor nesse tipo de procedimento. A autonomia para realizar cirurgia robótica sem a participação do cirurgião-instrutor em cirurgia robótica será permitida apenas após comprovação de conclusão e aprovação no treinamento com cirurgião-instrutor, tendo o médico realizado um mínimo de 10 cirurgias robóticas.
“A responsabilidade da assistência direta ao paciente é do cirurgião principal em relação ao diagnóstico, indicação cirúrgica, escolha da técnica e via de acesso, além das complicações intraoperatórias e pós-operatórias”, ressalta a resolução. Sobre a responsabilidade do cirurgião-instrutor em cirurgia robótica, a resolução define que caberá a esse profissional apenas a orientação no manejo do robô e avaliação da competência do cirurgião principal e “não participará de forma direta da assistência ao paciente”.
Para atuar como cirurgião-instrutor em cirurgia robótica, o médico deve comprovar ter realizado um número mínimo de 50 cirurgias robóticas na condição de cirurgião principal. Caso considere necessário, em benefício do paciente, esse profissional terá autonomia para interromper a modalidade robô-assistida.
Responsabilidades
O diretor técnico do hospital onde será realizada a cirurgia robótica é o responsável por conferir a documentação que garante a capacitação e competência do cirurgião principal, do cirurgião-instrutor em cirurgia robótica e dos demais médicos membros da equipe.
Em relação à telecirurgia robótica, que é a realização de procedimento cirúrgico a distância com utilização de equipamento robótico, o CFM estabeleceu que somente poderá ser realizada com infraestrutura adequada e segura de funcionamento de equipamento, banda de comunicação eficiente e redundante, estabilidade no fornecimento de energia elétrica e segurança eficiente contra vírus de computador ou invasão de hackers.
“A equipe médica cirúrgica principal para a telecirurgia deve ser composta, no mínimo, por médico operador do equipamento robótico (cirurgião remoto), cirurgião presencial e cirurgião auxiliar”, diz a resolução.
Nesse caso, o cirurgião remoto também deve ser portador de RQE na área correspondente ao ato cirúrgico principal, com registro profissional médico no CRM de sua jurisdição. “O cirurgião presencial será o responsável pela assistência direta ao paciente e deve ser portador de RQE na área correspondente ao ato cirúrgico principal e estar capacitado para assumir a intervenção cirúrgica em situação emergencial ou em ocorrências não previstas, como falha no equipamento robótico, falta de energia elétrica, flutuação ou interrupção de banda de comunicação”, prevê o documento.
Ainda segundo o CFM, a telecirurgia robótica deve ser explicitamente consentida pelo paciente ou seu representante legal e realizada por livre decisão e responsabilidade dos médicos envolvidos no ato cirúrgico, sendo obrigatório autorização por escrito do diretor técnico do hospital onde a cirurgia será realizada.
Fonte: Agência Brasil
- Publicado Em Notícias
Nota de pesar
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta pesar pelo falecimento do médico Amarílio Vieira de Macedo Neto, ocorrido nesta segunda-feira, 28 de março.
Natural de Porto Alegre, Amarílio Vieira de Macedo Neto tinha 65 anos. Era médico especialista em cirurgia torácica, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi diretor-geral do Hospital de Pronto Socorro (HPS), professor de Pós-Graduação de Cirurgia da UFRGS e presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) por duas vezes. Em sua gestão, projetou e construiu a expansão do HCPA.
O Cremers estende suas condolências aos familiares do médico Amarílio Vieira de Macedo Neto, bem como a seus amigos e colegas.
- Publicado Em Notícias
Resolução atualiza Código de Processo Ético-Profissional
Publicado nesta sexta-feira (25), no Diário Oficial da União, a Resolução do Conselho Federal de Medicina Nº 2.306/2022, que instrumentaliza o novo Código de Processo Ético-Profissional.
Entre as atualizações estão: as regras de competência em atendimento por telemedicina, prazo de duração das sindicâncias, realização de atos processuais por meio eletrônico e citação por aplicativo de mensagem e correio eletrônico.
A resolução tem aplicação imediata. Leia na íntegra: https://in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cfm-n-2.306-de-17-de-marco-de-2022-388650811
- Publicado Em Notícias
Cremers realiza a 1ª edição do curso básico para Diretor Técnico
A importância e as responsabilidades inerentes ao cargo foram os principais pontos da 1ª edição do curso básico para Diretor Técnico do Cremers, realizado no dia 23 de março, na sede da instituição, em Porto Alegre. Na abertura do evento, desenvolvido no formato híbrido, o Primeiro-secretário do Conselho, André Cecchini, ressaltou a iniciativa e adiantou que outras edições serão realizadas nos próximos meses.
O presidente Carlos Sparta disse que a proposta do curso no Cremers surgiu a partir da constatação de que os médicos necessitam de um leque maior de informações sobre a função de Diretor Técnico. “Muitos colegas desconhecem todos os itens da legislação que discorrem sobre as funções dos médicos, e acabam se expondo a riscos processuais”, afirmou.
A atividade contou com quatro palestras. A Direção Técnica e a Corregedoria foi o assunto da primeira palestra, desenvolvida pelo Corregedor Carlos Isaia Filho. A segunda, sobre a Responsabilidade Jurídica do Diretor Técnico, foi ministrada pela advogada do Conselho, Michele Milanesi. A Lei Geral de Proteção foi o tema abordado pelo coordenador da TI do Cremers, Ricardo Pereira. A última palestra tratou do Departamento de Fiscalização, com as participações do conselheiro do departamento, Marcos André dos Santos e o médico fiscal sênior do Conselho, Mário Henrique Osanai.
