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ÀS EMPRESAS
À SOCIEDADE
COMUNICAÇÃO
Cremers e ALRS buscam cooperação técnica para qualificar a Saúde no RS
quinta-feira, 08 abril 2021
por Assessoria de Imprensa
Para qualificar o debate de ações, programas e projetos e subsidiar os parlamentares com evidências científicas que resultem na melhor prestação de serviços médicos à população, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) e a Assembleia Legislativa (ALRS) assinaram Termo de Cooperação Técnica mútua, nesta quinta-feira (8), em ato que foi transmitido por videoconferência.
O documento, assinado pelo presidente da ALRS, Gabriel Souza, e pelo vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, define os termos da cooperação, que deve ocorrer por meio da troca de informações técnicas e científicas, visando ao desenvolvimento institucional e dos recursos humanos. Também busca a promoção de atividades de interesse comum e o oferecimento de subsídios de caráter técnico, com a finalidade de qualificar o atendimento médico.
O presidente da ALRS afirmou que a prioridade do parlamento gaúcho, neste momento, é o combate à pandemia de Covid-19. “Queremos que o Cremers participe dos debates da Assembleia na área da Saúde, subsidiando com informações técnicas, sempre que necessário e pertinente”, explicou.
“Em tempos de pandemia, dedicamos bastante tempo ao combate a notícias falsas na área da Saúde. Acredito que esta cooperação institucional vai contribuir para a melhor prestação de serviços e para a gestão pública”, disse Trindade. O vice-presidente do Cremers ainda alertou para a necessidade de atenção ao número de doenças represadas em função da pandemia. As estimativas apontam que cerca de 200 mil casos de câncer deixaram de ser diagnosticados desde março de 2020.
O Cremers vai disponibilizar as Câmaras Técnicas da autarquia para auxiliar em questões sanitárias especializadas, prestando informações e esclarecimentos à ALRS. Dando o primeiro passo para a cooperação mútua, o presidente Gabriel Souza convidou o Cremers para participar do debate sobre a Importância da Vacina na Economia, que será promovido no dia 19 deste mês.
Também participaram do ato de assinatura o deputado Pepe Vargas, da Comissão de Representação Externa de Acompanhamento do Processo de Imunização contra a Covid-19 no RS, e José Luiz Pedrini, conselheiro do Cremers, além de deputados que acompanharam a cerimônia de forma virtual.
Fotos: Joel Vargas/ALRS
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Nota de repúdio
sexta-feira, 26 fevereiro 2021
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta repúdio às declarações do vereador Idenir Cecchim em relação ao trabalho desenvolvido pela diretora-presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Nadine Clausell, no combate à pandemia de Covid-19.
Os comentários desabonadores, divulgados pela imprensa na quarta-feira (24), mostram não apenas desrespeito à seriedade da profissional frente a uma instituição reconhecida pela qualidade, pela segurança e pela excelência na pesquisa e na educação médica, como amplo desconhecimento a respeito da gestão e da estrutura do HCPA e da gravidade da situação que o sistema de Saúde enfrenta.
O Cremers, atento a manifestações que venham a desacreditar profissionais da Medicina de reconhecida atuação em sua área, não vai tolerar tais práticas em qualquer hipótese.
Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2021.
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers)
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CREMERS PARTICIPA DE REUNIÃO DO COE/RS
terça-feira, 29 dezembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, e o ouvidor Fabiano Nagel participaram, nesta terça (29), de reunião do Centro de Operações de Emergência (COE/RS) para colaborar no alinhamento das ações de monitoramento da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Junto a órgãos estaduais e demais entidades, o Cremers contribuiu para a avaliação de procedimentos eletivos nos hospitais gaúchos no período atual da pandemia. A reunião foi realizada pela Secretaria da Saúde do Estado.
Entre as entidades, participaram representantes do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS); da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul; da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS; do Ministério Público; do Sindicato Médico do RS; do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, entre outros.
Artigo – A retomada da saúde
quarta-feira, 30 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
A pandemia do novo Coronavírus ainda é uma realidade no Brasil. É correto que todo o sistema de saúde tenha sido dedicado ao combate e ao tratamento da Covid-19, para que, lutando uma batalha de cada vez, os recursos pudessem ser otimizados. No entanto, a reabertura dos serviços de saúde ao atendimento de outras doenças é inevitável. Para isso, é importante que os gestores foquem em alguns pontos para realizar esse processo da forma mais segura e eficiente possível. Agora, a palavra de ordem é planejar.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, mais de 70 mil casos de câncer deixaram de ser diagnosticados desde o início da pandemia. Muitos pacientes deixaram de procurar seus médicos e serviços de saúde por medo da contaminação. Quando esses pacientes receberem seus diagnósticos, já terão um quadro mais agravado, de tratamento mais difícil, e o desafio será ainda maior.
