Certificação digital será obrigatória a partir de 2 de novembro
A partir do dia 02 de novembro, a plataforma de emissão de receitas, atestados e solicitação de exames do Cremers só poderá ser utilizada exclusivamente com o certificado digital do médico. A medida, prevista na Resolução CFM Nº 2.299/2021, visa a garantir mais segurança aos documentos médicos.
O uso de certificação digital já é uma prática cotidiana nas profissões, pois assegura a validade jurídica dos atos eletrônicos. Por isso, o Cremers disponibiliza gratuitamente a certificação digital oferecida pelo CFM.
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Cremers pelo RS: diretoria intensifica ações pelo interior do Estado
Uma das premissas da presidência do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) é estar cada vez mais próxima dos médicos do interior. Por isso, ao longo do primeiro semestre, esteve presente em diversas cidades gaúchas. De fevereiro a junho deste ano, a diretoria do Cremers percorreu 1.470 quilômetros pelo Rio Grande do Sul, visitando cidades como Pelotas, Rio Grande, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
Visitas em hospitais, clínicas médicas, reuniões com prefeitos municipais, secretários de saúde, médicos e representantes de entidades de classe, fizeram parte das agendas da comitiva. “O objetivo é conhecer as instalações de saúde dos municípios, o corpo clínico dos hospitais, ouvir a direção das instituições e os médicos, entender a realidade de cada região, para que seja possível apoiar as reivindicações e as necessidades da categoria médica, sempre prezando pela ética e a prática da boa Medicina”, destaca o presidente do Cremers, Carlos Sparta.
O vice-presidente do Cremers, Marcelo D’Avila, por morar em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, vivencia diariamente a rotina de médico do interior do estado, e destaca o deslocamento da equipe administrativa do Conselho para realizar o cadastro dos médicos recém-formados como uma das atividades mais significativas no interior: “A ida de parte da equipe da Secretaria Operacional até municípios como Passo Fundo e Santa Maria para realizar o registro primário, faz com que os médicos recém-formados possam ter atendimento nos municípios onde se formaram, ao invés de precisar se deslocar até Porto Alegre”, explica.
Outro ganho recente para os médicos do interior, segundo o vice-presidente, é a resolução do Cremers que regulamenta o exercício da medicina para os médicos fronteiriços. O documento permite que médicos de nacionalidade brasileira que residem nas cidades de fronteira com o Uruguai atuem no país vizinho sem a necessidade de revalidação do diploma.
Capacitações – Com um olhar cada vez mais voltado para a classe médica que reside no interior, o Cremers irá disponibilizar, ao longo do segundo semestre deste ano, capacitações gratuitas em diferentes cidades gaúchas. Serão quatro cursos oferecidos, com ênfase em atendimentos de pacientes com trauma, atendimento pré-hospitalar, reconhecimento e tratamento precoce da parada cardiorrespiratória, e abordagem sistemática do paciente pediátrico crítico. As aulas acontecerão ao longo do segundo semestre nos municípios de Porto Alegre, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Pelotas, Ijuí, Uruguaiana, Rio Grande, Santa Maria, Caxias do Sul e Passo Fundo. As datas e detalhes dos cursos serão divulgados em breve.
Delegacias seccionais – Além de Porto Alegre, o Cremers possui seis delegacias seccionais, em Pelotas, Caxias do Sul, Ijuí, Novo Hamburgo, Passo Fundo e Santa Maria. O objetivo é facilitar ao médico o acesso aos serviços prestados pelo Conselho. Nestes municípios, os médicos têm a oportunidade de serem atendidos presencialmente pelos delegados seccionais, representantes da autarquia nestas cidades. Além de manter o registro atualizado dos médicos da região, as delegacias também auxiliam fornecendo informações como registro de pessoas físicas, jurídicas e qualificação de especialistas. Confira o endereço, telefone e horário de atendimento de cada uma delas aqui.

