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ÀS EMPRESAS
À SOCIEDADE
COMUNICAÇÃO
NOTA DE ALERTA À POPULAÇÃO
segunda-feira, 20 dezembro 2021
por Assessoria de Imprensa
Frente a manifestações que colocam em dúvida a eficácia e a segurança das vacinas contra a Covid-19, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) vem a público defender a vacinação da população como medida fundamental para conter a transmissibilidade e a disseminação das diferentes variantes do coronavírus (Sars-CoV-2) e suas mutações.
As vacinas aplicadas no Brasil foram testadas e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão de Estado responsável pelas atividades de controle sanitário e avaliação de medicamentos no país, e são seguras para a população.
Da mesma forma, a aplicação do esquema vacinal completo significa não apenas proteção individual, mas também coletiva. Além disso, reduz a possibilidade de transmissão da Covid-19 e a gravidade de casos da doença, evitando a ocupação do sistema público de saúde e proporcionando que outras patologias, que continuam a afetar a população, sejam adequadamente atendidas.
O Cremers ainda alerta que as medidas de proteção contra a Covid-19 – uso de máscara, higienização das mãos e manutenção dos ambientes arejados –, aliadas ao aumento da cobertura vacinal, continuam sendo as únicas formas de prevenção e de contenção do agravamento da pandemia.
Porto Alegre, 20 de dezembro de 2021.
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers)
Sem Comentários
É falso que vacinas contra a Covid-19 causaram 501 mortes
quarta-feira, 03 março 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução Agência Lupa.
Circula pelo WhatsApp um vídeo em que uma comentarista de rádio diz que as vacinas contra a Covid-19 causaram 501 mortes. São citados ainda outros dados de efeitos adversos que teriam sido causados em pessoas logo depois de serem imunizadas. “Aí você pode pensar ‘É um número pequeno, 300 e pouco, 500 e pouco’. Mas virou uma roleta-russa”, diz. “Entrem no site da Anvisa, olhem ali todo o relatório das vacinas que são empregadas no Brasil.” Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que esse conteúdo fosse analisado.
A informação é falsa. Não há comprovação de que 501 pessoas morreram depois de serem vacinadas contra a Covid-19. Os dados referem-se a eventos adversos suspeitos relatados em uma ferramenta de acompanhamento do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Qualquer pessoa pode reportar problemas no Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (Vaers, na sigla em inglês). Não é possível dizer que a causa das mortes e de sintomas foi a vacina, uma vez que outras doenças existentes podem ter provocado efeitos colaterais e os números podem estar errados ou incompletos. Apesar de os dados serem públicos, o próprio site avisa que os números não podem ser usados para concluir que todos os efeitos informados foram causados pelos imunizantes. Além disso, não há estudo científico que tenha mostrado que as vacinas contra a Covid-19 podem causar mortes.
O dado foi citado pela comentarista no dia 25 de fevereiro. A Lupa entrou em contato, por e-mail e por telefone, com a produção do programa na última terça-feira (2), na tentativa de ouvir a comentarista sobre os dados usados em sua fala – que foram classificados como falsos. Até a publicação desta checagem, no entanto, não houve retorno.
O vídeo que circula pelo WhatsApp traz apenas um trecho da intervenção, omitindo a fonte dos números usados por ela. Logo que aborda esse assunto, ela diz que os dados foram extraídos do CDC. “Saiu um dado agora no final de janeiro, começo de fevereiro, que vem exatamente do CDC. O dado vem do Sistema de Notificação dos Eventos Adversos de Vacinas, que contabiliza e monitora exatamente essas alergias e todos os efeitos adversos. E os dados são, assim, um pouco alarmantes”, afirmou. Na sequência, ela menciona que “501 pessoas morreram pós-vacina”, trecho em que começa o vídeo que circula no WhatsApp.
- Publicado Em Coronavírus, Fake News
Dose da CoronaVac não custa 17 vezes mais do que a vacina de Oxford
segunda-feira, 01 fevereiro 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução da Agência Lupa.
Circula nas redes sociais que o valor de uma dose da vacina da farmacêutica chinesa Sinovac custa R$ 58,20, ou seja, 17 vezes mais que uma dose do imunizante da Oxford/AstraZeneca, que sai por um valor em torno de R$ 3,40.

“Uma dose da Vachina $ 58,20. Uma dose da Oxford $ 3,40. Alguém já viu a imprensa questionar esse preço?”
Trecho de post publicado no Facebook que, até as 13h de 1º de fevereiro de 2021, tinha mais de 715 compartilhamentos
A informação analisada pela Agência Lupa é exagerada. O post que circula nas redes sociais distorce os valores das vacinas, usando valores em real para uma e em dólar para outra. O Ministério da Saúde deve pagar R$ 58,20 por cada dose da CoronaVac ao Instituto Butantan. Já o preço da vacina da AstraZeneca/Oxford depende do fornecedor, mas em nenhum caso o valor é de R$ 3,40. Pelo acordo inicial da Fiocruz com a farmacêutica britânica, a dose custaria US$ 3,16, o que, na cotação de segunda-feira (1º), equivale a R$ 17,28 — ou seja, a CoronaVac custa três vezes mais, e não 17 vezes mais. O custo da mesma vacina importada da Índia é um pouco mais alto, e equivale a cerca de metade do preço da CoronaVac.
