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Cremers promove transmissão ao vivo sobre vacinas testadas no Rio Grande do Sul

quarta-feira, 10 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Nesta quinta-feira (11), às 19h, o Cremers promove live sobre as vacinas contra Covid-19 testadas no Rio Grande do Sul. Serão apresentados três estudos – Oxford/AstraZeneca, Coronavac/Sinovac e Johnson/Janssen – desenvolvidos, respectivamente, pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), pelo Hospital São Lucas (HSL) e pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

Os palestrantes serão os médicos infectologistas Eduardo Sprinz, Fabiano Ramos e Breno Riegel Santos e o pediatra Juarez Cunha, que falará sobre a estratégia nacional de imunização. O debate terá abertura da segunda-secretária do Cremers, Maria Fernanda Detanico, e moderação do médico do Serviço de Infectologia do Hospital Moinhos de Vento, Paulo Ernesto Gewehr Filho.

O objetivo da transmissão é possibilitar que médicos e demais interessados tenham conhecimento dos estudos que comprovam a segurança de cada imunizante aplicado na população brasileira. Os coordenadores dos testes no RS vão explicar como cada vacina funciona e esclarecer sobre mitos e boatos.

A live será transmitida na página do Cremers no Facebook, em facebook.com/cremersoficial.

Palestrantes:

Eduardo Sprinz, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e responsável pelos testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.

Fabiano Ramos, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital São Lucas (HSL), à frente da pesquisa clínica da vacina Coronavac, produzida pela Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan.

Breno Riegel Santos, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), que coordena a pesquisa da vacina desenvolvida pelo laboratório belga Janssen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson.

Juarez Cunha, pediatra, Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), médico da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, membro dos Comitês de Cuidados Primários e Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) e da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Moderador:

Paulo Ernesto Gewehr Filho, médico infectologista (Ufrgs/HCPA), especialista em Infectologia Hospitalar e Controle de Infecção (HCPA), MBA em Gestão da Saúde e Gestão de Projetos (FGV), médico do Serviço de Infectologia do Hospital Moinhos de Vento e supervisor médico do Hospital Moinhos de Vento.

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Sábado é de vacinação para os médicos de Porto Alegre registrados no Cremers

sábado, 06 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Os médicos moradores de Porto Alegre e registrados no Cremers têm a oportunidade de receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 neste sábado (6). A iniciativa é resultado de parceria entre a autarquia federal e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital, que disponibilizou 1,5 mil doses da AstraZeneca/Oxford para imunização dos profissionais.

A mobilização para vacinação dos médicos começou no início da noite de quarta-feira (3), quando o Cremers abriu o pré-cadastramento dos médicos interessados em receber a vacina. Até o meio-dia de sexta-feira (5), foram recebidas 1.711 manifestações de interesse de médicos residentes em Porto Alegre e, de preferência, que não fazem parte de Corpo Clínico hospitalar. Médicos com mais de 60 anos tiveram prioridade, conforme os critérios de imunização estabelecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O Cremers estruturou, em um de seus auditórios, na sede em Porto Alegre, três guichês de vacinação. Todas as medidas de segurança sanitária foram respeitadas. Até o início da tarde de sábado (6), foram imunizados cerca de 500 médicos. A organização, que contou com o trabalho de funcionários e conselheiros da autarquia, permitiu que todos fossem atendidos com agilidade.



O médico psiquiatra Gustavo Soares fez questão de registrar o momento, mostrando a carteira de vacinação. “Está tudo muito organizado, desde o início do processo”, relatou. A anestesiologista e professora de Farmacologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Maria Beatriz Ferreira, foi uma das primeiras a receber a vacina e ficou satisfeita com a rapidez e a agilidade do atendimento.

A segunda dose da vacina AstraZeneca/Oxford deve ser aplicada em 12 semanas. No entanto, a organização do posto avançado na sede do Cremers depende da disponibilização de vacinas por parte da SMS.