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Cremers abre seleção para cursos gratuitos em Uruguaiana, Pelotas e Rio Grande
O Cremers deu início a um projeto de educação médica continuada com cursos gratuitos para os médicos gaúchos. Já está aberto o edital de seleção para interessados em fazer o Curso de Advanced Cardiovascular Life Support (ACLS) da American Heart Association (AHA).
A capacitação abordará o reconhecimento e tratamento precoce da parada cardiorrespiratória, apresentando desde medidas de suporte básico de vida (SBV) até o suporte avançado de vida cardiovascular (SAVC).
Nesta primeira etapa, os módulos serão realizados nos municípios de Uruguaiana, Pelotas e Rio Grande. As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de agosto. O sorteio eletrônico será realizado no dia 29 de agosto, com transmissão ao vivo pelas redes sociais do Cremers.
Ao longo do ano, as cidades de Santa Maria, Ijuí, Passo Fundo, Caxias do Sul, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Porto Alegre e Novo Hamburgo também receberão cursos semelhantes. O objetivo dessa iniciativa é levar qualificação profissional a médicos em todos os pontos do estado, ressaltando o papel educativo do Cremers.
CONFIRA AQUI O EDITAL DA PRIMEIRA FASE E INSCREVA-SE
URUGUAIANA, TURMA – A: ACESSE AQUI
PELOTAS, TURMA – B: ACESSE AQUI
RIO GRANDE, TURMA – C: ACESSE AQUI
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Estado publica protocolo de prevenção e manejo da hemorragia puerperal
A Secretaria da Saúde do RS publicou o Protocolo Estadual de Prevenção e Manejo da Hemorragia Puerperal, que define medidas para prevenir e conter esses casos. A hemorragia puerperal ou pós-parto (HPP) ocorre em 5 a 10% das gestações e é a principal causa de morte materna no mundo.
O documento, aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite/RS, deve ser utilizado em todas as maternidades vinculadas à Rede Materno Infantil no estado. O Protocolo sublinha que a avaliação e a ação adequadas na suspeita de hemorragia são fatores importantes para prevenção dos casos.
O texto ainda apresenta as principais causas de hemorragia puerperal, estratégias de manejo medicamentoso, cirúrgico e não-cirúrgico e o material que deve compor a caixa de emergência hemorrágica.
O Protocolo Estadual de Prevenção e Manejo da Hemorragia Puerperal pode ser consultado aqui.
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Cremers demonstra preocupação com aumento de casos de Monkeypox no RS
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) acompanha com preocupação o aumento no número de casos de Monkeypox no Rio Grande do Sul. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/RS) na última quarta-feira (17), já são 54 casos confirmados e 230 em investigação no Estado. As infecções estão distribuídas em 19 municípios gaúchos, sendo que Porto Alegre concentra o maior número de casos.
A Monkeypox é uma doença de importância para a saúde pública global, sendo endêmica nos países da África Ocidental e Central. No Brasil, o Ministério da Saúde declarou transmissão comunitária da doença (quando não há como definir uma cadeia de transmissão do vírus). Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele ou mucosa de pessoas infectadas, secreções respiratórias ou objetos contaminados. “Pacientes com suspeita ou confirmação de monkeypox devem ser orientados quanto ao isolamento domiciliar e a evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como toalhas, lençóis, roupas, copos e talheres”, esclarece o presidente do Cremers, Carlos Sparta.
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais. “É muito importante que os médicos saibam identificar as lesões e considerem a possibilidade da doença”, afirma Sparta. Outros sintomas são febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dores musculares e falta de energia.
Na última semana, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) publicou alerta epidemiológico, reforçando as medidas a serem adotadas pelos serviços de saúde. Os profissionais de saúde devem notificar imediatamente os casos suspeitos às respectivas secretarias municipais de Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES), coletar amostras para confirmação diagnóstica em laboratório, realizar o rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito, além de isolar o paciente. O isolamento deverá ser imediato e até o desaparecimento completo das lesões (cerca de 2 a 3 semanas, ou até 21 dias).
Confira aqui a nota técnica publicada pela Anvisa, com orientações para prevenção e controle da Monkeypox nos serviços de saúde.