O valor de R$ 58,20 da vacina CoronaVac está previsto no contrato estabelecido entre a Fundação Butantan e o Ministério da Saúde, assinado em 7 de janeiro deste ano. No texto, o governo federal se compromete a comprar 46 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria internacional entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. Os imunizantes, segundo o texto, devem ser entregues ao Ministério da Saúde até o fim de abril. No total, o valor da compra foi de R$ 2,6 bilhões. Também já está em negociação a compra de mais de 54 milhões de doses.
Em setembro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica Astrazeneca assinaram acordo no qual estabeleceu-se que a dose de cada vacina sairia a US$ 3,16, ou R$ 17,28. O contrato estabelece a entrega de 100,4 milhões de doses de vacinas, com capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021. A Fiocruz informa que aguarda a chegada do insumo para produção de 7,5 milhões de doses de vacinas. A liberação dos primeiros lotes está prevista entre 8 e 12 de fevereiro.
Já o lote de dois milhões de vacinas importadas da Índia, que chegou ao Brasil no último dia 22 de janeiro, saiu um pouco mais caro: US$ 5,25 cada dose, ou R$ 28,62. Apesar de se tratar da mesma substância, o valor da vacina importada é mais alto porque, neste caso, a vacina foi integralmente produzida pelo Instituto Serum — no caso do lote principal, a Fiocruz ficaria responsável por preparar a vacina para a distribuição a partir dos insumos fornecidos pela AstraZeneca. Esse é o mesmo valor, por exemplo, que foi pago pela África do Sul ao Instituto Serum pela importação de 1,5 milhão de doses. Uma reportagem do The Guardian mostrou que o país, assim como o Brasil, estaria pagando o dobro que a União Europeia pela vacina de Oxford. Segundo a justificativa, o valor mais baixo, de US$ 2,16, seria um desconto aos países que investiram na pesquisa e desenvolvimento do imunizante.
Em 17 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade o uso emergencial das vacinas CoronaVac e da AstraZeneca/Oxford. Até esta segunda-feira (1º), foram aplicadas no país 2,1 milhões de doses, segundo levantamento do Our World in Data, da Universidade de Oxford.
Custo das Vacinas
A diferença no custo das duas vacinas está relacionado com a tecnologia empregada no desenvolvimento. A CoronaVac é feita a partir do vírus inativado, uma das tecnologias mais tradicionais de produção de imunizantes. Apesar de ser mais antiga, essa técnica tem um custo de produção mais alto na comparação com vacinas mais modernas. “É preciso cultivar o vírus e trabalhar com ele ‘vivo’. Isso demanda uma estrutura de laboratórios de segurança máxima”, explicou a microbiologista Natália Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), em reportagem publicada pela Lupa em dezembro.
Já a vacina de Oxford usa uma tecnologia de vetor viral. Nesse caso, um segundo vírus, modificado geneticamente para ser inofensivo, é utilizado para carregar informações genéticas do novo Coronavírus para dentro do organismo — no caso do imunizante contra Covid-19, trata-se de um tipo de adenovírus. As células humanas conseguem, assim, produzir partes do SARS-CoV-2 temporariamente e, assim, estimular uma resposta imune do organismo. Essa técnica barateia o processo de produção. “É possível ter uma plataforma pronta com o seu adenovírus e facilmente trocar de sequência genética quando quiser trocar de doença”, explicou a pesquisadora. Vale sempre pontuar que o material genético que entra nas células não interage com o núcleo, e não é capaz de modificar o DNA humano.
Acesse aqui a publicação original.
- Publicado Em Coronavírus, Fake News
Nota oficial sobre Covid-19
sexta-feira, 15 janeiro 2021
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), entidade que fiscaliza e regulamenta o exercício da Medicina no estado, vem a público manifestar:
1) Apoio à vacinação como forma de combate efetivo à disseminação da Covid-19.
O processo de liberação de vacinas, sabidamente longo e que passa por inúmeras comprovações da ciência, foi priorizado devido à situação de calamidade na saúde pública. Diversos países já iniciaram a vacinação.
O longo histórico de competência e responsabilidade das instituições brasileiras que estão trabalhando no desenvolvimento, na supervisão de fabricação e na distribuição das vacinas, no atual momento, é imperativo e indubitável. Reiteramos que, devido às experiências comprovadas anteriormente, série de doenças foi erradicada no país, e será com o trabalho dessas instituições que teremos na vacinação da população arma fundamental no combate à pandemia.
2) Defesa da boa Medicina.
Defender a Medicina baseada em princípios científicos e nas melhores evidências é a nossa obrigação. A divulgação de tratamentos não comprovados cientificamente é considerada ilícito ético, de acordo com o artigo 113 do Código de Ética Médica, que também preconiza a autonomia do médico e do paciente para decidir sobre o melhor tratamento, desde que tenha sua eficácia atestada pela ciência.
O Cremers espera dos gestores públicos que se empenhem em proteger a população, utilizando-se dos conhecimentos científicos comprovados associados à vacina, bem como de informações claras e acessíveis sobre a segurança e sobre quem receberá a imunização e de que forma.
3) Importância das medidas de prevenção.
À população, o Cremers ressalta que é fundamental que sejam mantidas as medidas de prevenção que já se provaram eficazes e que podem salvar vidas: uso de máscaras, higienização de mãos, superfícies e objetos, e manutenção e respeito ao distanciamento social. Cada indivíduo tem seu papel em proteger a vida e a saúde de todos.
Porto Alegre, 15 de janeiro de 2021.
Conselho Regional Medicina do Rio Grande do Sul
- Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias