AOS MÉDICOS
- Inscrição
- Certidões
- Validação
- Financeiro
- Serviços
- Transferência
- Transformação de Inscrição Secundária em Primária
- Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
- Registro de Especialidade e Áreas de Atuação
- Reinscrições
- Vistos
- Atividade Exclusivamente em Âmbito Militar
- 2ª Via de Carteira de Identidade Profissional
- 2ª Via de Cédula de Identidade Médica
- Comunicado de perda, roubo ou furto de documentos
- Cancelamento
- Dúvidas Médicas
- Boa Prática Médica
- Outros Serviços
- Protocolos
- Legislação
- Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
ÀS EMPRESAS
À SOCIEDADE
COMUNICAÇÃO
Pesquisa mostra percepção dos gaúchos quanto ao atendimento médico durante a pandemia
terça-feira, 03 agosto 2021
por Assessoria de Imprensa
Para 40% dos gaúchos, a demora no atendimento e a falta de estrutura física nas unidades de saúde foram os principais problemas ocasionados pela pandemia de Covid-19 no sistema de saúde do Rio Grande do Sul. Esse é um dos resultados da pesquisa realizada pelo Cremers em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado, divulgada na segunda-feira (2).
O levantamento mostra, ainda, que 83,2% dos gaúchos utilizam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Para 21,6% dos pesquisados, houve agravamento na demora para marcação de consultas. Já para 19%, a superlotação dos hospitais e a falta de leitos foi o principal problema. Realizado pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), que ouviu mil pessoas de 41 cidades gaúchas, a pesquisa deverá embasar a elaboração de estratégias para reduzir os impactos da pandemia no RS.
“O levantamento apresenta subsídios importantes para que possamos, a partir de critérios baseados em evidências científicas, elaborar programas e projetos que revertam o quadro de carências na saúde”, destacou o vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, que representou a autarquia na apresentação dos resultados da pesquisa. O presidente do Conselho, Carlos Isaia Filho, participou do evento de forma on-line.
A pesquisa integra o projeto “O RS Pós-Pandemia”, iniciativa da Assembleia Legislativa que promove debates entre especialistas para discutir pautas relevantes para o estado, como saúde, educação e economia.
O levantamento também revelou que 46,3% dos entrevistados acreditam que, independentemente da pandemia, a falta de médicos é um dos principais problemas da saúde. Para Trindade, essa percepção deve-se à falta de estrutura para o atendimento de qualidade, pois o RS conta com um volume adequado de médicos. “Sem insumos, como medicamentos e equipamentos adequados, os atendimentos não são resolutivos e a percepção dos pacientes é de que o que falta são médicos”, explicou Trindade.
Para o vice-presidente do Cremers, a melhoria do atendimento passa também pela qualificação da formação dos médicos. Estudo do Conselho Federal de Medicina mostra que 79% das faculdades de Medicina do RS apresentam deficiências no ensino, descumprindo critérios básicos de qualidade.
Demanda reprimida
Os entrevistados também demonstraram preocupação com a superlotação dos hospitais, apontada como maior problema por 19% das pessoas, e com o volume de procedimentos eletivos reprimidos, citado por 8,8%. Sobre as ações esperadas dos gestores públicos para qualificar a saúde, as opções mais citadas pelos entrevistados foram melhorar o atendimento por meio da contratação de mais médicos (19,5%) e realizar mutirões para atender a demanda reprimida (15,1%).
Participaram da apresentação dos dados da pesquisa o presidente da AL, deputado Gabriel Souza, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, a deputada estadual e presidente da Comissão de Saúde da AL, Zilá Breintenbach, e a cientista social e política e diretora do IPO, Elis Radmann.
Fotos: Joel Vargas
- Publicado Em Notícias
Sem Comentários
ARTIGO – Convergência para a retomada
terça-feira, 25 maio 2021
por Assessoria de Imprensa
Com a pandemia, sem as atividades que realizamos normalmente, parece que o tempo parou. No entanto, alguns setores, como a saúde, nunca estiveram tão atarefados: a luta diária contra o vírus tornou o trabalho extenuante. Mas é fundamental pensar no futuro (com sorte, próximo) depois da pandemia.
Na saúde – que não se desenvolve separada da economia, do trabalho e da educação -, vemos o preocupante agravamento de doenças e de novas enfermidades decorrentes da covid-19. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), temos cerca de 200 mil diagnósticos represados de câncer, sem falar nas inúmeras cirurgias bariátricas adiadas.
Na minha carreira como cirurgião, nunca operei tantos casos de câncer de cólon e de apendicite aguda com tempo de evolução maior que o usual. Isso acontece tanto pelo medo dos pacientes de procurarem serviços de saúde quanto pelo contingenciamento dos locais para tratamento da covid-19.
