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Afastamentos por distúrbios mentais preocupam policiais penais
sexta-feira, 28 março 2025
por Assessoria de Imprensa
Representantes do Sindicato da Polícia Penal do Rio Grande do Sul participaram, na manhã desta sexta-feira (28), de audiência com a conselheira Silzá Tramontina, coordenadora da Câmara Técnica de Psiquiatria do Cremers. Eles manifestaram preocupação com o aumento significativo de casos de transtorno mental na corporação. “Nós estamos com 10% do efetivo afastado por problemas psicológicos e, no ano passado, foram registrados nada menos do que seis suicídios de colegas”, afirmou o presidente do Sindppen, Cláudio Dessbessell.

Acompanhado por dois diretores do sindicato, Dessbessell pediu a colaboração do Cremers no sentido de solicitar a alteração de alguns dos critérios estabelecidos pela Secretaria Estadual de Justiça para retomada das atividades daqueles policiais afastados por distúrbios psicoemocionais. “O ideal seria que, tão logo sejam liberados ao trabalho, pelos psiquiatras, estes profissionais reintegrados já pudessem ter acesso à sua arma acautelada (arma de trabalho que é recolhida quando o agente acusa um caso de transtorno mental), mas não é o que acontece. E, nesse intervalo de tempo entre o retorno ao trabalho e a avaliação feita por uma psicóloga designada pelo estado, os servidores têm que atuar desarmados dentro dos presídios”, explicou.
A conselheira solicitou que o sindicato encaminhe suas demandas por escrito para serem avaliadas na próxima reunião do colegiado. “Fiquei bastante impressionada com os dados trazidos pelo Sindppen. Com certeza, vamos procurar contribuir com sugestões que possam ser integradas ao processo de avaliação psiquiátrica dos profissionais que retornam às atividades, de forma a mitigar os efeitos de um trabalho que, por si só, já é extremamente estressante”, antecipou Silzá Tramontina.
Texto: Antônio Bavaresco
Edição: Viviane Schwäger
- Publicado Em Notícias
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Cremers participa de vistoria conjunta de unidade terapêutica
quinta-feira, 20 março 2025
por Assessoria de Imprensa
O presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, e a conselheira Silzá Tramontina, coordenadora da Câmara Técnica de Psiquiatria, participaram de fiscalização conjunta com a Câmara Municipal de Poto Alegre a um residencial terapêutico na Zona Norte da Capital. A visita, realizada na quinta-feira (20), é parte de uma iniciativa articulada entre o Cremers e a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal da capital (Cosmam) para sistematizar as vistorias de vereadores a unidades de saúde.
Ao lado da vereadora Tanise Sabino, presidente da Cosmam, a comitiva do Cremers ouviu a explanação dos técnicos responsáveis pela gestão do residencial. Também soube, dos representantes da Secretaria Municipal de Saúde, como a casa funciona e como é realizada a triagem dos moradores. A intenção é dar-lhes a maior liberdade de movimentação interna e externa possível, sendo que alguns dos residentes, inclusive, frequentam escolas próximas. A instituição visitada é uma das nove conveniadas pela Prefeitura com o Hospital Vila Nova. No momento, ela abriga cinco residentes.
“Pelo que vimos aqui, é um sistema que pode dar uma boa resposta à desinstitucionalização. Vamos acompanhar de perto os resultados”, afirmou Trindade. A visita desta quinta-feira é preparatória para audiência pública, marcada para o mês de abril, que vai abordar as visitas a equipamentos de saúde em Porto Alegre. Diante das ações de vereadores nos últimos meses, com invasões a serviços médicos e prejuízo a pacientes, o Cremers propôs a elaboração de um roteiro de vistoria que contemple a competência dos parlamentares nessas iniciativas. A ideia é estabelecer uma união entre o Conselho, que é o órgão fiscalizador da atividade médica, e os parlamentos gaúchos, tornando as vistorias éticas e produtivas.

Detalhes do projeto
* Centros Terapêuticos para pacientes do IPF;
* Internos em instituições de longa permanência por até dois anos;
* Nove Unidades, em parceria com o Hospital Vila Nova;
* Nesta unidade, são cinco residentes;
* Recursos: Governo Federal, Governo Estadual e Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Texto: Antônio Bavaresco
Edição: Viviane Schwäger
Falta de medicamentos para tratamento psiquiátrico no RS é debatida em audiência da Assembleia Legislativa
sexta-feira, 31 julho 2020
por Assessoria de Imprensa
Os riscos e os efeitos da descontinuação de medicamentos essenciais para o tratamento e a remediação de sintomas em saúde mental foram debatidos, na quarta-feira (29), em audiência pública por videoconferência da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O assunto foi sugerido pelo deputado estadual Thiago Duarte, devido a relatos de que medicações baratas utilizadas pela população estão deixando de ser produzidas por laboratórios privados durante a pandemia.
A importância de garantir o acesso a psicofármacos de uso rotineiro foi ressaltada pelo vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade. “Medicações de baixo custo estão sendo descontinuadas pelos fabricantes sem aviso prévio e sem opções adequadas no mercado, o que impacta na prática clínica de psiquiatras e prejudica a população”, afirmou.
Trindade relatou que foram recebidos inúmeros relatos de médicos psiquiatras que não encontram os medicamentos em farmácias e postos de saúde, o que levantou a suspeita de que não houvesse mais interesse dos laboratórios em produzi-los. Sugeriu, como forma de enfrentar o problema, que o governo faça compras de medicações mais caras atreladas às de baixo custo.
Ao término da audiência, Thiago Duarte solicitou ao Cremers e ao Simers que forneçam os nomes dos medicamentos identificados nessa situação para que a comissão encaminhe a lista à Secretaria Estadual da Saúde (SES). O parlamentar ainda propôs ampliação do debate com a rede de saúde mental e lamentou a ausência na audiência de representantes da Prefeitura de Porto Alegre, que, na sua avaliação, tem posição estratégica para a Região Metropolitana.
Participaram da audiência o presidente da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Flávio Shansis; o diretor de Interior do Simers, Fernando Uberti; a diretora do Departamento de Ações em Saúde (DAS/SES), Ana Lúcia da Costa; o ex-diretor do Instituto Psiquiátrico São Pedro, Luís Carlos Coronel; e o psiquiatra Rogério Cardoso.
Com informações da ALRS
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