Cremers notifica o Hospital Nossa Senhora das Graças após vistoria de fiscalização.
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Mais de 2,4 mil exames já foram requisitados por meio da ferramenta on-line do Cremers
Desde dezembro de 2020, está disponível aos médicos registrados no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) a possibilidade de solicitar exames por meio da plataforma de emissão de receitas e atestados on-line da autarquia federal. O profissional, ao entrar no Espaço do Médico no site cremers.org.br, pode acessar a aba dedicada para a solicitação de exames médicos e enviar o documento eletrônico aos pacientes de forma automatizada. Em menos de 30 dias de uso, a seção já possibilitou a emissão de mais de 2,4 mil requisições.
A ferramenta on-line, lançada em abril de 2020, foi criada para facilitar a emissão de receitas e atestados médicos a distância e contribuir com as medidas sanitárias necessárias ao combate à pandemia de Covid-19. Em um ano de uso da plataforma, os médicos emitiram cerca de 500 mil documentos. A partir de 17 de dezembro, o Cremers possibilita também a requisição de exames em área exclusiva e semelhante às outras funcionalidades da ferramenta. Não há número limite de exames que podem ser incluídos em um único documento.
“Os médicos já utilizavam a plataforma para solicitação de exames em receituário normal, uma prática que é comum nos consultórios. Por isso, pensando em aprimorar a ferramenta e beneficiar ainda mais pacientes, criamos uma seção exclusivamente dedicada a isso”, destaca o presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho.
De acordo com o vice-presidente do Conselho, Eduardo Neubarth Trindade, o aprimoramento “é mais uma medida para beneficiar toda a população. A emissão de documentos a distância evita o deslocamento desnecessário e facilita o dia a dia de médicos e pacientes neste momento de pandemia”.
Saiba como solicitar exames pela ferramenta:
- O médico acessa o Espaço do Médico com usuário e senha. Entra em Serviços > Atestado e Receituário.
- Preenche os documentos com o e-mail do paciente e os demais dados. O nome e o CRM do médico são inseridos automaticamente, junto com a data atualizada.
- A requisição é enviada por e-mail ao paciente, que pode imprimir ou apresentar digitalmente no laboratório ou unidade de Saúde.
- A comprovação pode ser feita no site do Cremers por meio do código validador ou Código QR que consta no documento.
LEIA AQUI O MANUAL COM INSTRUÇÕES PARA USO DA FERRAMENTA
Receitas, atestados e requisições comprovadas
Após a solicitação do exame realizada pelo médico no portal do Cremers, o paciente pode imprimir ou apresentar o documento digitalmente ao laboratório ou unidade de Saúde de sua preferência.
A autenticidade dos documentos emitidos pela ferramenta é comprovada no portal do Cremers, em servicos.cremers.org.br/crvirtual-prescricao/#/validador, com o código de validação que consta no documento.
Para esclarecer dúvidas, entre em contato pelo telefone (51) 3300-5400.
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Especialização em Nefrologia está com inscrições abertas
A Fundação Pró-Rim, especializada em diálise e transplante renal, está com inscrições abertas para o Programa de Especialização Médica em Nefrologia para 2021. O processo seletivo será realizado on-line, e as inscrições podem ser feitas até o dia 22 de janeiro.
O programa oferece as modalidades de Especialização em Nefrologia e Especialização em Clínica Médica e Nefrologia. As vagas são para a clínica de Joinville (SC). O programa, certificado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), disponibiliza três vagas de residência.
O curso garante pontuação suficiente para a realização da prova de título de especialista pela SBN.
A inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da Pró-Rim: www.prorim.org.br
Informações: jessica.freitas@prorim.org.br ou (47) 3431-3863, com Jessica.
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PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM BIOÉTICA
O Programa de Doutoramento em Bioética da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), em Portugal, está com inscrições abertas. O processo seletivo, fruto de convênio entre a FMUP e o CFM, oferece 30 vagas para médicos brasileiros com diploma reconhecido pelo MEC e inscrição em qualquer CRM do Brasil.
As inscrições vão até o dia 17 de janeiro, e o ingresso será através de avaliação de monografia e currículo Lattes.
Mais informações em https://doutorado.cfm.org.br/
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CREMERS PARTICIPA DE REUNIÃO DO COE/RS
O vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, e o ouvidor Fabiano Nagel participaram, nesta terça (29), de reunião do Centro de Operações de Emergência (COE/RS) para colaborar no alinhamento das ações de monitoramento da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Junto a órgãos estaduais e demais entidades, o Cremers contribuiu para a avaliação de procedimentos eletivos nos hospitais gaúchos no período atual da pandemia. A reunião foi realizada pela Secretaria da Saúde do Estado.