O impacto na economia afeta a todos. Muitos desses pacientes passarão a depender exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Os planos privados perderam 283 mil clientes até junho de 2020, conforme números da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Teremos que enfrentar sequelas frequentes nos sobreviventes da covid-19. Pesquisas recentes apontam que a doença provoca acometimentos renais, cardíacos, hepáticos e neurológicos – estes, em cerca de 50% dos diagnosticados. E pessoas que se curaram teriam risco 59% maior de morrer dentro de seis meses após a infecção.
A imunização completa e competente da população, o investimento na saúde, a excelência na formação médica, a criação de estruturas permanentes no Interior e o foco na atenção primária e na prevenção são medidas que podem diminuir a mortalidade e acelerar a convalescença da saúde e da economia. As medidas devem ser tomadas com a participação de todos, para não tornar a pandemia uma crise alimentar, humanitária e política ainda maior.
Precisamos olhar com cuidado para o que a realidade mostra e, a partir da análise dos dados, convergir para uma situação adequada o mais rápido possível.
Cremers e ALRS buscam cooperação técnica para qualificar a Saúde no RS
quinta-feira, 08 abril 2021
por Assessoria de Imprensa
Para qualificar o debate de ações, programas e projetos e subsidiar os parlamentares com evidências científicas que resultem na melhor prestação de serviços médicos à população, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) e a Assembleia Legislativa (ALRS) assinaram Termo de Cooperação Técnica mútua, nesta quinta-feira (8), em ato que foi transmitido por videoconferência.
O documento, assinado pelo presidente da ALRS, Gabriel Souza, e pelo vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, define os termos da cooperação, que deve ocorrer por meio da troca de informações técnicas e científicas, visando ao desenvolvimento institucional e dos recursos humanos. Também busca a promoção de atividades de interesse comum e o oferecimento de subsídios de caráter técnico, com a finalidade de qualificar o atendimento médico.
O presidente da ALRS afirmou que a prioridade do parlamento gaúcho, neste momento, é o combate à pandemia de Covid-19. “Queremos que o Cremers participe dos debates da Assembleia na área da Saúde, subsidiando com informações técnicas, sempre que necessário e pertinente”, explicou.
“Em tempos de pandemia, dedicamos bastante tempo ao combate a notícias falsas na área da Saúde. Acredito que esta cooperação institucional vai contribuir para a melhor prestação de serviços e para a gestão pública”, disse Trindade. O vice-presidente do Cremers ainda alertou para a necessidade de atenção ao número de doenças represadas em função da pandemia. As estimativas apontam que cerca de 200 mil casos de câncer deixaram de ser diagnosticados desde março de 2020.
O Cremers vai disponibilizar as Câmaras Técnicas da autarquia para auxiliar em questões sanitárias especializadas, prestando informações e esclarecimentos à ALRS. Dando o primeiro passo para a cooperação mútua, o presidente Gabriel Souza convidou o Cremers para participar do debate sobre a Importância da Vacina na Economia, que será promovido no dia 19 deste mês.
Também participaram do ato de assinatura o deputado Pepe Vargas, da Comissão de Representação Externa de Acompanhamento do Processo de Imunização contra a Covid-19 no RS, e José Luiz Pedrini, conselheiro do Cremers, além de deputados que acompanharam a cerimônia de forma virtual.
Fotos: Joel Vargas/ALRS
Nota de repúdio
sexta-feira, 26 fevereiro 2021
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta repúdio às declarações do vereador Idenir Cecchim em relação ao trabalho desenvolvido pela diretora-presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Nadine Clausell, no combate à pandemia de Covid-19.
Os comentários desabonadores, divulgados pela imprensa na quarta-feira (24), mostram não apenas desrespeito à seriedade da profissional frente a uma instituição reconhecida pela qualidade, pela segurança e pela excelência na pesquisa e na educação médica, como amplo desconhecimento a respeito da gestão e da estrutura do HCPA e da gravidade da situação que o sistema de Saúde enfrenta.
O Cremers, atento a manifestações que venham a desacreditar profissionais da Medicina de reconhecida atuação em sua área, não vai tolerar tais práticas em qualquer hipótese.
Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2021.
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers)
- Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
CREMERS PARTICIPA DE REUNIÃO DO COE/RS
terça-feira, 29 dezembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, e o ouvidor Fabiano Nagel participaram, nesta terça (29), de reunião do Centro de Operações de Emergência (COE/RS) para colaborar no alinhamento das ações de monitoramento da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Junto a órgãos estaduais e demais entidades, o Cremers contribuiu para a avaliação de procedimentos eletivos nos hospitais gaúchos no período atual da pandemia. A reunião foi realizada pela Secretaria da Saúde do Estado.
