Entidades médicas reúnem-se com IPE Saúde em Porto Alegre
Os presidentes das principais entidades médicas do Rio Grande do Sul reuniram-se, nesta quarta-feira (13), no Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (IPE Saúde), para tratar sobre possíveis reajustes nos serviços prestados por profissionais credenciados. O presidente do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), Carlos Isaia Filho, ressaltou a abertura ao diálogo com o instituto. “Espero que possamos avançar dentro de uma proposta universalizada que beneficie a todos, tanto para credenciados quanto aos assegurados pelo IPE”, afirmou.
Para o presidente do Cremers, a necessidade de reajuste nos valores repassados a médicos credenciados no IPE Saúde reflete diretamente no atendimento à população. “Todo profissional, principalmente cirurgião ou clínico, que realizar procedimentos pelo IPE, corre um risco ético caso ocorra complicações durante o ato médico. É um risco para o profissional, para o paciente e para o hospital”, destacou Isaia Filho.
“Temos que trabalhar para que haja um ajuste global e estabelecer padrões criteriosos. Muitos médicos encontram dificuldades nas mudanças de credenciamento de Pessoa Física para Pessoa Jurídica, dificuldades de recursos humanos, e outras questões”, reiterou o representante da Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM-RS) e conselheiro do Cremers, Eduardo Lopes Machado.
O presidente do IPE Saúde, Marcus Vinícius Vieira de Almeida, recebeu as sugestões das entidades juntamente aos técnicos do instituto, que deverão tratar do assunto durante os próximos meses. “A nossa intenção é ter convergência entre as três entidades e o IPE para termos conhecimento sobre quais são os procedimentos mais defasados, os mais importantes e os que têm maior número de críticas para fazermos uma proposta adequada. A ideia é ter um núcleo de prioridades e fazer um estudo sobre o impacto financeiro que isso teria”, informou Marcus Vinícius Vieira de Almeida.
Participaram o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Gerson Junqueira Júnior; o presidente do Sindicato Médico do RS (Simers), Marcelo Matias; o vice-presidente do Simers, Marcos Rovinski; o diretor do Exercício Profissional da Amrigs, Ricardo Moreira Martins; e técnicos do instituto.
Reportagem antiga da TV Globo sobre uso de máscaras circula em posts como atual*
*Reprodução de Aos Fatos.
Uma reportagem veiculada pela TV Globo, em março de 2020, em que é desestimulado o uso de máscaras faciais contra a Covid-19 circula em posts nas redes sociais como se fosse recente (veja aqui). Naquela época, as autoridades sanitárias ainda não tinham passado a recomendar a utilização da peça pela população. A OMS (Organização Mundial da Saúde), por exemplo, só mudou sua orientação em junho do ano passado.
No Brasil, uma lei sancionada em julho obriga o uso de máscaras para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias e transportes públicos.
O conteúdo desinformativo reunia ao menos 428 mil compartilhamentos no Facebook nesta segunda-feira (11) e foi marcado com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (entenda como funciona).
Publicações enganam ao disseminar como se fosse recente uma reportagem exibida em março de 2020 pelo Bom Dia DF, da TV Globo, que recomendava apenas a profissionais de saúde e pessoas doentes o uso de máscaras faciais. Desde junho do ano passado, a OMS orienta a utilização da peça, incluindo as de pano, para todas as pessoas que vivem em locais com transmissão da Covid-19.
De fato, no início da pandemia, a orientação do órgão era de que as máscaras fossem utilizadas apenas por indivíduos com sintomas respiratórios, como tosse ou dificuldade de respirar, ou profissionais de saúde e pessoas que prestassem atendimento a indivíduos com sintomas respiratórios.
Em junho ocorreu uma mudança significativa: o uso de máscaras, incluindo aquelas de pano, por todas as pessoas onde houvesse transmissão ampla da doença e em situações em que o distanciamento social não fosse possível, como no transporte público. Já em dezembro, a OMS endureceu as diretrizes sobre o uso de máscaras: pessoas que vivem em áreas nas quais a Covid-19 estivesse se disseminando deveriam utilizá-las sempre em lojas, ambientes de trabalho e escolas que não tivessem ventilação adequada, informou o UOL.
No Brasil, a lei nº 14.019, de 2 de julho de 2020, obriga o uso de máscaras de proteção individual para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos. Antes disso, todos os estados brasileiros já recomendavam ou obrigavam a utilização de máscaras faciais.
O Aos Fatos checou uma peça de desinformação semelhante em julho do ano passado. Na época, circulavam publicações nas redes sociais que enganavam ao compartilhar como se fosse recente o título de reportagem publicada pelo portal UOL, em março daquele ano, sobre alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) de que máscaras seriam desnecessárias para pessoas saudáveis. Como agora, as publicações se valiam de orientações defasadas.