Somado a isso, o fato de que entre 70% e 80% das cirurgias eletivas foram remarcadas nesse período aponta para um represamento de procedimentos. Esses procedimentos concorrerão com outros quando precisarem ser realizados, sobrecarregando os centros cirúrgicos e as equipes. Foi importante reduzir o afluxo de pessoas aos hospitais por procedimentos que podiam esperar, mas até quando? Certamente, veremos muitos quadros deteriorados, e algumas cirurgias demorarão ainda mais: urgências e emergências passarão na frente, assim como casos mais graves.
Além disso, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde perderam 283 mil clientes até junho deste ano. Todos esses pacientes passarão a contar apenas com o Sistema Único de Saúde (SUS). Outro reflexo crucial da crise econômica gerada pela pandemia é a queda na arrecadação dos impostos que sustentam os hospitais públicos e filantrópicos, dificultando a prestação de atendimento.
Esses pontos devem estar de forma central no escopo dos gestores que planejam a reabertura. Teremos que enfrentar um aumento de demanda em um sistema que já vive em colapso há anos.
Eduardo Neubarth Trindade
Doutor em Medicina, professor universitário e vice-presidente do Cremers
Cremers alerta para queda nas doações de órgãos durante a pandemia de Covid-19
terça-feira, 22 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O número de transplantes realizados no Rio Grande do Sul em 2020 registra queda devido à pandemia de Covid-19. A Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, vinculada à Secretaria Estadual da Saúde (SES), sinaliza o crescimento da fila de espera por doações de órgãos e tecidos, que registrou, até agosto, 1.599 pacientes. A campanha ‘De Setembro a Setembro’, lançada em parceria com o Cremers e outras entidades, incentiva o debate sobre a importância de estimular as famílias a conversarem sobre o tema, não apenas em setembro, mas em todos os meses do ano.
Os indicadores mostram queda maior no número de transplantes de coração, pulmão, pâncreas e córneas. O Sistema Único de Saúde (SUS), onde é realizado grande parte dos transplantes, alerta para a redução no número de doadores efetivos, passando de 23% a 11%, de janeiro a agosto de 2020, respectivamente.
O Cremers atua como parceiro na divulgação de campanhas para alertar as famílias sobre a importância de se declarar doador ainda em vida. Reitera que a capacitação dos médicos para diagnosticar corretamente a morte encefálica (requisito para a doação de órgãos) é fundamental.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, José Huygens Parente Garcia, a redução no número de transplantes por medo da Covid-19 está provocando até mesmo um aumento da demanda por hemodiálise. De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes, Sandra Coccaro, é preciso trabalhar a informação, desmitificar questões referentes à doação e sensibilizar a população por meio do diálogo.
A Associação Brasileira de Transplantes disponibiliza no site os principais Centros de Transplantes do RS (https://bit.ly/2ZR7c7g). Seja um doador!
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Audiência pública discute casos de agressão contra profissionais da saúde
quarta-feira, 12 agosto 2020
por Assessoria de Imprensa
O presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho, participou, na manhã desta quarta-feira (12), de audiência pública realizada em ambiente virtual pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, para expor as agressões sofridas por profissionais de saúde no exercício de suas funções como reflexo da desinformação.
O debate foi proposto pelo vice-presidente da comissão, deputado Dr. Thiago Duarte, tendo como propulsor o caso da médica Scilla Lazzarotto, agredida pelo marido de uma paciente durante atendimento na rede pública, em Pelotas.
O presidente afirmou que o problema já preocupava o Cremers há algum tempo e que não se restringe ao atendimento obstétrico. “A maior violência sofrida pelo médico hoje é a falta de suporte, que faz com que os atendimentos não sejam revestidos da qualidade que se gostaria”, considerou. Outra violência, segundo ele, é a carga de trabalho excessiva que impede uma relação médico-paciente adequada. “O paciente procura o médico em busca de ajuda, não pode haver violência”, disse. “Quando isso acontece, significa que todo atendimento está com problema”.
Cremers manifesta apreensão pela falta de medicamentos no atendimento de pacientes graves
sexta-feira, 03 julho 2020
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) reitera extrema preocupação, manifestada no início do mês de junho, pelo desabastecimento de medicamentos sedativos, anestésicos e outros, utilizados em ambiente hospitalar para tratamento de pacientes com Covid-19 e demais casos graves.
A falta dessas medicações na saúde pública e privada aponta para um colapso na assistência, uma vez que atendimentos e procedimentos em pacientes críticos estão sendo suspensos, o que configura desassistência à população e agravo à saúde.