Entre as entidades, participaram representantes do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS); da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul; da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS; do Ministério Público; do Sindicato Médico do RS; do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, entre outros.
Artigo – A retomada da saúde
quarta-feira, 30 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
A pandemia do novo Coronavírus ainda é uma realidade no Brasil. É correto que todo o sistema de saúde tenha sido dedicado ao combate e ao tratamento da Covid-19, para que, lutando uma batalha de cada vez, os recursos pudessem ser otimizados. No entanto, a reabertura dos serviços de saúde ao atendimento de outras doenças é inevitável. Para isso, é importante que os gestores foquem em alguns pontos para realizar esse processo da forma mais segura e eficiente possível. Agora, a palavra de ordem é planejar.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, mais de 70 mil casos de câncer deixaram de ser diagnosticados desde o início da pandemia. Muitos pacientes deixaram de procurar seus médicos e serviços de saúde por medo da contaminação. Quando esses pacientes receberem seus diagnósticos, já terão um quadro mais agravado, de tratamento mais difícil, e o desafio será ainda maior.
Somado a isso, o fato de que entre 70% e 80% das cirurgias eletivas foram remarcadas nesse período aponta para um represamento de procedimentos. Esses procedimentos concorrerão com outros quando precisarem ser realizados, sobrecarregando os centros cirúrgicos e as equipes. Foi importante reduzir o afluxo de pessoas aos hospitais por procedimentos que podiam esperar, mas até quando? Certamente, veremos muitos quadros deteriorados, e algumas cirurgias demorarão ainda mais: urgências e emergências passarão na frente, assim como casos mais graves.
Além disso, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde perderam 283 mil clientes até junho deste ano. Todos esses pacientes passarão a contar apenas com o Sistema Único de Saúde (SUS). Outro reflexo crucial da crise econômica gerada pela pandemia é a queda na arrecadação dos impostos que sustentam os hospitais públicos e filantrópicos, dificultando a prestação de atendimento.
Esses pontos devem estar de forma central no escopo dos gestores que planejam a reabertura. Teremos que enfrentar um aumento de demanda em um sistema que já vive em colapso há anos.
Eduardo Neubarth Trindade
Doutor em Medicina, professor universitário e vice-presidente do Cremers
Cremers alerta para queda nas doações de órgãos durante a pandemia de Covid-19
terça-feira, 22 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O número de transplantes realizados no Rio Grande do Sul em 2020 registra queda devido à pandemia de Covid-19. A Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, vinculada à Secretaria Estadual da Saúde (SES), sinaliza o crescimento da fila de espera por doações de órgãos e tecidos, que registrou, até agosto, 1.599 pacientes. A campanha ‘De Setembro a Setembro’, lançada em parceria com o Cremers e outras entidades, incentiva o debate sobre a importância de estimular as famílias a conversarem sobre o tema, não apenas em setembro, mas em todos os meses do ano.
Os indicadores mostram queda maior no número de transplantes de coração, pulmão, pâncreas e córneas. O Sistema Único de Saúde (SUS), onde é realizado grande parte dos transplantes, alerta para a redução no número de doadores efetivos, passando de 23% a 11%, de janeiro a agosto de 2020, respectivamente.
O Cremers atua como parceiro na divulgação de campanhas para alertar as famílias sobre a importância de se declarar doador ainda em vida. Reitera que a capacitação dos médicos para diagnosticar corretamente a morte encefálica (requisito para a doação de órgãos) é fundamental.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, José Huygens Parente Garcia, a redução no número de transplantes por medo da Covid-19 está provocando até mesmo um aumento da demanda por hemodiálise. De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes, Sandra Coccaro, é preciso trabalhar a informação, desmitificar questões referentes à doação e sensibilizar a população por meio do diálogo.
A Associação Brasileira de Transplantes disponibiliza no site os principais Centros de Transplantes do RS (https://bit.ly/2ZR7c7g). Seja um doador!
- Publicado Em Coronavírus, Notícias
Audiência pública discute casos de agressão contra profissionais da saúde
quarta-feira, 12 agosto 2020
por Assessoria de Imprensa
O presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho, participou, na manhã desta quarta-feira (12), de audiência pública realizada em ambiente virtual pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, para expor as agressões sofridas por profissionais de saúde no exercício de suas funções como reflexo da desinformação.
O debate foi proposto pelo vice-presidente da comissão, deputado Dr. Thiago Duarte, tendo como propulsor o caso da médica Scilla Lazzarotto, agredida pelo marido de uma paciente durante atendimento na rede pública, em Pelotas.
