Cremers lamenta a morte de José Fernando Maia Vinagre
O Cremers manifesta seu profundo pesar pela perda do corregedor do CFM e conselheiro federal pelo estado de Mato Grosso, José Fernando Maia Vinagre. Os conselheiros gaúchos estendem sua solidariedade aos familiares, amigos e colegas.
O presidente Eduardo Trindade relembra os dias que Vinagre passou trabalhando no Cremers ainda em abril passado e lamenta a morte do médico que, segundo ele, “foi grande amigo, exemplo e inspiração para todos nós”.
O corregedor adjunto do Cremers Carlos Isaia Filho, com quem Vinagre compartilhou conhecimentos durante as atividades de abril, afirma que “a classe médica perdeu um grande batalhador”.
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PUCRS abre incrições de Pós Graduação
Os Programas de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, Medicina e Ciências da Saúde e Pediatria e Saúde da Criança da PUCRS estão com inscrições abertas para os cursos de doutorado.
O Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica oferece a área de concentração em Gerontologia Biomédica, com as linhas de pesquisa em Aspectos biológicos no envelhecimento; Aspectos clínicos e emocionais no envelhecimento; Aspectos socioculturais demográficos e bioéticos no envelhecimento e Envelhecimento e Saúde Pública.
As inscrições estão abertas até 14 de junho.
Já o Programa de pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde conta com as áreas de concentração em Clínica Cirúrgica; Clínica Médica; Farmacologia Bioquímica e Molecular; Nefrologia; e Neurociências. As inscrições estão abertas até 13 de junho.
O Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança oferece a área de concentração em Pediatria, com diversas linhas de pesquisa. As inscrições estão abertas até 14 de junho.
No total, onze Programas de Pós-Graduação da Universidade, em diferentes áreas, recebem inscrições através do link http://webapp3.pucrs.br/sipos/uc003/inscricaoLogin.do.
Crédito Educativo para a Pós-Graduação
O Programa de Crédito Educativo da PUCRS, Credpuc, também pode ser solicitado por alunos de Pós-Graduação. A modalidade disponibiliza um auxílio de 50% dos valores das parcelas educacionais, que serão reembolsadas após o término do curso, pelo mesmo período de utilização.
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Em dez anos, acidentes de trânsito consomem quase R$ 3 bilhões do SUS
A cada 60 minutos, em média, pelo menos cinco pessoas morrem vítimas de acidente de trânsito no Brasil. Os desastres nas ruas e estradas do País também já deixaram mais de 1,6 milhão de feridos nos últimos dez anos, ao custo direto de quase R$ 3 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os números fazem parte de um levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), que nesta semana realiza em Brasília (DF) um evento nacional para entender esse problema que atinge proporções epidêmicas.
Para o coordenador da Câmara Técnica de Medicina de Tráfego do CFM, José Fernando Vinagre, os números mostram que os acidentes de trânsito constituem um grave problema de saúde pública e que provoca sobrecarga nos serviços de assistência, em especial nos prontos-socorros e nas alas de internação dos hospitais.
Segundo o estudo, a cada hora, em média, cerca de 20 pessoas dão entrada em um hospital da rede pública de saúde com ferimento grave decorrente de acidente de transporte terrestre. Ao avaliar o volume total de vítimas graves do tráfego nos últimos dez anos (1.636.878), é possível verificar que 60% desses casos envolveram vítimas com idade entre 15 e 39 anos, sendo menor a frequência nas faixas etárias que vão de zero a 14 anos (8,2%) e em maiores de 60 anos (8,4%). Outra constatação: quase 80% das vítimas são do sexo masculino.
MAIS VÍTIMAS
Entre 2009 e 2018, houve um crescimento de 33% na quantidade de internações em todo o País. O pior cenário, proporcionalmente, foi identificado no estado de Tocantins, que saiu das 60 internações, em 2009, para 1.348, no ano passado (aumento de 2.147%). Na sequência aparece Pernambuco, onde o salto foi de 725% na última década. Apenas cinco estados registraram queda no número de internações por acidente de transporte: Maranhão (redução de 40%), Rio Grande do Sul (22%), Paraíba (20%), Distrito Federal (16%) e Rio de Janeiro (2%).
Em números absolutos, 43% do volume total de internações registradas no SUS no período ficou concentrado em estados do Sudeste, região que reúne também metade da frota de veículos automotores do País. Outros 28% dos casos graves ficaram no Nordeste e o restante ficou diluído entre o Sul (12%), Centro-Oeste (9%) e Norte (7%).