O vídeo do curso básico para Diretor Técnico estará disponível na plataforma digital StarLearning, assim como as resoluções técnicas apresentadas nas manifestações. O certificado de participação do curso pode ser obtido na mesma plataforma.
- Publicado Em Notícias
Iniciativas e projetos do Cremers são destaque em artigo no jornal Zero Hora
Tornar o Cremers mais próximo dos médicos e das instituições é a meta da nova diretoria do Cremers. Confira mais detalhes no artigo do presidente Carlos Sparta, publicado nesta quarta-feira no jornal Zero Hora.
O compromisso do médico
A nova gestão do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul tomou posse no dia 1º de fevereiro e vai comandar a entidade até o final de setembro de 2023. A meta para os próximos 20 meses é tornar o Cremers mais próximo dos médicos e das instituições. Quem ganha com essa proposta é a sociedade, pois profissionais satisfeitos são a garantia de um bom atendimento e de saúde de qualidade.
A fiscalização do ato médico é premissa da atuação do conselho, mas essa atribuição não tem apenas caráter punitivo e intimidatório. Pelo contrário: pode ser uma ação pedagógica. O controle da atividade profissional é um retorno positivo para o médico que trabalha dentro dos preceitos éticos. Para reforçar essa ideia, ao longo dos próximos meses vamos realizar eventos na Capital e no Interior visando difundir a proposta do Cremers.
Muitos colegas desconhecem todos os itens da legislação que discorrem sobre as funções dos médicos, e acabam se expondo a riscos processuais. Por isso, a gestão trabalhará na aproximação com os diretores técnicos e clínicos das instituições hospitalares. No dia 23 de março, promoveremos o Curso Básico para Diretor Técnico, com os seguintes temas: responsabilidade jurídica do diretor técnico; o Conselho Regional de Medicina; Lei Geral de Proteção de Dados; e as funções da corregedoria e da fiscalização.
Também estamos agilizando a nossa prestação de serviços. Pela primeira vez, o Cremers levou o processo de primeira inscrição e emissão da carteira de médico diretamente ao interior do Estado. O atendimento, realizado pela equipe administrativa do conselho na delegacia seccional do Cremers em Uruguaiana, permitiu que os médicos recém-formados na Universidade Federal do Pampa (Unipampa) obtivessem o número de inscrição e a carteira de médico na hora, logo após a formatura, sem necessidade de ir à Capital.
Essa é uma mostra de que estamos atuando no objetivo de agilizar e modernizar o trabalho do conselho. Os próximos meses prometem muito mais.
CARLOS SPARTA – Presidente do Cremers
Artigo chama a atenção para a questão do parto
“Violência Obstétrica” x Parto Adequado é o tema do artigo do médico obstetra Edson Vieira da Cunha Filho publicado nesta sexta-feira (18) na página 23 do jornal Zero Hora. Confira o texto na íntegra.
Violência obstétrica x parto adequado
O termo violência obstétrica tem sido alvo de discussões. Gostaria de tentar, como obstetra, pai e amigo de meus pacientes, justificar algumas medidas, que precisam ser contextualizadas, para que os casais possam ser tratados com ética, respeito e com embasamento científico.
O termo é chocante. Soa mal. Desrespeito e maus-tratos sempre devem ser combatidos. Mas é quanto ao termo. Nunca ouvimos falar sobre violência cardíaca, neurológica, dentística, advocatícia… É um problema de semântica, não sei. É ofensivo. E muitas das práticas condenadas com o termo, sempre foram praticadas porque existia uma razão científica.
Lemos matérias a respeito do tema com pouquíssima participação de obstetras. Quando queremos saber sobre leis, falamos com juristas, sobre crime, com a polícia. Entretanto, sobre violência obstétrica, vemos vários apontamentos de profissionais de outras áreas, mas de obstetras, quase nenhum. Por quê?
No Brasil, a taxa de cesarianas é cerca de 50%, com sua frequência aumentando no mundo. Segundo a OMS, suas taxas poderão chegar em 2030 a 63% na Ásia Oriental, 54% na América Latina (não exclusivamente Brasil) e 47% no sul da Europa. A episiotomia, que era defendida como rotina na maioria dos partos (para proteção materna e fetal), teve suas taxas reduzidas drasticamente (de 69% para 15% nos EUA e 12% em locais do RS em 2019). Entretanto, sua redução foi associada ao aumento de lesões graves no períneo, sendo por isso necessária e, atualmente, recomendada, em algumas situações seletivas (10%, 15% dos partos). E assim, várias práticas de preparo e manejo da mãe e do bebê (raspagem de pelos, golden hour…) foram se aprimorando com o evoluir da ciência, mas nunca foram praticadas com o intuito de agressão e, sim, na tentativa de melhor assistência.
É inadmissível que no século 21, onde a liberdade e a igualdade deveriam ser imperativos morais e sociais, tenhamos que discutir algo relacionado à violência. Entretanto, é iminente que os termos utilizados de uma maneira ofensiva não envolvam algumas práticas que, cientificamente, possuem aplicabilidade e que, durante nove meses de pré-natal, deveriam ser amplamente abordadas, fortalecendo a confiança e a relação médico-paciente para que o parto fosse coberto somente pelo brilho que ele merece.
Obstetra, PhD em ciências da saúde, chefe do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Moinhos de Vento
EDSON VIEIRA DA CUNHA FILHO