Mutirão

Outras entidades também foram mobilizadas para a vacinação de profissionais da Saúde em Porto Alegre. Ao todo, a SMS disponibilizou 12 mil doses das vacinas CoronaVac e AstraZeneca/Oxford, que foram distribuídas em cinco pontos: Cremers, Simers, Amrigs, Conselho Regional de Odontologia (CRO-RS) e Associação Brasileira de Odontologia (ABO-RS).

Ampla vacinação

Conforme acordado com a SES, em reunião no dia 29 de janeiro, o Cremers está organizando uma relação de médicos que ainda não foram vacinados. A lista será encaminhada às secretarias da Saúde dos municípios gaúchos para que os gestores municipais organizem a imunização dos profissionais do interior, seguindo os critérios de prioridades determinados pela SES.

O objetivo é contribuir para que todos os médicos tenham acesso à vacinação, promovendo a ampla imunização dos profissionais que não pertencem a Corpo Clínico hospitalar, ou seja, que atuam em consultórios e clínicas.

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Cremers busca ampla vacinação contra Covid-19 para médicos do Rio Grande do Sul

sábado, 06 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Médicos devem responder se foram vacinados entrando no Espaço do Médico até segunda (8)

Conforme acordado com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em reunião no dia 29 de janeiro, o Cremers está organizando uma relação de médicos que ainda não foram vacinados. A lista será encaminhada às secretarias municipais da Saúde do Rio Grande do Sul para que os gestores municipais organizem a imunização dos profissionais do interior, seguindo os critérios de prioridades determinados pela SES.

O objetivo é contribuir para que todos os médicos tenham acesso à vacinação, promovendo a ampla imunização dos profissionais que não pertencem a Corpo Clínico hospitalar, ou seja, que atuam em consultórios e clínicas.

“Queremos que a vacinação atinja também os profissionais da ponta, aqueles sem vínculo a hospitais ou unidades de Saúde que atendem à Covid-19. Eles também precisam estar imunizados para atender adequadamente à população”, justificou o vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade.

Até segunda-feira (8), os médicos registrados no Cremers que entrarem no site do órgão (cremers.org.br), no Espaço do Médico, poderão responder a um breve questionário indicando se já foi imunizado e se pertence ou não a Corpo Clínico hospitalar. Esse questionário será utilizado para a organização da listagem a ser enviada à SES.

A recomendação do governo do Estado para a estratificação dos grupos prioritários dos trabalhadores da Saúde segue cronograma do Conselho das Secretarias de Saúde do Estado (Cosems). Desde o primeiro dia de vacinação (18 de janeiro), a SES divulga o ordenamento de prioridades que ocorre de acordo com a quantidade de doses recebidas e sua logística de distribuição.

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Cremers vacinará médicos neste sábado

quarta-feira, 03 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre está estruturando a vacinação contra a Covid-19 de profissionais da área da Saúde residentes na capital. Para os médicos, será organizado um posto avançado de vacinação na sede do Cremers (Rua Bernardo Pires, 415, Santana). O número de doses é limitado e há necessidade de cadastramento prévio (manifestação de interesse). A imunização será no sábado (6), das 9h às 17h.

A vacinação será exclusivamente para médicos residentes em Porto Alegre e, de preferência, que não façam parte de Corpo Clínico hospitalar. Médicos com mais de 60 anos terão prioridade, conforme os critérios de imunização estabelecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Para realizar o pré-cadastramento, é necessário enviar um e-mail para cadastrovacina@cremers.org.br até as 12h de sexta-feira (5). Os médicos interessados receberão automaticamente um e-mail de resposta com formulário a ser preenchido com CPF, CRM, nome completo, data de nascimento e endereço residencial. No dia da vacinação, é indispensável a apresentação da carteira profissional.

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Nota oficial sobre Covid-19

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), entidade que fiscaliza e regulamenta o exercício da Medicina no estado, vem a público manifestar:

1) Apoio à vacinação como forma de combate efetivo à disseminação da Covid-19.

O processo de liberação de vacinas, sabidamente longo e que passa por inúmeras comprovações da ciência, foi priorizado devido à situação de calamidade na saúde pública. Diversos países já iniciaram a vacinação.