Acesse aqui a publicação original.
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Cremers participa da primeira reunião do Conselho Multissetorial de Enfrentamento à Covid-19 de Porto Alegre
O presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho, participou, nesta sexta-feira (8), da primeira reunião do Conselho Multissetorial de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Porto Alegre, realizada em ambiente virtual com a participação de representantes de entidades da área da Saúde e Economia. A reunião foi convocada pelo prefeito Sebastião Melo, pelo secretário da Saúde, Mauro Sparta, e pelo secretário extraordinário para Enfrentamento à Covid-19, Renato Ramalho.
Na oportunidade, foi apresentado o Protocolo Sanitário para Medidas de Proteção e Controle da Covid-19 e o sistema de monitoramento de dados para visualização e acompanhamento do cenário atual da pandemia, que será utilizado pela equipe do município para leitura mais detalhada da situação e das necessidades de cada setor.
“Parabenizamos a equipe pela coragem em estabelecer a flexibilização pontuada em um dos critérios fundamentais de prevenção que é o distanciamento. Julgamos de extrema importância, principalmente no início da adoção das medidas, o trabalho constante e eficaz da fiscalização sanitária, para que possamos constantemente avaliar os resultados”, afirmou o presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho.
O objetivo do novo protocolo será conciliar e preservar as atividades econômicas, sem causar recrudescimento da pandemia em Porto Alegre. Entre os protocolos que serão reforçados estão o mascaramento universal, o distanciamento social, a higienização de superfícies, a comunicação, o atendimento especializado e a identificação de casos suspeitos e positivados.
Também serão tomadas medidas para maior segurança no transporte público, ambientes de trabalho, cuidados nos refeitórios, sanitários e vestiários e no transporte de trabalhadores. Serão ampliadas medidas como a capacidade de lotação tolerada em clubes, academias, escolas, condomínios, eventos, feiras, cinemas e teatros. As novas medidas municipais, os aspectos gerais e o detalhamento serão apresentados à população em breve.
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Cremers notifica o Hospital Nossa Senhora das Graças após vistoria de fiscalização.
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Mais de 2,4 mil exames já foram requisitados por meio da ferramenta on-line do Cremers
Desde dezembro de 2020, está disponível aos médicos registrados no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) a possibilidade de solicitar exames por meio da plataforma de emissão de receitas e atestados on-line da autarquia federal. O profissional, ao entrar no Espaço do Médico no site cremers.org.br, pode acessar a aba dedicada para a solicitação de exames médicos e enviar o documento eletrônico aos pacientes de forma automatizada. Em menos de 30 dias de uso, a seção já possibilitou a emissão de mais de 2,4 mil requisições.
A ferramenta on-line, lançada em abril de 2020, foi criada para facilitar a emissão de receitas e atestados médicos a distância e contribuir com as medidas sanitárias necessárias ao combate à pandemia de Covid-19. Em um ano de uso da plataforma, os médicos emitiram cerca de 500 mil documentos. A partir de 17 de dezembro, o Cremers possibilita também a requisição de exames em área exclusiva e semelhante às outras funcionalidades da ferramenta. Não há número limite de exames que podem ser incluídos em um único documento.
“Os médicos já utilizavam a plataforma para solicitação de exames em receituário normal, uma prática que é comum nos consultórios. Por isso, pensando em aprimorar a ferramenta e beneficiar ainda mais pacientes, criamos uma seção exclusivamente dedicada a isso”, destaca o presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho.
De acordo com o vice-presidente do Conselho, Eduardo Neubarth Trindade, o aprimoramento “é mais uma medida para beneficiar toda a população. A emissão de documentos a distância evita o deslocamento desnecessário e facilita o dia a dia de médicos e pacientes neste momento de pandemia”.
Saiba como solicitar exames pela ferramenta:
- O médico acessa o Espaço do Médico com usuário e senha. Entra em Serviços > Atestado e Receituário.
- Preenche os documentos com o e-mail do paciente e os demais dados. O nome e o CRM do médico são inseridos automaticamente, junto com a data atualizada.
- A requisição é enviada por e-mail ao paciente, que pode imprimir ou apresentar digitalmente no laboratório ou unidade de Saúde.
- A comprovação pode ser feita no site do Cremers por meio do código validador ou Código QR que consta no documento.