Diante da relevância desse tema, o Cremers está em contato com Diretores Técnicos de hospitais e unidades de saúde para conhecer a real situação e identificar os medicamentos necessários, e seguir pressionando as Secretarias Municipais e Estadual e o Ministério da Saúde para imediata solução e retomada dos atendimentos.
O Cremers alerta a classe médica que, na indisponibilidade desses insumos, denuncie junto ao Cremers e às autoridades sanitárias, e não coloque em risco seus pacientes, devido à falta de medicações ideais para o ato médico.
A falta de medicamentos não ocorre somente no Rio Grande do Sul. O Cremers, junto às autoridades sanitárias, busca a regularização do fornecimento de medicações para sedação e anestesia, com foco no tratamento de pacientes em estado crítico.
- Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
Vice-presidente do Cremers participa de videoconferência com gabinete de enfrentamento da Covid-19
quinta-feira, 18 junho 2020
por Assessoria de Imprensa
O vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, participou, na tarde de quarta-feira (17), de videoconferência com o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, e especialistas das áreas da saúde e educação para avaliar o atual cenário, projeções e estratégias para conter a disseminação do novo Coronavírus. Segundo Trindade, as medidas de isolamento social são severas e duras, mas necessárias. “A curva e as projeções mostram crescimento do número de casos e de ocupação de leitos de UTIs”, ponderou.
Marchezan apresentou a situação epidemiológica da capital e reforçou que, desde o início da pandemia, a prefeitura optou por tomar decisões baseadas na velocidade de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva. No início da noite de quarta, dos 612 leitos de UTI de Porto Alegre, 506 (82,5%) estavam ocupados e 81 deles (13%) eram por pacientes em tratamento de Covid-19. “Não vamos aceitar que pessoas venham a falecer por falta de leitos de UTI”. Não desejamos chegar ao lockdown e, por isso, estamos tomando medidas para diminuir a circulação de pessoas. São medidas tristes, mas necessárias”, enfatizou o prefeito.
A diretora-presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Nadine Clausell, ressaltou a necessidade de a população entender seu papel e fazer o distanciamento social. “O vírus é agressivo e o impacto, muito grande. Os pacientes contaminados com o novo Coronavírus ficam muito tempo na UTI e exigem muito da estrutura hospitalar”, explicou a médica. Ela destacou que cerca de 50 profissionais do hospital estão afastados devido à doença e que alguns foram contaminados comunitariamente. “Não temos equipe, é muito difícil conseguir profissionais. O hospital está abrindo chamamento para voluntários”, disse Nadine.
“As medidas individuais funcionam, mas precisamos mais do que isso. Precisamos de medidas populacionais. Temos inúmeros estudos que demonstram o poder de intervenções populacionais. Os países que realmente controlaram o Coronavírus, como a Nova Zelândia, também tiveram fortes medidas nesse sentido”, afirmou Bruce Duncan, epidemiologista e professor de Medicina da Ufrgs.
O também professor da universidade, Álvaro Krüger Ramos, defendeu que as ações adotadas por Porto Alegre são eficientes do ponto de vista de controle da situação. Afirmou que, devido a elas, hoje, o município é a quarta capital com o menor número de óbitos do Brasil.
De acordo com Ramos, a colaboração da sociedade, evitando aglomerações e adotando medidas de higiene, é fundamental para frear a proliferação do vírus. “A comunidade tem que entender a sua participação, pois sem isso não vamos conseguir barrar a doença”, completou.
Também participaram da reunião o secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer; adjunto, Natan Katz; e o secretário municipal extraordinário de Enfrentamento ao Coronavírus, Bruno Miragem.
Com informações da Assessoria de Comunicação da PMPA.
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Pesquisa da USP avalia distúrbios de olfato em profissionais de saúde durante a pandemia
quinta-feira, 18 junho 2020
por Assessoria de Imprensa
O Departamento de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) elaborou questionário para avaliar a relação entre a exposição e a infecção de profissionais da saúde pelo novo Coronavírus e alterações do olfato. O questionário on-line é composto de 17 perguntas e leva cerca de cinco minutos para ser respondido.
A participação é aberta a todos profissionais de saúde, tanto os que tiveram Covid-19 quanto os que não tiveram a doença e serão usados como grupo controle. Segundo a otorrinolaringologista Mariana Sbrana, que coordena a pesquisa, há uma tendência em superestimar a prevalência de anosmia ou hiposmia quando a avaliação é feita por meio de questionário voluntário.
A partir das respostas, os pesquisadores esperam obter dados para avaliar a prevalência das alterações de olfato, o tempo de duração, a associação com outros sintomas, a relação com o grau de exposição e outros aspectos.