Para a presidente da CFM, Carlos Vital, a solução para reduzir os acidentes depende de uma série de fatores de prevenção, reforço na fiscalização e sinalização, além de questões de infraestrutura e aprimoramento dos itens de segurança dos veículos. “Neste contexto, os médicos desempenham papel fundamental nas discussões sobre direção veicular segura. O impacto desses acidentes nos serviços de saúde é alto. Leitos são ocupados, hospitais e médicos se dividem no atendimento entre os acidentados e os que procuram assistência médica para patologias que não poderiam prevenir, diferentemente dos acidentes de trânsito, que podem ser reduzidos e prevenidos”, destacou.
SOBRECARGA PARA O SUS
Se por um lado as tragédias no trânsito trazem dor e sofrimentos aos pacientes e seus familiares, por outros elas também estendem suas consequências para o bolso dos brasileiros. Na última década, as internações hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito consumiram cerca de R$ 2,9 bilhões do SUS, em valores atualizados pela inflação do período.
Embora os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná liderem o ranking nacional em números absolutos de mortes no trânsito durante os últimos dez anos, o Piauí foi a federação que apresentou o maior crescimento proporcional no período: 56%. Em 2007, 670 óbitos haviam sido registrados naquele estado, número que saltou para 1.047 dez anos depois. Na mesma proporção, de 56%, cresceram os registros vítimas fatais no Maranhão no período. Ao todo, 16 estados notificaram aumento desse tipo de agravo.
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Cremers e CRF-RS investigam casos de cubanos atendendo em farmácias
Diante de denúncias que acusam médicos cubanos de estar atuando em farmácias gaúchas, o Cremers e o Conselho Regional de Farmácia do RS (CRF-RS) se reuniram nesta quarta-feira para estudar suas possíveis linhas de ação. Segundo relatos, profissionais formados em Cuba estariam praticando atos reservados a médicos e farmacêuticos em estabelecimentos do estado.
As entidades mobilizarão suas assessorias jurídicas e departamentos de fiscalização para averiguar as denúncias. Ambas acreditam que a intenção dessa prática, que centraliza diagnóstico, receita e venda em um único profissional, é aumentar a comercialização de produtos nas farmácias, podendo causar danos à saúde da população.
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CFM divulga primeiro levantamento de vistorias feitas em todo o País
Em 102 salas cirúrgicas fiscalizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), em 2018, um índice de 33% não tinha foco cirúrgico com bateria; 22% não possuíam negatoscópio para a leitura de imagens; 16% também não contavam com carro para anestesia ou monitor de pressão não invasivo; e 12% não dispunham de equipamentos básicos como fio guia e pinça condutora, entre outros problemas.
Os dados fazem parte do primeiro levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) após a entrada em vigor do novo Manual de Vistoria e Fiscalização. O documento, com 481 páginas, estabelece critérios para a fiscalização em centros cirúrgicos, unidades de terapias intensivas, salas de recuperação pós-anestésica e unidades de internação, avaliando as condições estruturais, físicas e de equipamentos.
Durante 2017, o Departamento de Fiscalização do CFM (Defis) realizou visitas de treinamento nos estados e, a partir de 2018, os Conselhos Regionais passaram a realizar as ações seguindo o roteiro estabelecido no Manual. No período, foram fiscalizados 506 hospitais, mas como o Manual oferece a opção de vistorias por módulos, até porque nem todos os locais oferecem o mesmo tipo de serviço, foram realizadas ações em 102 centros cirúrgicos.
Nesses ambientes, foram analisadas as condições estruturais, a área física e instalações e os equipamentos. Em 3% dos centros investigados, não existia área para higienização das mãos, uma falta grave, já que essa falha é fonte certa de infecção hospitalar. Já 44% não contavam com fonte fixa de óxido nitroso, usado em procedimentos anestésicos, e em 21% também faltava a fonte de oxigênio. Já 43% não dispunham de capnógrafo, aparelho que monitora o dióxido de carbono exalado pelo paciente durante cirurgias, e em 28% faltavam dispositivos para a realização de traqueotomia.
Nas salas de recuperação pós-anestésica, a precariedade também é grande: 28% dos centros cirúrgicos não tinham salas de recuperação pós-anestésica, sendo que em 18% faltavam oxímetros e em 19% não havia carrinhos de emergência. Também faltavam medicamentos básicos, como brometo de ipratrópio (15%), escopolamina (15%), diclofenaco de sódio (13%) e haloperidol (12%).