LEIA AQUI O MANUAL COM INSTRUÇÕES PARA USO DA FERRAMENTA
Receitas, atestados e requisições comprovadas
Após a solicitação do exame realizada pelo médico no portal do Cremers, o paciente pode imprimir ou apresentar o documento digitalmente ao laboratório ou unidade de Saúde de sua preferência.
A autenticidade dos documentos emitidos pela ferramenta é comprovada no portal do Cremers, em servicos.cremers.org.br/crvirtual-prescricao/#/validador, com o código de validação que consta no documento.
Para esclarecer dúvidas, entre em contato pelo telefone (51) 3300-5400.
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Especialização em Nefrologia está com inscrições abertas
A Fundação Pró-Rim, especializada em diálise e transplante renal, está com inscrições abertas para o Programa de Especialização Médica em Nefrologia para 2021. O processo seletivo será realizado on-line, e as inscrições podem ser feitas até o dia 22 de janeiro.
O programa oferece as modalidades de Especialização em Nefrologia e Especialização em Clínica Médica e Nefrologia. As vagas são para a clínica de Joinville (SC). O programa, certificado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), disponibiliza três vagas de residência.
O curso garante pontuação suficiente para a realização da prova de título de especialista pela SBN.
A inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da Pró-Rim: www.prorim.org.br
Informações: jessica.freitas@prorim.org.br ou (47) 3431-3863, com Jessica.
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PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM BIOÉTICA
O Programa de Doutoramento em Bioética da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), em Portugal, está com inscrições abertas. O processo seletivo, fruto de convênio entre a FMUP e o CFM, oferece 30 vagas para médicos brasileiros com diploma reconhecido pelo MEC e inscrição em qualquer CRM do Brasil.
As inscrições vão até o dia 17 de janeiro, e o ingresso será através de avaliação de monografia e currículo Lattes.
Mais informações em https://doutorado.cfm.org.br/
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CREMERS PARTICIPA DE REUNIÃO DO COE/RS
O vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, e o ouvidor Fabiano Nagel participaram, nesta terça (29), de reunião do Centro de Operações de Emergência (COE/RS) para colaborar no alinhamento das ações de monitoramento da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Junto a órgãos estaduais e demais entidades, o Cremers contribuiu para a avaliação de procedimentos eletivos nos hospitais gaúchos no período atual da pandemia. A reunião foi realizada pela Secretaria da Saúde do Estado.
Entre as entidades, participaram representantes do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS); da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul; da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS; do Ministério Público; do Sindicato Médico do RS; do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, entre outros.
Vacinas não alteram DNA e nem são feitas de bebês abortados; veja alguns dos principais mitos sobre a imunização*
*Reprodução da Agência Lupa.
Neste final de ano, alguns países iniciaram a aplicação de vacinas contra a Covid-19, e o início da vacinação no Brasil pode começar nos primeiros meses de 2021. Apesar do otimismo por parte de muitos que enxergam na vacinação em massa o início do fim da pandemia, algumas pessoas preferem compartilhar peças de desinformação que buscam confundir o público sobre esse assunto. Desde o começo da pandemia, a Lupa publicou mais de 70 matérias com informações sobre o desenvolvimento de vacinas, e que desmentiram boatos e teorias da conspiração sobre sua fabricação. Reunimos a seguir alguns dos principais mitos que circularam nas redes:
Vacinas da Covid-19 podem alterar o DNA das pessoas?
As vacinas não conseguem alterar o DNA ou o material genético das pessoas. Esse, juntamente com a teoria conspiratória de que podem criar seres humanos geneticamente modificados, foi um dos boatos mais disseminados durante a pandemia de Covid-19. Alguns laboratórios estão desenvolvendo imunizantes que usam plataforma de DNA ou de RNA, mas isso não significa que essa técnica interfira no código genético humano.
A microbiologista Natália Pasternak, referência no Brasil em vacinas, assegura que vacinas genéticas são seguras porque o RNA sequer consegue entrar no núcleo da célula onde está o nosso material genético, ou seja, onde está o nosso DNA. “O RNA será lido no citoplasma da célula, depois transformado em uma proteína do vírus e essa proteína, então, será apresentada para o sistema imune. O RNA, após a produção da proteína, é rapidamente degradado”, explica. Essa foi, inclusive, uma das dificuldades de se produzir esse tipo de vacina, porque é preciso fazer com que o RNA dure tempo suficiente dentro da célula para fazer o seu trabalho. “RNA é uma molécula que será rapidamente degradada, não consegue entrar no núcleo. Não tem a menor possibilidade de alterar o nosso DNA”.
Vacinas usam células de bebês abortados?