O longo histórico de competência e responsabilidade das instituições brasileiras que estão trabalhando no desenvolvimento, na supervisão de fabricação e na distribuição das vacinas, no atual momento, é imperativo e indubitável. Reiteramos que, devido às experiências comprovadas anteriormente, série de doenças foi erradicada no país, e será com o trabalho dessas instituições que teremos na vacinação da população arma fundamental no combate à pandemia.

2) Defesa da boa Medicina.

Defender a Medicina baseada em princípios científicos e nas melhores evidências é a nossa obrigação. A divulgação de tratamentos não comprovados cientificamente é considerada ilícito ético, de acordo com o artigo 113 do Código de Ética Médica, que também preconiza a autonomia do médico e do paciente para decidir sobre o melhor tratamento, desde que tenha sua eficácia atestada pela ciência.

O Cremers espera dos gestores públicos que se empenhem em proteger a população, utilizando-se dos conhecimentos científicos comprovados associados à vacina, bem como de informações claras e acessíveis sobre a segurança e sobre quem receberá a imunização e de que forma.

3) Importância das medidas de prevenção.

À população, o Cremers ressalta que é fundamental que sejam mantidas as medidas de prevenção que já se provaram eficazes e que podem salvar vidas: uso de máscaras, higienização de mãos, superfícies e objetos, e manutenção e respeito ao distanciamento social. Cada indivíduo tem seu papel em proteger a vida e a saúde de todos.

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2021.

Conselho Regional Medicina do Rio Grande do Sul

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Vacinas não alteram DNA e nem são feitas de bebês abortados; veja alguns dos principais mitos sobre a imunização*

terça-feira, 29 dezembro 2020 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução da Agência Lupa.

Neste final de ano, alguns países iniciaram a aplicação de vacinas contra a Covid-19, e o início da vacinação no Brasil pode começar nos primeiros meses de 2021. Apesar do otimismo por parte de muitos que enxergam na vacinação em massa o início do fim da pandemia, algumas pessoas preferem compartilhar peças de desinformação que buscam confundir o público sobre esse assunto. Desde o começo da pandemia, a Lupa publicou mais de 70 matérias com informações sobre o desenvolvimento de vacinas, e que desmentiram boatos e teorias da conspiração sobre sua fabricação. Reunimos a seguir alguns dos principais mitos que circularam nas redes:

Vacinas da Covid-19 podem alterar o DNA das pessoas?

As vacinas não conseguem alterar o DNA ou o material genético das pessoas. Esse, juntamente com a teoria conspiratória de que podem criar seres humanos geneticamente modificados, foi um dos boatos mais disseminados durante a pandemia de Covid-19. Alguns laboratórios estão desenvolvendo imunizantes que usam plataforma de DNA ou de RNA, mas isso não significa que essa técnica interfira no código genético humano.

A microbiologista Natália Pasternak, referência no Brasil em vacinas, assegura que vacinas genéticas são seguras porque o RNA sequer consegue entrar no núcleo da célula onde está o nosso material genético, ou seja, onde está o nosso DNA. “O RNA será lido no citoplasma da célula, depois transformado em uma proteína do vírus e essa proteína, então, será apresentada para o sistema imune. O RNA, após a produção da proteína, é rapidamente degradado”, explica. Essa foi, inclusive, uma das dificuldades de se produzir esse tipo de vacina, porque é preciso fazer com que o RNA dure tempo suficiente dentro da célula para fazer o seu trabalho. “RNA é uma molécula que será rapidamente degradada, não consegue entrar no núcleo. Não tem a menor possibilidade de alterar o nosso DNA”.


Vacinas usam células de bebês abortados?

Alguns tipos de vacina, como as que usam vírus inativado ou atenuado em sua formulação, assim como as desenvolvidas a partir de vetores virais, utilizam culturas de células para cultivar os vírus que posteriormente serão “mortos”, ou seja, inativados. Essa é uma prática comum, explica o professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Aguinaldo R. Pinto. Isso porque os vírus são um parasita intracelular, o que quer dizer que eles não “existem” sozinhos, ou seja, precisam crescer dentro de uma célula. 

Essas células tanto podem ser de origem animal ou vegetal. Alguns laboratórios também usam culturas celulares desenvolvidas a partir de embriões para testar ou produzir medicamentos, vacinas e outros produtos. Como já explicado pela Lupa, uma delas, conhecida como HEK-293, foi criada em 1972 a partir de células renais de um feto abortado nos Países Baixos. Outra, o PER.C6, foi feita em 1985, no mesmo país, a partir de células da retina. As duas foram criadas pelo cientista holandês Alex van der Eb.

“Era uma cultura de células que foi feita a partir de um único embrião. E desde essa data, essa cultura de células é replicada e perpetuada em laboratório”, explica a microbiologista Natália Pasternak. Isso quer dizer que, embora essa cultura tenha origem num embrião humano, não significa que para cada vacina seja preciso um novo embrião.

“Além disso, as culturas de células são usadas apenas para cultivar o vírus, portanto nada da cultura celular está presente na formulação vacinal. Ela é cultivada apenas para crescer o vírus. Depois de multiplicado, esse vírus será purificado e inativado. E é o vírus inativado que vai na formulação vacinal, não as células”, afirma Natália.

Exemplo desse tipo de vacina é o que está sendo desenvolvido pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e testada no Brasil. Os pesquisadores divulgaram no dia 8 de dezembro que os resultados da fase 3 de testes clínicos tiveram 70% de eficácia. 


Vacinas podem injetar nanorrobôs e roubar dados biométricos?

Não existem imunizantes com nanorrobôs introduzidos entre os que estão em estudo clínico para a Covid-19, nem mesmo entre os que já estão em uso para outras doenças. De acordo com a microbiologista e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, Natália Pasternak, essa tecnologia sequer existe. Por meio de um áudio no WhatsApp, ela explicou que para que imunizantes pudessem conter em sua formulação qualquer elemento além do que é devidamente especificado, ou seja, a vacina em si ou a estrutura necessária para carregar essa vacina para dentro da célula, muitas pessoas teriam que ser corrompidas.

“Vacinas são testadas por laboratórios de pesquisa, laboratórios farmacêuticos. Depois são verificadas por comitês independentes e agências reguladoras. Trata-se de uma quantidade enorme de órgãos independentes, que não se conversam e que não têm conflitos de interesse com a farmacêutica responsável que produz. Então mesmo supondo que fosse possível, numa teoria da conspiração de outro mundo, corromper todos esses órgãos, a gente ainda teria que criar essa tecnologia, que ainda não existe”, afirmou.

Como já foi explicado pela Lupa, o que existem, na verdade, são vacinas em desenvolvimento baseadas em nanotecnologia, a exemplo da que está sendo estudada pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo (USP). Essas vacinas, entretanto, estão relacionadas às proteínas e não com nanorrobôs. Neste caso, proteínas do vírus são montadas em nanopartículas, estruturas muito pequenas, que se parecem com o vírus, e que podem levar a uma resposta imune mais forte.


Vacinas contêm microchip que permite controle externo a partir de antenas 5G?

A tecnologia 5G esteve no centro de teorias da conspiração sobre a Covid-19 este ano. Um levantamento feito pela Lupa em junho mostrou que nos primeiros seis meses de 2020, pelo menos 116 publicações envolvendo os dois assuntos foram desmentidas por plataformas de checagens de 37 países.

Da mesma forma que é improvável que um microrrobô seja introduzido em uma vacina, o mesmo raciocínio vale para o microchip. Embora a técnica de implante de microchips seja conhecida, ela é usada apenas em animais domésticos, como dispositivo de identificação. “É uma tecnologia biológica que existe e é usada. Funciona por radiofrequência e serve como um identificador. Portanto, não é algo tão pequeno que pudesse ser infiltrado numa formulação vacinal sem que alguém percebesse”, observa a microbiologista Natália Pasternak.

Em relação ao controle via 5G, a professora Kalinka Castelo Branco, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, já explicou em uma checagem da Lupa que não é possível controlar seres humanos por meio de microchips usando a tecnologia 5G. “A tecnologia 5G é só uma outra forma [em comparação com o 4G, por exemplo] de transmitir os dados. Não tem relação nenhuma com a vacina ou com os chips”,  disse a professora.

Acesse aqui a publicação original.

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