Entre as entidades, participaram representantes do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS); da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul; da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS; do Ministério Público; do Sindicato Médico do RS; do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, entre outros.
Vacinas não alteram DNA e nem são feitas de bebês abortados; veja alguns dos principais mitos sobre a imunização*
*Reprodução da Agência Lupa.
Neste final de ano, alguns países iniciaram a aplicação de vacinas contra a Covid-19, e o início da vacinação no Brasil pode começar nos primeiros meses de 2021. Apesar do otimismo por parte de muitos que enxergam na vacinação em massa o início do fim da pandemia, algumas pessoas preferem compartilhar peças de desinformação que buscam confundir o público sobre esse assunto. Desde o começo da pandemia, a Lupa publicou mais de 70 matérias com informações sobre o desenvolvimento de vacinas, e que desmentiram boatos e teorias da conspiração sobre sua fabricação. Reunimos a seguir alguns dos principais mitos que circularam nas redes:
Vacinas da Covid-19 podem alterar o DNA das pessoas?
As vacinas não conseguem alterar o DNA ou o material genético das pessoas. Esse, juntamente com a teoria conspiratória de que podem criar seres humanos geneticamente modificados, foi um dos boatos mais disseminados durante a pandemia de Covid-19. Alguns laboratórios estão desenvolvendo imunizantes que usam plataforma de DNA ou de RNA, mas isso não significa que essa técnica interfira no código genético humano.
A microbiologista Natália Pasternak, referência no Brasil em vacinas, assegura que vacinas genéticas são seguras porque o RNA sequer consegue entrar no núcleo da célula onde está o nosso material genético, ou seja, onde está o nosso DNA. “O RNA será lido no citoplasma da célula, depois transformado em uma proteína do vírus e essa proteína, então, será apresentada para o sistema imune. O RNA, após a produção da proteína, é rapidamente degradado”, explica. Essa foi, inclusive, uma das dificuldades de se produzir esse tipo de vacina, porque é preciso fazer com que o RNA dure tempo suficiente dentro da célula para fazer o seu trabalho. “RNA é uma molécula que será rapidamente degradada, não consegue entrar no núcleo. Não tem a menor possibilidade de alterar o nosso DNA”.
Vacinas usam células de bebês abortados?
Alguns tipos de vacina, como as que usam vírus inativado ou atenuado em sua formulação, assim como as desenvolvidas a partir de vetores virais, utilizam culturas de células para cultivar os vírus que posteriormente serão “mortos”, ou seja, inativados. Essa é uma prática comum, explica o professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Aguinaldo R. Pinto. Isso porque os vírus são um parasita intracelular, o que quer dizer que eles não “existem” sozinhos, ou seja, precisam crescer dentro de uma célula.
Essas células tanto podem ser de origem animal ou vegetal. Alguns laboratórios também usam culturas celulares desenvolvidas a partir de embriões para testar ou produzir medicamentos, vacinas e outros produtos. Como já explicado pela Lupa, uma delas, conhecida como HEK-293, foi criada em 1972 a partir de células renais de um feto abortado nos Países Baixos. Outra, o PER.C6, foi feita em 1985, no mesmo país, a partir de células da retina. As duas foram criadas pelo cientista holandês Alex van der Eb.
“Era uma cultura de células que foi feita a partir de um único embrião. E desde essa data, essa cultura de células é replicada e perpetuada em laboratório”, explica a microbiologista Natália Pasternak. Isso quer dizer que, embora essa cultura tenha origem num embrião humano, não significa que para cada vacina seja preciso um novo embrião.
“Além disso, as culturas de células são usadas apenas para cultivar o vírus, portanto nada da cultura celular está presente na formulação vacinal. Ela é cultivada apenas para crescer o vírus. Depois de multiplicado, esse vírus será purificado e inativado. E é o vírus inativado que vai na formulação vacinal, não as células”, afirma Natália.
Exemplo desse tipo de vacina é o que está sendo desenvolvido pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e testada no Brasil. Os pesquisadores divulgaram no dia 8 de dezembro que os resultados da fase 3 de testes clínicos tiveram 70% de eficácia.
Vacinas podem injetar nanorrobôs e roubar dados biométricos?
Não existem imunizantes com nanorrobôs introduzidos entre os que estão em estudo clínico para a Covid-19, nem mesmo entre os que já estão em uso para outras doenças. De acordo com a microbiologista e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, Natália Pasternak, essa tecnologia sequer existe. Por meio de um áudio no WhatsApp, ela explicou que para que imunizantes pudessem conter em sua formulação qualquer elemento além do que é devidamente especificado, ou seja, a vacina em si ou a estrutura necessária para carregar essa vacina para dentro da célula, muitas pessoas teriam que ser corrompidas.