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Cremers percorre mais de 18 mil quilômetros em vistorias pelo Rio Grande do Sul
O Departamento de Fiscalização (Defis) do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) percorreu 18.488 quilômetros ao longo do primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, mais de 100 vistorias foram realizadas em instituições de saúde de diversas cidades gaúchas, como Rio Grande, Caxias do Sul e Uruguaiana.
As vistorias seguem padrão determinado pelo Conselho Federal de Medicina, sendo verificados aspectos como segurança dos profissionais de saúde e pacientes, condições de iluminação e ventilação dos ambientes e esterilização dos materiais. “O departamento de fiscalização vistoria hospitais, ambulatórios, clínicas e demais instituições de saúde, tanto de caráter público quanto privado, a fim de saber se as condições são favoráveis ao exercício da profissão”, explica o coordenador do setor, Geraldo Jotz.
As atividades são realizadas pelos médicos fiscais, que verificam a assistência médica prestada pelos serviços, e se estão de acordo com a atividade a que se destinam. “O Conselho está atento ao funcionamento dos estabelecimentos de saúde do Rio Grande do Sul, atuando com o objetivo de garantir condições de infraestrutura e humanas necessárias para a prática da boa medicina”, finaliza o coordenador.
Confira o ranking das dez cidades mais visitadas pelo Cremers no primeiro semestre:
- Rio Grande;
- Porto Alegre;
- Canoas;
- Caxias do Sul;
- São Leopoldo;
- Pelotas;
- Capão da Canoa;
- Viamão;
- Uruguaiana;
- Osório.

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Acupuntura e psiquiatria são temas de mais uma edição do curso de Atualização Científica
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) realizou, em parceria com a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), mais uma edição do curso de Atualização Científica. A capacitação aconteceu no último sábado (13), no auditório do Conselho, em formato híbrido (on-line e presencial).
A edição contou com 189 inscritos e abordou assuntos relacionados à acupuntura e à psiquiatria, em razão do dia do médico acupunturiatra, comemorado dia 11, e ao médico psiquiatra, comemorado dia 13, ambos em agosto.
O presidente do Cremers, Carlos Sparta, realizou a abertura do evento, destacando a importância das capacitações para a classe médica se manter atualizada.
Com o tema “A acupuntura sob o ponto de vista de um médico”, a médica acupunturiatra e presidente do Colégio Médico de Acupuntura, Denise Sarti, falou sobre a história da técnica, relacionando a medicina chinesa com a medicina ocidental e destacando as indicações e benefícios da terapia, como analgesia e sensação de bem-estar, por exemplo. “A acupuntura tem efeitos locais para dor, promovendo a cura local, com efeitos reguladores centrais e estímulos através dos pontos de inserção na pele e nos músculos”, enfatizou.
Já o membro da Câmara Técnica de Acupuntura do Cremers, Cláudio Couto, conduziu a palestra “Acupuntura neurofuncional: intervenções de neuromodulação bottom-up na prática clínica”, com ênfase nas formas de atuação da dor crônica, e como age o mecanismo da dor no organismo: “Quando se tem maior sensibilização do sistema nervoso central, se tem menor controle do sistema descendente da dor”, explicou. Segundo o médico, os mecanismos da dor possuem quadros complexos, como o caso da síndrome dolorosa miofascial. Couto ainda destacou que a acupuntura brasileira é considerada de alto nível, devido aos cursos e aos profissionais capacitados que o país dispõe.
A médica psiquiatra Marcia Surdo Pereira abriu o módulo de psiquiatria com o tema “Primeiros socorros emocionais e a prática do autocuidado”, alertando para a importância do autocuidado emocional entre os médicos, assim como a psicoterapia e a medicação de apoio, quando necessária. Segundo a médica, as situações de estresse vividas pelos médicos não podem ser ignoradas: “O autocuidado ajuda a evitar situações de burnout. É muito comum, em caso de fadiga emocional médica, o excesso no uso de substâncias, falta de cuidado no manuseio de materiais cortantes e dificuldade na tomada rápida de decisão, como no caso de uma cirurgia, por exemplo”, informou a médica.
Já a médica psiquiatra Luiza Heberle apresentou a palestra “Quando a morte se torna um desejo: suicídio dentro do hospital geral”. De acordo com a especialista, o Rio Grande do Sul é o Estado com maior número de suicídios no Brasil. Por isso, é importante estar atento a pacientes psiquiátricos internados em hospitais gerais, principalmente se tiverem histórico de tentativas de suicídio ou apresentarem algum indício durante a consulta de anamnese. “Este tipo de paciente deve estar sempre acompanhado. Preferencialmente, ser internado perto do centro de enfermagem para que possa ser monitorado, estando em quarto com janelas lacradas e em andar baixo. Também é preciso cuidar para que não tenha objetos cortantes por perto, e sempre consultar um psiquiatra para verificar qual a melhor forma de atendê-lo”, explicou.
Na apresentação “Opioides: quando o remédio vira veneno”, a médica psiquiatra Patrícia Saibro destacou o cuidado no uso contínuo de opioides, que pode causar quadro de dependência física especialmente após 90 dias, levando ao uso de doses maiores, como no caso de alívio de dores crônicas. Patrícia ainda falou sobre a importância da avaliação prévia destes pacientes: “Antes de indicar este tipo de medicação, é preciso realizar uma avaliação física e psíquica do paciente”, recomendou.
O curso foi finalizado pela médica psiquiatra Nelly Murillo Zegarra. Com o tema “Lobo em pele de cordeiro – a segurança dos psicofármacos nas comorbidades clínicas”, a médica alertou para os cuidados na prescrição de medicamentos e a interação medicamentosa, como em casos de depressão e ansiedade que, segundo a psiquiatra, possui um aumento na demanda de indicações. “O médico precisa fazer uma investigação profunda do paciente antes de recomendar o uso de antidepressivos”, afirmou.
Os cursos de atualização científica são oferecidos uma vez por mês, de forma gratuita, com a abordagem de temas atuais e relevantes para a classe médica.


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Cremers registra 45 novos médicos em Passo Fundo
Com o objetivo de estar cada vez mais perto da categoria médica, principalmente dos médicos do interior, o Cremers esteve em Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, para realizar a inscrição primária dos médicos recém-formados pela Universidade de Passo Fundo (UPF).
De segunda (08) até esta quarta-feira (10), foram registrados 45 novos profissionais, na sede da delegacia seccional do conselho. O registro é fundamental para que os novos médicos possam exercer a profissão no Rio Grande do Sul.
O processo de emissão do primeiro CRM é feito por meio de um kit de captura móvel de foto, assinatura e dados biométricos. É mais uma facilidade oferecida pelo Cremers para que os profissionais não precisem se deslocar até Porto Alegre para obter seu registro.
A valorização da classe médica, a ética e a prática da boa medicina, são premissas básicas da atuação do Conselho, que faz questão de estar ao lado dos médicos desde o momento do primeiro registro.

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Com mais de 300 inscritos, publicidade médica é tema de curso no Cremers
Um dos aspectos da atividade médica que mais gera dúvidas entre a classe é a publicidade. A atividade tem uma série de limites legais e éticos, e deve obedecer a critérios muito específicos. Para esclarecer dúvidas a esse respeito, o Cremers ofereceu um curso para médicos, na última terça-feira (09), sobre as regras da publicidade profissional. A atividade, parte de um cronograma de cursos oferecido de forma gratuita a médicos que possuem registro no Conselho, foi realizada de forma híbrida, e contabilizou mais de 300 inscritos.
O presidente Carlos Sparta frisou, na abertura do evento, que a publicidade médica é limitada por lei. “Não é o Cremers que não quer que as divulgações sejam feitas desta ou daquela forma. Existem leis superiores que temos que obedecer”, esclareceu.