O CFM considera que o novo manual possibilitou a construção de um diagnóstico preciso das inconformidades para exigir soluções dos administradores e gestores. Ao fortalecer a fiscalização dos ambientes médicos, o CFM cumpre sua previsão legal e atende as expectativas dos médicos e da população.
Quartos e UTIs
Além dos centros cirúrgicos, o Manual de Vistoria e Fiscalização do CFM também avalia as condições de permanência dos pacientes. Nas fiscalizações realizadas em 2018, em 63% das 131 unidades de internação visitadas foram encontradas camas sem lençóis, superlotação em mais da metade dos quartos (53%), falta de grades nas camas em 21% e de cama regulável em 17%. Os quartos também não dispunham de biombos ou cortinas para separar um leito de outro (26%), nem de poltrona para acompanhante (15%).
Dos 506 hospitais fiscalizados, 68 possuíam UTI, sendo que dessas unidades 32 (47%), não tinham monitor de pressão intracraniana (PIC). Em 41% faltavam monitor de débitos cardíacos, em 37% inexistia oftalmoscópio e em 31% não havia capnógrafo. As UTIs fiscalizadas também não estavam preparadas para transportar os pacientes em caso de piora do quadro clínico. Em 35% faltava ventilador mecânico para transporte com bateria, 29% não dispunham de monitor cardíaco para transporte e 21% não dispunham de maca com suporte de cilindro de oxigênio. Até equipamentos baratos, como relógios e calendários posicionados de forma a permitir a visualização, estavam ausentes em 21% das UTIs.
Muitas das UTIs fiscalizadas não ofereciam os serviços diagnósticos que se dispunham a oferecer. Em 34 das unidades que ofereciam o apoio diagnóstico, 44% não dispunham de radiologia intervencionista, 35% não ofereciam ressonância magnética e 29%, de exame comprobatório de fluxo sanguíneo encefálico.
A implantação de novos roteiros ampliando o alcance nos mecanismos de controle para segurança do ato médico, em benefício da sociedade, demonstra que o CFM amplia seu arsenal fiscalizatório fazendo e, para fazer, cumpre com tal ato seu papel de fiscalização dos ambientes médicos conforme previsão legal e expectativas dos médicos e da população.
Fonte: CFM
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Cremers apresenta palestra sobre o novo Código de Ética Médica para alunos de medicina
Os principais pontos do Novo Código de Ética Médica serão apresentados e debatidos pelo Cremers nesta terça-feira (14), em Caxias do Sul. A partir das 17h30min, no Salão de Atos do Bloco A da Universidade de Caxias do Sul (UCS), ocorre o “2º Cremers na Faculdade”, evento gratuito destinado a alunos dos cursos de medicina do Estado.
Para o presidente do Cremers, Eduardo Trindade, é importante que os novos profissionais estejam atualizados e sejam conhecedores do Código. “A boa conduta profissional destes futuros médicos também passa por esse conhecimento. Além disso, esta é uma oportunidade para apresentarmos o trabalho do Cremers e o que o Conselho já fez, o que segue fazendo e o que pretende fazer pela classe médica nos próximos meses e anos”, afirma Trindade.
No evento que ocorrerá em Caxias do Sul, o Cremers será representado pela primeira-secretária, Laís Del Pino Leboutte. A primeira edição do “Cremers na Faculdade” ocorreu nesta segunda-feira (13), na Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), em Porto Alegre.
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Evento debateu Conciliação e Mediação na área médica
Nesta quinta-feira, 09, o Cremers promoveu a segunda edição do projeto Cremers Convida, um ciclo de debates sobre temas de interesse da classe médica. O advogado Ricardo Dornelles apresentou a palestra “Conciliação e Mediação”, explicando as vantagens do diálogo como ferramenta para solucionar conflitos na área médica. De acordo com Dornelles, que preside a Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas da OAB/RS, “este método aumenta a resolutividade dos casos e diminui o desgaste envolvido em sindicâncias e processos ético-profissionais”.
O tema vem ao encontro da iniciativa do Cremers em implementar a figura do mediador de conflitos para casos médicos. Com isso, membros da diretoria e conselheiros podem ser escolhidos para atuar como mediadores de acordo com o perfil de cada caso. O Cremers é o primeiro CRM a institucionalizar essa atuação.
O presidente Eduardo Trindade comenta que “a mediação é o caminho para cumprirmos nosso objetivo de agilizar e dar maior resolutividade às demandas que chegam ao Cremers”.