“Vacinas são testadas por laboratórios de pesquisa, laboratórios farmacêuticos. Depois são verificadas por comitês independentes e agências reguladoras. Trata-se de uma quantidade enorme de órgãos independentes, que não se conversam e que não têm conflitos de interesse com a farmacêutica responsável que produz. Então mesmo supondo que fosse possível, numa teoria da conspiração de outro mundo, corromper todos esses órgãos, a gente ainda teria que criar essa tecnologia, que ainda não existe”, afirmou.
Como já foi explicado pela Lupa, o que existem, na verdade, são vacinas em desenvolvimento baseadas em nanotecnologia, a exemplo da que está sendo estudada pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo (USP). Essas vacinas, entretanto, estão relacionadas às proteínas e não com nanorrobôs. Neste caso, proteínas do vírus são montadas em nanopartículas, estruturas muito pequenas, que se parecem com o vírus, e que podem levar a uma resposta imune mais forte.
Vacinas contêm microchip que permite controle externo a partir de antenas 5G?
A tecnologia 5G esteve no centro de teorias da conspiração sobre a Covid-19 este ano. Um levantamento feito pela Lupa em junho mostrou que nos primeiros seis meses de 2020, pelo menos 116 publicações envolvendo os dois assuntos foram desmentidas por plataformas de checagens de 37 países.
Da mesma forma que é improvável que um microrrobô seja introduzido em uma vacina, o mesmo raciocínio vale para o microchip. Embora a técnica de implante de microchips seja conhecida, ela é usada apenas em animais domésticos, como dispositivo de identificação. “É uma tecnologia biológica que existe e é usada. Funciona por radiofrequência e serve como um identificador. Portanto, não é algo tão pequeno que pudesse ser infiltrado numa formulação vacinal sem que alguém percebesse”, observa a microbiologista Natália Pasternak.
Em relação ao controle via 5G, a professora Kalinka Castelo Branco, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, já explicou em uma checagem da Lupa que não é possível controlar seres humanos por meio de microchips usando a tecnologia 5G. “A tecnologia 5G é só uma outra forma [em comparação com o 4G, por exemplo] de transmitir os dados. Não tem relação nenhuma com a vacina ou com os chips”, disse a professora.
Acesse aqui a publicação original.
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Cremers discute transferência de pacientes de alta complexidade em audiência pública
No último dia 21, a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa promoveu uma audiência pública para tratar da transferência de pacientes para hospitais de alta complexidade em Porto Alegre. O presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho, representou a entidade na reunião virtual, conduzida pelo vice-presidente da comissão, deputado Dr. Thiago (DEM).
A crescente lista de espera de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada motivou o debate. Segundo o deputado Gabriel Souza (MDB), cerca de 60 mil pessoas aguardam atendimento para outras doenças que não sejam a Covid-19.
O presidente Carlos Isaia Filho chamou a atenção para a dificuldade de diálogo entre as secretarias de saúde de municípios do interior, da Capital e do Estado. Classificou como “inadmissível” a redução de leitos em três hospitais, no meio de uma pandemia, em um momento em que estavam ainda com uma curva elevada.
Os representantes do Governo do Estado – entre eles, a secretária da Saúde Arita Bergmann – relembraram o número de leitos criados e a organização do sistema de saúde gaúcho desde o início da pandemia. Afirmaram, no entanto, que o Estado não pode contratar serviços do SUS em hospitais de municípios com gestão plena, como é o caso de Porto Alegre, e que pediu explicações à gestão municipal sobre o fechamento de leitos em vários hospitais, mas não obteve resposta.
Com informações da Agência de Notícias ALRS.
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NOTA DE PESAR
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta pesar pelo falecimento do médico Ivo Abrahão Nesralla. O cardiologista foi pioneiro na área de cirurgia e transplantes cardíacos, organizou o primeiro Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e dirigiu o Instituto de Cardiologia do RS por longos anos. Seu trabalho junto à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e à cultura da cidade também é digno de admiração.
O professor Nesralla deixa, como legado, uma visão inovadora para a Medicina e o exemplo do trabalho incansável pelo bem do paciente.
O Cremers estende suas condolências aos familiares, amigos e colegas de Ivo Nesralla.
Dr. Carlos Isaia Filho
Presidente do Cremers
Porto Alegre, 16 de dezembro de 2020.
