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Cremers disponibiliza nova forma para pagamento de taxas e anuidades
sexta-feira, 02 outubro 2020
por Assessoria de Imprensa
Os médicos e empresas registrados no Cremers podem efetuar o pagamento das anuidades e demais taxas por meio da modalidade de cartão de crédito. Para usufruir da facilidade, o médico ou diretor técnico da empresa deve entrar em servicos.cremers.org.br, acessar o Espaço do Médico ou Diretor Técnico com seu login e senha, entrar em Financeiro/Débitos e ir em Aberto/Pagar/Cartão.
A nova modalidade foi disponibilizada durante a pandemia de Covid-19, uma vez que o atendimento presencial na sede do Cremers está suspenso, exceto em casos de urgência. A novidade busca também facilitar a rotina do profissional médico e das empresas registradas.
Saiba como realizar pagamentos pelo site:
Parcelamento
O pagamento da anuidade em vigor pode ser parcelado em até cinco vezes. Já para pagamento de anuidades de anos anteriores, o parcelamento pode ser de até 12 vezes. Para parcelar, acesse o Espaço do Médico ou Diretor Técnico, vá em Financeiro e acesse Parcelamento.
Atualize seu cadastro
É preciso estar com o cadastro atualizado. Para atualizar o cadastro de Pessoa Física, ligue (51) 3300-5400, opção 1; para Pessoa Jurídica, opção 2, ou acesse o Espaço do Médico ou Diretor Técnico. É possível editar seu perfil também no site do Cremers, no Espaço do Médico/Diretor Técnico/Perfil.
Esclareça suas dúvidas
Para esclarecer suas dúvidas, ligue (51) 3300-5400, opção 4 (Financeiro) ou envie e-mail para grp.arrecadacao@cremers.org.br.
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Artigo – A retomada da saúde
quarta-feira, 30 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
A pandemia do novo Coronavírus ainda é uma realidade no Brasil. É correto que todo o sistema de saúde tenha sido dedicado ao combate e ao tratamento da Covid-19, para que, lutando uma batalha de cada vez, os recursos pudessem ser otimizados. No entanto, a reabertura dos serviços de saúde ao atendimento de outras doenças é inevitável. Para isso, é importante que os gestores foquem em alguns pontos para realizar esse processo da forma mais segura e eficiente possível. Agora, a palavra de ordem é planejar.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, mais de 70 mil casos de câncer deixaram de ser diagnosticados desde o início da pandemia. Muitos pacientes deixaram de procurar seus médicos e serviços de saúde por medo da contaminação. Quando esses pacientes receberem seus diagnósticos, já terão um quadro mais agravado, de tratamento mais difícil, e o desafio será ainda maior.
Somado a isso, o fato de que entre 70% e 80% das cirurgias eletivas foram remarcadas nesse período aponta para um represamento de procedimentos. Esses procedimentos concorrerão com outros quando precisarem ser realizados, sobrecarregando os centros cirúrgicos e as equipes. Foi importante reduzir o afluxo de pessoas aos hospitais por procedimentos que podiam esperar, mas até quando? Certamente, veremos muitos quadros deteriorados, e algumas cirurgias demorarão ainda mais: urgências e emergências passarão na frente, assim como casos mais graves.
Além disso, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde perderam 283 mil clientes até junho deste ano. Todos esses pacientes passarão a contar apenas com o Sistema Único de Saúde (SUS). Outro reflexo crucial da crise econômica gerada pela pandemia é a queda na arrecadação dos impostos que sustentam os hospitais públicos e filantrópicos, dificultando a prestação de atendimento.
Esses pontos devem estar de forma central no escopo dos gestores que planejam a reabertura. Teremos que enfrentar um aumento de demanda em um sistema que já vive em colapso há anos.
Eduardo Neubarth Trindade
Doutor em Medicina, professor universitário e vice-presidente do Cremers
Entidades médicas buscam apoio do Ministério Público do Rio Grande do Sul contra o Revalida simplificado
segunda-feira, 28 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho, participou, nesta segunda-feira (28), de reunião com o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), Fabiano Dallazen, em Porto Alegre. O encontro tratou sobre o projeto de lei 2.484/2020, que autoriza a realização emergencial do Revalida, o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, aprovado no Senado Federal, em agosto, e que deve ser votado na Câmara dos Deputados nas próximas semanas.
O presidente do Cremers, na presença do presidente do Simers, Marcelo Matias, do coordenador da Prova da Amrigs, Antonio Carlos Weston, e do gerente do jurídico do Simers, Auro Ruschel, ressaltou o esforço em conjunto das entidades médicas contra a aprovação da proposta.
“Esse é um movimento nacional dos Conselhos Regionais brasileiros que atende à solicitação do Conselho Federal de Medicina. Aqui, no RS, estamos tomando uma série de providências para conscientizar os parlamentares, buscando o apoio das organizações e da sociedade civil sobre o assunto”, afirmou.
O procurador-geral de Justiça agradeceu a consideração das entidades médicas com o Ministério Público e se colocou à disposição na articulação e na aproximação às demais representações do órgão pelo Brasil.
Desde a aprovação do projeto no Senado, Cremers, Simers e Amrigs uniram-se para alertar a população sobre o provável enfraquecimento da assistência em saúde pública diante da possibilidade de aprovação do projeto. As entidades médicas estão dispostas a dialogar com os parlamentares e a sociedade brasileira a fim de tratar o assunto com devida seriedade e transparência para esclarecer e desmentir quaisquer equívocos sobre a atuação da categoria durante a pandemia de Covid-19.
Fotos: Ascom MPRS
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Revalida simplificado preocupa médicos do Rio Grande do Sul
segunda-feira, 21 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
As entidades representativas da comunidade médica do Rio Grande do Sul, lideradas pelo Conselho Regional de Medicina (Cremers), Sindicato Médico (Simers) e Associação Médica (Amrigs), uniram-se para alertar a população sobre o provável enfraquecimento da assistência em saúde pública diante da possibilidade de aprovação de projeto de lei que autoriza a realização emergencial do Revalida, o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira.
Nas próximas semanas, a Câmara dos Deputados deve votar o projeto de lei 2.482/2020, que estabelece novos critérios e facilita a revalidação de diplomas no Brasil de profissionais médicos formados por instituições do exterior. O principal objetivo da proposta é incrementar o número de médicos atuantes no país, principalmente para o enfrentamento da pandemia do Coronavírus. Se aprovado na Câmara, vai para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.
O chamado Revalida simplificado foi aprovado pelo Senado no dia 6 de agosto. A aprovação se deu por votação simbólica, com parecer favorável do relator.
A nova proposta não leva em consideração, entretanto, a precariedade da formação desses profissionais, revelada por dados do próprio Revalida. Desde a realização do primeiro exame, em 2011, foram contabilizados 22.447 candidatos. Destes, somente 4.465 foram aprovados, um índice que aponta que 80,1% dos inscritos não possui conhecimento suficiente para atuar com competência na linha de frente.
A última edição do Revalida foi em 2017 e contou com 7,3 mil inscritos, mas aprovou apenas 4,45% dos médicos formados no exterior (393 aprovados). O menor rigor nos requisitos para provas teóricas e práticas trará maior prejuízo à saúde da população devido à falta de competência técnica desses profissionais.
“Estamos passando por um momento de muita fragilidade, no qual enfrentamos uma pandemia mundial em um cenário onde já tínhamos um sistema de saúde pública conhecidamente defasado. Por isso, não podemos possibilitar uma queda ainda maior na qualidade do exercício da Medicina no Brasil ao custo de mais vidas”, afirmou o presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho.
Brasileiros são maioria entre candidatos
Os cursos de Medicina são os mais disputados no Brasil. Conforme dados do Censo da Educação Superior (2018), a relação de candidatos por vaga em instituições privadas é de 13,06, e em públicas, o número sobe para 67,17. Isso faz com que brasileiros busquem inscrição em universidades estrangeiras, principalmente as de países vizinhos, como Argentina, Bolívia e Paraguai. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, cerca de 65 mil brasileiros cursam Medicina em países vizinhos, em faculdades sem habilitação e em estruturas precárias.
“O temor é que o processo fosse transformado em um verdadeiro balcão de negócios, sem a devida preocupação com a qualidade da formação profissional. A Amrigs integra o grupo de entidades representativas que defendem um processo mais rigoroso e legal para a expedição de diplomas da área”, ressaltou o presidente da Amrigs, Alfredo Cantalice Neto.
Mensalidades baixas e falta de estrutura
Com mensalidades mais acessíveis, a formação em certas universidades de países vizinhos pode refletir em alto custo para a carreira do futuro médico, pois muitas vezes não estão autorizadas a conceder a habilitação e muito menos contam com uma estrutura adequada e hospitais-escola para a aprendizagem. É o caso da Universidade Privada del Guaira, de Pedro Juan Caballero, que funcionava de maneira irregular sem habilitação pelo governo paraguaio e também não contava sequer com morgue para estudos de Anatomia. A universidade cobrava mensalidades de apenas R$ 700 em 2019, e acumulava 200 alunos, sendo 90% deles brasileiros.
Em comparação às mensalidades no Brasil, por exemplo, o valor cobrado na instituição paraguaia é cinco vezes mais barato que o menor investimento mensal feito em uma universidade brasileira. Segundo o portal Escolas Médicas do Brasil, a menor mensalidade entre os cursos de Medicina disponíveis no país, nos dias atuais, é de R$ 3.641,24, no estado do Tocantins; a maior mensalidade chega a custar R$ 12.850,00, em São Paulo.
“Não podemos concordar que seja oferecido atendimento médico diferente ou inferior à população mais carente, enquanto temos médicos qualificados e formados em universidades brasileiras aptos e à disposição para trabalhar”, alerta o vice-presidente do Simers, Marcos Rovinski.
As entidades médicas do Rio Grande do Sul estão dispostas a dialogar com os parlamentares e a sociedade brasileira a fim de tratar o assunto com devida seriedade e transparência para esclarecer e desmentir quaisquer equívocos sobre a atuação da categoria durante a pandemia de Covid-19.
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Cremers e CRF-RS juntam-se à Cevs para viabilizar a emissão eletrônica de receitas controladas
sexta-feira, 18 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS) reuniram-se, nesta sexta-feira (18), com representantes do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e Secretaria Estadual da Saúde (SES) para alinhar o planejamento técnico e operacional dos setores internos das entidades para possibilitar a emissão eletrônica de receitas controladas. Atualmente, a emissão on-line de receituários azuis e amarelos (para psicotrópicos, anorexígenos, entorpecentes e outros medicamentos altamente controlados) é vedada pela Anvisa.
A reunião ocorreu após aproximação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 28 de agosto, em que o Cremers e o CRF-RS expuseram a necessidade ao órgão que regulamenta e autoriza a emissão on-line desses documentos. Na ocasião, o deputado federal Maurício Dziedricki, vice-líder do governo federal na Câmara dos Deputados, participou da articulação.
“A Anvisa mostrou-se favorável ao processo de autorização da emissão dessas receitas, uma vez que a operacionalização dos documentos comuns e de controle especial na ferramenta disponibilizada pelo Cremers foi um sucesso e facilitou a vida de pacientes, médicos e farmacêuticos”, afirmou o vice-presidente do Conselho, Eduardo Neubarth Trindade.
Na próxima semana, as duas entidades devem reunir-se com as coordenações dos órgãos estaduais e demais técnicos para planejar as próximas ações para viabilização do projeto e apresentá-lo à Anvisa.
Ferramenta pioneira
A ferramenta disponibilizada pelo Cremers, em parceria com o CRF-RS, permite emitir as receitas comuns e as de controle especial (para antibióticos, antirretrovirais, anabolizantes e alguns imunossupressores) com segurança para o médico, o paciente e o farmacêutico; com controle, monitoramento e rastreabilidade das medicações prescritas e dispensadas; com preservação do sigilo médico; e total legibilidade da prescrição. Desde a implantação, a ferramenta do Cremers já contabilizou a emissão de mais de 50,2 mil receitas comuns e 156 mil de controle especial.
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NOTA DE PESAR
sexta-feira, 18 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O Cremers manifesta profundo pesar pelo falecimento da médica Analice de Rossi, ocorrido no dia 18 de setembro em decorrência da Covid-19.
O Conselho, na lembrança do óbito da Dra. Analice, gostaria de homenagear todos os profissionais da Medicina que faleceram devido à Covid-19 e estende suas condolências aos familiares, aos amigos, aos colegas e a toda comunidade médica.
A atuação dos profissionais médicos será sempre lembrada pela ética, pela atenção e pela qualificação da saúde.
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Inscrições para Prova de Título em Medicina de Emergência vão até 5 de outubro
terça-feira, 15 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
As inscrições para a Prova de Título de Especialista em Medicina de Emergência vão até o próximo dia 5 de outubro. A Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE) confirmou a realização da prova de Título de Especialista em Medicina de Emergência neste ano, e a avaliação será aplicada no dia 5 de dezembro de 2020.
Os candidatos devem cumprir pré-requisitos previstos no edital atualizado, que pode ser conferido no site da ABRAMEDE, em http://abramede.com.br/edital-da-prova-de-titulo-2020/. O passo a passo de como enviar documentos e realizar a inscrição também estão no site.
A ABRAMEDE é a única Associação que pode titular os emergencistas no Brasil. Dúvidas deverão ser enviadas pelo e-mail titulo@abramede.com.br.
Nota de alerta sobre a flexibilização dos cuidados contra a Covid-19
quarta-feira, 09 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta preocupação com a recente flexibilização dos cuidados de prevenção da Covid-19, pois não é possível afirmar com segurança, sob o ponto de vista sanitário, que exista de fato um arrefecimento do quadro de contaminações, internações e óbitos causados pelo novo Coronavírus no estado.
Nota-se que a percepção da população é de que há redução da velocidade de contágio e diminuição da curva de casos e mortes. Dessa forma, os hábitos de prevenção estão sendo deixados de lado, em todos os níveis e faixas etárias. O que é alarmante sob o ponto de vista de saúde pública.
Nos últimos meses, o Rio Grande do Sul aumentou em 70% o seu número de leitos de UTI, mas a sua capacidade de atendimento de casos críticos de Covid-19 segue estagnada. A capacidade de novos recursos está esgotada. De acordo com dados divulgados pelo Governo do Estado, são mais de 144 mil pessoas infectadas e quase 3,8 mil mortes.
Dessa forma, o Cremers alerta para a necessidade de reforçar as medidas de prevenção, segundo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e definidas pela ciência. Além disso, reitera que é imperativo seguir com campanhas de educação junto à população para evitar a propagação da Covid-19.
Dr. Carlos Isaia Filho
Presidente do Cremers
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CFM lança pesquisa sobre impacto da Covid-19 no trabalho médico
terça-feira, 08 setembro 2020
por Assessoria de Imprensa
Para compreender o impacto da Covid-19 no trabalho dos médicos brasileiros, o Conselho Federal de Medicina (CFM) inicia, nesta semana, a coleta de informações para pesquisa dedicada ao tema. Milhares de médicos inscritos nos Conselhos Regionais foram selecionados para responder a um questionário específico e receberão um e-mail com o convite para participar do estudo. A pesquisa está disponível em uma plataforma on-line com 12 perguntas.
As questões abordam aspectos como relacionamento médico-paciente, volume de atendimentos, impactos econômicos gerados pela pandemia e uso da Telemedicina, entre outros. Em um primeiro momento, serão abordados 25 mil médicos.
Os dados colhidos ficarão sob a guarda do CFM e serão tratados com sigilo, garantindo o anonimato dos participantes.
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Cremers e CRF-RS avançam na possibilidade de emissão eletrônica de receitas controladas
sexta-feira, 28 agosto 2020
por Assessoria de Imprensa
Em videoconferência com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizada na tarde desta sexta-feira (28), o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS) avançaram na possibilidade de prescrição eletrônica de medicamentos controlados, como já acontece com os receituários comuns e de controle especial (receitas brancas).
Atualmente, a emissão on-line de receituários azuis e amarelos (para psicotrópicos, anorexígenos, entorpecentes e outros medicamentos altamente controlados) é vedada pela Anvisa. No entanto, a liberação facilitaria a continuidade do tratamento de muitas doenças, especialmente de pacientes oncológicos graves ou com dor crônica, além de evitar a circulação de pessoas em consultórios, unidades de saúde e outros serviços e a exposição ao Coronavírus.
A ação do Cremers e do CRF-RS, que contou com a articulação do deputado federal Maurício Dziedricki, vice-líder do governo federal na Câmara dos Deputados, garantiu que a emissão eletrônica de receitas controladas seja viabilizada no Rio Grande do Sul. Para isso, as duas instituições apresentaram as características da plataforma de emissão de receituários e atestados médicos, criada em abril, em razão da pandemia de Covid-19.
A ferramenta permite emitir a receita comum e a de controle especial (para antibióticos, antirretrovirais, anabolizantes e alguns imunossupressores) com segurança para o médico, o paciente e o farmacêutico; com controle, monitoramento e rastreabilidade das medicações prescritas e dispensadas; com preservação do sigilo médico; e total legibilidade da prescrição. Desde a implantação, a ferramenta do Cremers já contabilizou a emissão de 50.268 receitas comuns e 156.034 de controle especial.
Segundo Marcus Aurélio Miranda de Araújo, da Quinta Diretoria da Anvisa, o órgão está iniciando a etapa de testes de um sistema de controle de numeração nacional de receitas controladas. Enquanto esse sistema não está em vigor, é possível que os conselhos profissionais do Rio Grande do Sul iniciem um processo de emissão de receitas, de acordo com as autoridades locais.
Segundo o vice-presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade, o próximo passo é reunir-se com a Vigilância Sanitária e a Secretaria da Saúde estaduais para estudar a viabilidade da migração da numeração das receitas para a plataforma eletrônica criada pelo Conselho.
Também participaram da videoconferência a presidente do CRF-RS, Silvana Furquim; o assessor de Relações Institucionais do CRF-RS Everton Borges; o conselheiro do Cremers, Pedro Funari; o assessor jurídico do Cremers, Juliano Lauer; o assessor parlamentar da Anvisa, Oswaldo Miguel; e as representantes da Anvisa, Fernanda Maciel Rebelo e Thaís Mesquita do Couto Araújo.
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