Projeto Cremers Convida
O projeto Cremers Convida pretende debater temas que geram dúvidas e apresentar novidades para a classe médica. A primeira edição, ocorrida no dia 21 de janeiro deste ano, teve a palestra Prerrogativas e Defesa Judicial do Ato Médico.
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Atividade é tema de reunião no Cremers
Nesta sexta-feira, 10, a telemedicina foi tema de reunião no Cremers. Representantes do Conselho, da Amrigs, do Simers, do Telessaúde e da iniciativa privada debateram aspectos relevantes da prática para médicos e pacientes sob os pontos de vista ético, científico, jurídico e empresarial.
Visão jurídica
Juarez Freitas, professor de direito na PUCRS e na UFRGS, defende a regulação de saúde, especialmente diante de inovações tecnológicas disruptivas, de forma que preserve a dignidade do médico na relação com o paciente. Segundo ele, “nada mais crucial que manter essa relação terapêutica em alto padrão humano”.
O professor afirma, ainda, que todas as inovações – como telemedicina, inteligência artificial etc. – têm que estar subordinadas à relação terapêutica eminentemente humanista. Ele pondera:
– Não se pode transformar a relação médico-paciente em commodity.
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Cremers comemora veto ao uso do termo
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, Eduardo Trindade, comemorou a decisão do Ministério da Saúde de vetar a utilização do termo “violência obstétrica” como referência a casos de violência física ou psicológica na hora do parto.
Trindade considera a posição do Ministério um importante reconhecimento à atuação da entidade na defesa das reivindicações da classe médica em relação ao tema. “Esse termo pressupõe que os médicos estariam dispostos a cometer atrocidades contra seus pacientes – o que é uma total inverdade – por isso Cremers sempre se posicionou contra a ideologização dessa pauta. O exercício da medicina é um terreno técnico e complexo, e o cuidado com a vida da gestante e seu filho, não merece ser tratado de forma leviana ou generalizada”.
Lembrando que em nenhum momento da formação ou do exercício da profissão a violência é tolerada na medicina, o dirigente afirmou que o Conselho seguirá investigando e punindo condutas indevidas. “As denúncias sempre serão apuradas com rigor; e quando confirmada alguma infração ética ou legal, os culpados devem ser punidos de acordo com a legislação”.
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Cremers avança na conciliação e mediação de conflitos na área médica
A tendência de valorização do diálogo como ferramenta para resolver conflitos e impasses sem sobrecarregar a Justiça está chegando também à área médica, tendo o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) na vanguarda nacional deste movimento: a entidade será a primeira do Brasil a institucionalizar a figura do mediador de conflitos envolvendo casos médicos.
Este e outros assuntos ligados ao tema estarão em evidência nesta quinta-feira (9), a partir das 18h30min, na segunda edição do projeto Cremers Convida. O advogado e mediador Ricardo Dornelles irá apresentar dados, caminhos e benefícios da mediação. Assim como já ocorre regularmente em casos empresariais, administração pública e de família, o objetivo central da iniciativa é aumentar o índice de resolutividade dos casos, diminuindo custos, prazos e o desgaste emocional e de imagem das partes envolvidas.
O processo de institucionalização da mediação no Cremers prevê a escolha, de acordo com o perfil e interesse, de membros da diretoria e de conselheiros para atuar como mediadores. “Queremos tornar menos burocráticos os processos e fazer com que as partes se sintam mais satisfeitas com os resultados, beneficiando diretamente a classe médica e a sociedade como um todo”, destaca o presidente do Cremers, Eduardo Trindade.
Com o tema Conciliação e Mediação, a palestra de Ricardo Dornelles irá enaltecer a importância de trabalhar a comunicação humana, através de mediadores, para resolver questões de qualquer ordem. “É uma mudança cultural, que passa também por questões de ética, confidencialidade e autonomia das pessoas em aceitar ou não este método de adequação de conflitos”, esclarece o palestrante, que preside a Comissão Especial de Mediação e Práticas Restaurativas da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional RS (OAB/RS) e também foi vice-presidente da Comissão Nacional de Mediação da OAB Nacional na Gestão 2016-2018.
Projeto Cremers Convida
O evento desta quinta-feira é voltado principalmente a médicos e profissionais da área da saúde. A entrada é gratuita. O auditório do Cremers está localizado na Rua Princesa Isabel, 921, Bairro Santana, na Capital.
O projeto Cremers Convida pretende debater temas que geram dúvidas e apresentar novidades para a classe médica. A primeira edição, ocorrida no dia 21 de janeiro deste ano, teve a palestra Prerrogativas e Defesa Judicial do Ato Médico.
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