O presidente afirmou que o problema já preocupava o Cremers há algum tempo e que não se restringe ao atendimento obstétrico. “A maior violência sofrida pelo médico hoje é a falta de suporte, que faz com que os atendimentos não sejam revestidos da qualidade que se gostaria”, considerou. Outra violência, segundo ele, é a carga de trabalho excessiva que impede uma relação médico-paciente adequada. “O paciente procura o médico em busca de ajuda, não pode haver violência”, disse. “Quando isso acontece, significa que todo atendimento está com problema”.
Cremers manifesta apreensão pela falta de medicamentos no atendimento de pacientes graves
sexta-feira, 03 julho 2020
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) reitera extrema preocupação, manifestada no início do mês de junho, pelo desabastecimento de medicamentos sedativos, anestésicos e outros, utilizados em ambiente hospitalar para tratamento de pacientes com Covid-19 e demais casos graves.
A falta dessas medicações na saúde pública e privada aponta para um colapso na assistência, uma vez que atendimentos e procedimentos em pacientes críticos estão sendo suspensos, o que configura desassistência à população e agravo à saúde.
Diante da relevância desse tema, o Cremers está em contato com Diretores Técnicos de hospitais e unidades de saúde para conhecer a real situação e identificar os medicamentos necessários, e seguir pressionando as Secretarias Municipais e Estadual e o Ministério da Saúde para imediata solução e retomada dos atendimentos.
O Cremers alerta a classe médica que, na indisponibilidade desses insumos, denuncie junto ao Cremers e às autoridades sanitárias, e não coloque em risco seus pacientes, devido à falta de medicações ideais para o ato médico.
A falta de medicamentos não ocorre somente no Rio Grande do Sul. O Cremers, junto às autoridades sanitárias, busca a regularização do fornecimento de medicações para sedação e anestesia, com foco no tratamento de pacientes em estado crítico.
- Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
Vice-presidente do Cremers participa de videoconferência com gabinete de enfrentamento da Covid-19
quinta-feira, 18 junho 2020
por Assessoria de Imprensa
O vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, participou, na tarde de quarta-feira (17), de videoconferência com o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, e especialistas das áreas da saúde e educação para avaliar o atual cenário, projeções e estratégias para conter a disseminação do novo Coronavírus. Segundo Trindade, as medidas de isolamento social são severas e duras, mas necessárias. “A curva e as projeções mostram crescimento do número de casos e de ocupação de leitos de UTIs”, ponderou.
Marchezan apresentou a situação epidemiológica da capital e reforçou que, desde o início da pandemia, a prefeitura optou por tomar decisões baseadas na velocidade de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva. No início da noite de quarta, dos 612 leitos de UTI de Porto Alegre, 506 (82,5%) estavam ocupados e 81 deles (13%) eram por pacientes em tratamento de Covid-19. “Não vamos aceitar que pessoas venham a falecer por falta de leitos de UTI”. Não desejamos chegar ao lockdown e, por isso, estamos tomando medidas para diminuir a circulação de pessoas. São medidas tristes, mas necessárias”, enfatizou o prefeito.
A diretora-presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Nadine Clausell, ressaltou a necessidade de a população entender seu papel e fazer o distanciamento social. “O vírus é agressivo e o impacto, muito grande. Os pacientes contaminados com o novo Coronavírus ficam muito tempo na UTI e exigem muito da estrutura hospitalar”, explicou a médica. Ela destacou que cerca de 50 profissionais do hospital estão afastados devido à doença e que alguns foram contaminados comunitariamente. “Não temos equipe, é muito difícil conseguir profissionais. O hospital está abrindo chamamento para voluntários”, disse Nadine.
“As medidas individuais funcionam, mas precisamos mais do que isso. Precisamos de medidas populacionais. Temos inúmeros estudos que demonstram o poder de intervenções populacionais. Os países que realmente controlaram o Coronavírus, como a Nova Zelândia, também tiveram fortes medidas nesse sentido”, afirmou Bruce Duncan, epidemiologista e professor de Medicina da Ufrgs.
O também professor da universidade, Álvaro Krüger Ramos, defendeu que as ações adotadas por Porto Alegre são eficientes do ponto de vista de controle da situação. Afirmou que, devido a elas, hoje, o município é a quarta capital com o menor número de óbitos do Brasil.
De acordo com Ramos, a colaboração da sociedade, evitando aglomerações e adotando medidas de higiene, é fundamental para frear a proliferação do vírus. “A comunidade tem que entender a sua participação, pois sem isso não vamos conseguir barrar a doença”, completou.
Também participaram da reunião o secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer; adjunto, Natan Katz; e o secretário municipal extraordinário de Enfrentamento ao Coronavírus, Bruno Miragem.
Com informações da Assessoria de Comunicação da PMPA.
- Publicado Em Notícias
- 1
- 2