Os interessados podem responder o questionário no link https://pt.surveymonkey.com/r/ANOSMIACOVIDSAUDE
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Em fórum, setor da saúde manifesta preocupação em meio à Covid-19
terça-feira, 21 abril 2020
por Assessoria de Imprensa
O presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, participou, nesta terça-feira (21), da sexta reunião do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico, conduzido pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo. A preocupação do setor da saúde com a necessidade de ampliação dos leitos de UTI, os hospitais que estão com baixa procura por outros atendimentos e as dificuldades financeiras foram assuntos discutidos na videoconferência, que reuniu representantes de entidades empresariais, governo, deputados estaduais e federais.
Trindade relatou que a curva de crescimento dos casos confirmados do novo Coronavírus está muita baixa no Rio Grande do Sul, o que está gerando duas preocupações. Segundo o presidente do Cremers, uma delas é a baixa taxa de ocupação dos leitos dos hospitais, que, preocupados com um possível colapso no sistema, suspenderam procedimentos eletivos (não urgentes). A situação acarreta ocupação baixa de leitos e dificuldades financeiras para as instituições, como o Hospital Regina, de Novo Hamburgo, que demitiu mais de 130 funcionários nos últimos dias.
O risco, de acordo com Trindade, é a diminuição da capacidade do sistema de saúde. “As taxas de ocupação de UTIs estão tão baixas que isso quer dizer que não estamos apenas achatando a curva, mas estamos colocando-a para um outro momento. Isso também é muito perigoso. Temos de tomar um certo cuidado para fazer uma distensão. Se não, a gente só está postergando o problema”, disse.
Outro ponto de preocupação é que, devido ao medo de contágio nos hospitais, a população está deixando de tratar outros problemas de saúde, ou adiando ao máximo a busca por atendimento, o que traz riscos. “Temos outras doenças preocupantes, como AVC, infarto e apendicite, e o que vemos é que a população está deixando de procurar os hospitais ou está procurando muito em cima [da hora]”, avaliou. O presidente defendeu ainda que a população precisa saber que o sistema de saúde continua funcionando.
Durante a reunião, o presidente do Sindihospa (Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre), Henri Siegert Chazan, abordou a preocupação com as estruturas de atendimento em saúde. “Os hospitais vão parar antes do pico da curva. Entendo que isso não é uma teoria, mas sim uma realidade. Estamos a cada dia recebendo notícias das dificuldades dos hospitais, vendo que o atendimento das patologias estão sendo postergadas, o que nos preocupa, pois quando tivermos o pico da curva vamos encontrar a necessidade de vários atendimentos simultâneos, o que pode travar o sistema. Se a vida não voltar à normalidade, os hospitais vão estar fechados logo ali na frente devido à lotação dos mesmos”, avaliou.
O presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do RS), Gilberto Petry, ficou surpreso com a informação. “É inacreditável as pessoas não entrarem num hospital para uma cirurgia com medo de pegar Coronavírus. Nunca imaginei na minha vida que iria ouvir que hospital não tem paciente. Se o hospital está demitindo, imagina o comércio e a indústria?”, avaliou.
Protocolos definidos
O presidente da Assembleia, deputado Ernani Polo, destacou a necessidade da retomada das atividades dos setores produtivos, do comércio e da indústria com protocolos de segurança e prevenção à saúde definidos. O tema é o foco central das discussões do Fórum. “Construímos, através da Fecomércio, um protocolo que é uma alternativa para buscar um caminho nessa retomada. É preciso um modelo que sirva a todos os setores, com a exigência de responsabilidade compartilhada entre todos. Também temos a preocupação com o sistema de saúde, onde as estruturas já enfrentam dificuldades. É necessário um esclarecimento conjunto para que sejam preservadas em suas capacidades. Essa retomada gradativa, com uso de máscaras e prevenções, tem de seguir sendo realizada com a união que temos demonstrado, pelo bem da saúde, da economia e da sociedade gaúcha”, afirmou o parlamentar.
Coordenador da bancada federal gaúcha, o deputado Giovani Cherini defendeu que a saúde seja analisada de uma forma mais ampla neste momento de enfrentamento ao novo Coronavírus. “No Brasil, saúde é tratada como doença, o que me parece muito equivocado. É preciso analisar a saúde em um contexto amplo, em uma totalidade, com a preocupação com emprego, renda, o trabalho, o salário no fim do mês, junto com os demais itens. O país não pode ficar mais pobre, pois as pessoas estão paralisadas”, analisou.
Participações
Além das lideranças empresariais, participaram da reunião o secretário estadual de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal, o deputado federal Marcel van Hattem e os deputados estaduais Fábio Ostermann, Issur Koch, Sérgio Turra, Fábio Branco, Dalciso Oliveira, Carlos Búrigo e Elton Weber.
LEIA AQUI DOCUMENTO SOBRE O FÓRUM NA ÍNTEGRA
Com informações de Maicon Bock/Assembleia Legislativa do RS
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