Alguns tipos de vacina, como as que usam vírus inativado ou atenuado em sua formulação, assim como as desenvolvidas a partir de vetores virais, utilizam culturas de células para cultivar os vírus que posteriormente serão “mortos”, ou seja, inativados. Essa é uma prática comum, explica o professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Aguinaldo R. Pinto. Isso porque os vírus são um parasita intracelular, o que quer dizer que eles não “existem” sozinhos, ou seja, precisam crescer dentro de uma célula.
Essas células tanto podem ser de origem animal ou vegetal. Alguns laboratórios também usam culturas celulares desenvolvidas a partir de embriões para testar ou produzir medicamentos, vacinas e outros produtos. Como já explicado pela Lupa, uma delas, conhecida como HEK-293, foi criada em 1972 a partir de células renais de um feto abortado nos Países Baixos. Outra, o PER.C6, foi feita em 1985, no mesmo país, a partir de células da retina. As duas foram criadas pelo cientista holandês Alex van der Eb.
“Era uma cultura de células que foi feita a partir de um único embrião. E desde essa data, essa cultura de células é replicada e perpetuada em laboratório”, explica a microbiologista Natália Pasternak. Isso quer dizer que, embora essa cultura tenha origem num embrião humano, não significa que para cada vacina seja preciso um novo embrião.
“Além disso, as culturas de células são usadas apenas para cultivar o vírus, portanto nada da cultura celular está presente na formulação vacinal. Ela é cultivada apenas para crescer o vírus. Depois de multiplicado, esse vírus será purificado e inativado. E é o vírus inativado que vai na formulação vacinal, não as células”, afirma Natália.
Exemplo desse tipo de vacina é o que está sendo desenvolvido pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e testada no Brasil. Os pesquisadores divulgaram no dia 8 de dezembro que os resultados da fase 3 de testes clínicos tiveram 70% de eficácia.
Vacinas podem injetar nanorrobôs e roubar dados biométricos?
Não existem imunizantes com nanorrobôs introduzidos entre os que estão em estudo clínico para a Covid-19, nem mesmo entre os que já estão em uso para outras doenças. De acordo com a microbiologista e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, Natália Pasternak, essa tecnologia sequer existe. Por meio de um áudio no WhatsApp, ela explicou que para que imunizantes pudessem conter em sua formulação qualquer elemento além do que é devidamente especificado, ou seja, a vacina em si ou a estrutura necessária para carregar essa vacina para dentro da célula, muitas pessoas teriam que ser corrompidas.
“Vacinas são testadas por laboratórios de pesquisa, laboratórios farmacêuticos. Depois são verificadas por comitês independentes e agências reguladoras. Trata-se de uma quantidade enorme de órgãos independentes, que não se conversam e que não têm conflitos de interesse com a farmacêutica responsável que produz. Então mesmo supondo que fosse possível, numa teoria da conspiração de outro mundo, corromper todos esses órgãos, a gente ainda teria que criar essa tecnologia, que ainda não existe”, afirmou.
Como já foi explicado pela Lupa, o que existem, na verdade, são vacinas em desenvolvimento baseadas em nanotecnologia, a exemplo da que está sendo estudada pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo (USP). Essas vacinas, entretanto, estão relacionadas às proteínas e não com nanorrobôs. Neste caso, proteínas do vírus são montadas em nanopartículas, estruturas muito pequenas, que se parecem com o vírus, e que podem levar a uma resposta imune mais forte.
Vacinas contêm microchip que permite controle externo a partir de antenas 5G?
A tecnologia 5G esteve no centro de teorias da conspiração sobre a Covid-19 este ano. Um levantamento feito pela Lupa em junho mostrou que nos primeiros seis meses de 2020, pelo menos 116 publicações envolvendo os dois assuntos foram desmentidas por plataformas de checagens de 37 países.
Da mesma forma que é improvável que um microrrobô seja introduzido em uma vacina, o mesmo raciocínio vale para o microchip. Embora a técnica de implante de microchips seja conhecida, ela é usada apenas em animais domésticos, como dispositivo de identificação. “É uma tecnologia biológica que existe e é usada. Funciona por radiofrequência e serve como um identificador. Portanto, não é algo tão pequeno que pudesse ser infiltrado numa formulação vacinal sem que alguém percebesse”, observa a microbiologista Natália Pasternak.
Em relação ao controle via 5G, a professora Kalinka Castelo Branco, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, já explicou em uma checagem da Lupa que não é possível controlar seres humanos por meio de microchips usando a tecnologia 5G. “A tecnologia 5G é só uma outra forma [em comparação com o 4G, por exemplo] de transmitir os dados. Não tem relação nenhuma com a vacina ou com os chips”, disse a professora.
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