O médico fiscal sênior Mário Henrique Osanai detalhou aspectos importantes das leis que regem a propaganda médica. “São normas anteriores à própria criação dos conselhos de Medicina, e nenhum conselho autoriza o que a lei proíbe”, apontou, ao falar sobre o Decreto-lei 4.113 de 1942. Osanai ainda citou pontos do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) e aprofundou a leitura da Resolução CFM 1.974/2011, que conceitua e estabelece critérios para a propaganda médica. “A Medicina tem critérios que não comportam a lógica da publicidade comum. Tudo o que os médicos divulgam repercute na classe como um todo”, alertou.
A seguir, o conselheiro Geraldo Jotz, coordenador do Departamento de Fiscalização, falou sobre a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos. O órgão, estabelecido pela Resolução CFM 1.974/2011, tem a função de fiscalizar e orientar os médicos em todos os aspectos relativos à publicidade. “A Codame tem uma função educacional que impacta na saúde pública, pois busca soluções e auxilia os médicos a divulgar o que é correto”, ressaltou, exibindo exemplos práticos de equívocos que aparecem em divulgações médicas.
Encerrando o curso, o corregedor Carlos Isaia Filho esclareceu a diferença entre publicidade e propaganda, frisando que esta não tem, necessariamente, fins comerciais. “Profilaxia se faz com educação e informação. Esse deve ser nosso objetivo ao estar na mídia e nas redes sociais. É nossa obrigação bem informar”, ponderou. O conselheiro ainda explicou o que acontece quando uma denúncia de possível irregularidade em propaganda médica chega à Corregedoria, desde a investigação até a possível aplicação de uma pena. “A sedução (da mídia) pode nos levar a cometer ilícitos éticos”, alertou.
A gravação completa do curso está disponível no canal do Cremers no Youtube. Siga nossas redes para acompanhar a agenda de cursos e atividades do Cremers e participe!
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Cremers reforça importância da vacinação de crianças e adolescentes
Começou nesta segunda-feira (8) em todo o país, a campanha de vacinação contra a poliomielite e atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes.
O Rio Grande do Sul tem registrado, nos últimos anos, baixos índices de cobertura das principais vacinas de rotina. Por isso, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) reforça a importância dos pais levarem os seus filhos para se vacinar: “É importante também que os médicos revisem a carteira das crianças e alertem os pais em caso de alguma dose em atraso”, afirma o presidente do Cremers, Carlos Sparta.
No caso da poliomielite, a campanha busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado aos 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) ou que ainda não tomaram as doses de reforço. Esse reforço, previsto pelo Calendário Nacional de Vacinação, é aplicado via oral aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Já a atualização da caderneta é voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos.
De 2015 a 2021, o Rio Grande do Sul não atingiu a meta de vacinação de 95% em nenhuma das seis principais vacinas aplicadas até o primeiro ano de vida (BCG, Meningocócica C, Penta, Pneumocócica, Pólio e Tríplice Viral). Isso abre possibilidade para que algumas doenças consideradas erradicadas voltem a circular ou aquelas que vinham com baixos índices, aumentem. “A vacinação é uma maneira rápida e simples de evitar diversas doenças graves, como poliomielite, sarampo e caxumba”, finaliza o presidente.
Saiba mais sobre algumas das principais vacinas infantis:
-BCG: protege contra a tuberculose. Deve ser administrada dose única ao nascer
-Meningocócica C: protege contra doenças causadas pelo Meningococo C, incluindo meningite e meningococcemia (infecção generalizada). Devem ser administradas duas doses (aos 3 e 5 meses) e um reforço aos 12 meses.
-Penta: protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b. Devem ser administradas três doses (aos 2, 4 e 6 meses).
-Pneumocócica: protege contra doenças invasivas e otite média aguda causadas por 10 tipos de bactéria Streptococcus pneumoniae. Devem ser administradas duas doses (aos 2 e aos 4 meses) e um reforço aos 12 meses.
-Pólio: protege contra a paralisia infantil. Devem ser administradas três doses (aos 2, 4 e 6 meses).
-Tríplice viral: protege contra o sarampo, rubéola e caxumba. Devem ser administradas uma dose aos 12 meses e um reforço aos 15 meses (com tetraviral).
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