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Artigo – Inovar é preciso
É em momentos de crise que a criatividade costuma florescer de maneiras inesperadas. Com a pandemia de uma doença nova e desconhecida, os médicos foram obrigados a adotar soluções inéditas para tratar seus pacientes. Neste sentido, o Cremers se orgulha de ter sido o pioneiro, em todo o Brasil, a oferecer uma das ferramentas mais utilizadas pelos médicos nessa nova rotina: uma plataforma de emissão e autenticação de receituários e atestados médicos.
Desde sua implantação, em abril, mais de 450 mil receitas e 45 mil atestados médicos foram emitidos através da plataforma, planejada e implementada em parceria com o Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS). Essa inovação promoveu mais facilidade e segurança não apenas para os médicos, mas, principalmente, para os pacientes. A emissão eletrônica dos documentos evitou deslocamentos desnecessários, diminuindo a exposição ao vírus e respeitando o distanciamento social. Além disso, a tecnologia garante mais segurança na dispensação de medicamentos e na confirmação de veracidade de atestados médicos, evitando fraudes e mau uso de medicação.
O sistema está consolidado, e é frequentemente elogiado pelos profissionais. Agora, o Cremers busca ampliar o serviço a pacientes que necessitam de outros tipos de medicamentos. Dessa forma, pretendemos não apenas oferecer ainda mais praticidade ao trabalho dos médicos e à vida dos pacientes, mas cumprir nosso mais importante papel social: a defesa da boa Medicina, praticada com ética, responsabilidade e segurança. A perspectiva da quantidade de vidas que podem ser salvas com essa tecnologia é extremamente animadora.
Ninguém desejava – muito menos, os médicos – que uma pandemia acontecesse. Mas mesmo essa crise, que tantos danos já causou e tantas vidas já ceifou, pode deixar um legado positivo. A emissão eletrônica de documentos médicos tão necessários e tão presentes em nosso dia a dia nos fez ultrapassar nossas limitações e entender que inovar, mais do que necessário, é sempre possível e está ao nosso alcance.
Eduardo Neubarth Trindade
Vice-presidente do Cremers
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Associação de Psiquiatria emite nota de esclarecimento em relação às políticas públicas em saúde mental
A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou nota, no dia 7 de dezembro, contra informações veiculadas a respeito de reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em que foram discutidas mudanças no atendimento na área de saúde mental que seriam realizadas pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o documento, a ABP afirma que informações inverídicas foram divulgadas sobre o posicionamento da associação relacionadas à “extinção” de portarias relacionadas à saúde mental no Brasil e o fechamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e residências terapêuticas.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) informa ter conhecimento sobre a manifestação. Nessa quinta-feira (10), o Conselho Federal de Medicina (CFM) também manifestou-se em congruência da nota da ABP, em defesa da nova Política de Saúde Mental votada em 2017 na Comissão de Intergestores Tripartite do Sistema Único de Saúde.
Leia na íntegra o documento da ABP:
Nota de esclarecimento: fake news e revogação das portarias relacionadas à Saúde Mental
A Diretoria da ABP vem a público revelar sua surpresa e indignação pelas informações veiculadas em reunião realizada pela Câmara Técnica do CONASS. Na reunião, foram feitas afirmações sobre mudanças na área de saúde mental que seriam realizadas pelo Ministério da Saúde, descritas como “extinção” de todas as portarias relacionadas à Saúde Mental, e apoio da ABP ao fechamento dos CAPS, das Residências Terapêuticas, causando dificuldades de assistência às pessoas com transtornos mentais.
O documento apresentado pelo CONASS relaciona a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Tais informações são inverídicas e têm sido divulgadas irresponsavelmente. Além disso, depreciam o nome da Associação que, ao contrário, tem em suas diretrizes publicadas em parceria com outras instituições – ABIPD, SBNp, AMB, FENAM e CFM – uma proposta de modelo em assistência em saúde mental muito diferente dessas afirmações e apresentadas a todos.
A ABP defende a nova Política Nacional de Saúde Mental, votada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) do SUS, com representação dos governos federal, estaduais e municipais, publicada em dezembro de 2017 por meio da Resolução CIT Nº 32/201 e da Portaria MS Nº 3.588/2017. Vale ressaltar que tais mudanças, que completam três anos agora, precisam ser amplamente implementadas para que a desassistência aos pacientes com transtornos mentais, fruto de ideologias irresponsáveis, seja finalizada em nosso país.
Em relação aos áudios, vídeos montados e às notícias falsas, a Associação Brasileira de Psiquiatria informa que já estão sendo adotadas as medidas jurídicas cabíveis buscando a responsabilização legal dos responsáveis.
Confira esclarecimento do CFM clicando AQUI.
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