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ÀS EMPRESAS
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COMUNICAÇÃO
Cremers lança novo canal para esclarecimento de informações sobre Saúde
quarta-feira, 03 fevereiro 2021
por Assessoria de Imprensa
O volume de informações relacionadas à Saúde Pública e o compartilhamento de notícias falsas se intensificou no Brasil durante a pandemia de Covid-19. Para auxiliar no combate às fake news, o Cremers criou um novo canal exclusivo para o esclarecimento de informações sobre temas da Saúde, que pode ser utilizado como fonte para os médicos e a população. CLIQUE AQUI e conheça a página.
Desde meados dos anos 2000, o compartilhamento de notícias falsas por meio da internet é uma prática generalizada na sociedade, principalmente quando aplicativos de mensagens são utilizados como fontes de notícias. O novo canal contará com a colaboração dos serviços da Ouvidoria e das 54 Câmaras Técnicas do Cremers, com o objetivo de atender às necessidades de esclarecimentos técnicos especializados sobre assuntos da atividade médica.
Além disso, no site do Conselho, serão compartilhadas informações já verificadas por veículos de checagem reconhecidos pela Rede Internacional de Checagem de Fatos (International Fact-Checking Network), composta pelos principais grupos de comunicação e organizações independentes.
Como funciona
Na página, que pode ser acessada em cremers.org.br/fake-news, todos poderão encaminhar dúvidas e questionamentos por meio de formulário on-line. As informações serão reunidas e esclarecidas pelo Cremers. O usuário deve incluir informações básicas como nome, e-mail, município, estado, profissão e a informação que gostaria de checar. Os profissionais do Conselho buscarão respaldo técnico sobre o assunto para formalizar esclarecimentos.
Os principais conteúdos sobre Saúde já verificados por agências de checagem e os respondidos pelo Cremers serão publicados no site, contribuindo para o compartilhamento e a divulgação de informações verídicas.
Atenção
O novo serviço não substitui as atribuições da Ouvidoria e das Câmaras Técnicas do Conselho. Para orientações sobre atos médicos, denúncias sobre conduta profissional e esclarecimentos de dúvidas sobre o Código de Ética Médica, é possível entrar em contato com a Ouvidoria pelo telefone (51) 3300-5400, opção 5, ou pelo e-mail ouvidoria@cremers.org.br. As Câmaras Técnicas continuam trabalhando para orientar os médicos e a população sobre assuntos específicos das especialidades, emitindo pareceres técnicos.
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CLIQUE AQUI E CONFIRA AS INFORMAÇÕES JÁ CHECADAS
- Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
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Enfermeira que foi a primeira vacinada no Brasil tomou placebo durante testes da CoronaVac*
segunda-feira, 18 janeiro 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução de Aos Fatos.
Postagens enganam ao afirmar que a enfermeira Mônica Calazans — a primeira pessoa a receber uma vacina contra Covid-19 no Brasil — já havia tomado antes a CoronaVac, imunizante aprovado no domingo (17) para uso emergencial.
O Instituto Butantan, que desenvolve a vacina, informou que ela estava no grupo que recebeu o placebo nos testes. Além disso, o exame sorológico da enfermeira apontou ausência de anticorpos, o que seria improvável se já tivesse sido vacinada, segundo especialista ouvida por Aos Fatos.
O conteúdo enganoso (veja aqui) reunia ao menos 32 mil compartilhamentos no Facebook nesta segunda-feira (18) e foi marcado com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social.
É falso que a primeira vacinada com a CoronaVac no Brasil já havia tomado o imunizante durante os estudos clínicos. O Instituto Butantan disse que a enfermeira Mônica Calazans estava no grupo que recebeu o placebo e que o exame sorológico dela mostrou que havia ausência de anticorpos.
Em declaração ao Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), no dia 8 de janeiro deste ano, a enfermeira disse ter tomado duas doses, e que não havia tido qualquer tipo de reação. Porém, os estudos clínicos que a voluntária fez parte são do tipo duplo-cego e randomizado, ou seja, nem o paciente e nem o profissional que aplica sabem quem tomou placebo ou a vacina durante a pesquisa. Os voluntários também são alocados de maneira aleatória em ambos os grupos.
Apesar de testes estarem sujeitos a falhas, é bastante improvável que anticorpos de uma pessoa vacinada não fossem detectados em uma análise sorológica, de acordo com Laura de Freitas, farmacêutica, doutora em Biociências e Biotecnologia, e pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo). “As vacinas colocam em nosso corpo uma quantidade padronizada de vírus e são otimizadas para despertar a melhor resposta imune possível. É bastante improvável que ela não tivesse nenhum anticorpo circulando, caso tivesse tomado a vacina”, disse ao Aos Fatos.
Mônica Calazans admitiu ter feito parte dos estudos clínicos da vacina CoronaVac durante a coletiva realizada pelo Governo do Estado de São Paulo após ter sido vacinada. “Falaram que eu era cobaia de uma pesquisa de vacina. Aprendi com uma pessoa, no dia da vacinação, que sou participante de pesquisa e estou muito orgulhosa de tudo isso, porque meu nome está no mundo inteiro”, disse a enfermeira.
Em nota enviada ao Aos Fatos, o Instituto Butantan disse que são falsas as mensagens que alegam uma suposta encenação. “A Mônica participou dos testes clínicos como voluntária, mas recebeu placebo e não vacina. Isso foi comprovado porque, antes de ser vacinada neste domingo (17), fez teste sorológico para Covid-19, que não detectou presença de anticorpos do vírus”, diz um trecho da nota.
Esta peça de desinformação também foi checada pela Lupa e pelo G1.
Acesse aqui a publicação original.
- Publicado Em Fake News
Não é verdade que epidemiologista disse que CoronaVac não poderia ser aprovada*
sexta-feira, 15 janeiro 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução de Aos Fatos.
A epidemiologista e vice-presidente do Instituto de Vacina Sabin, Denise Garrett, não disse que a CoronaVac, vacina contra Covid-19 do Instituto Butantan, não poderia ser aprovada, conforme veiculou o blog Flávio Pereira News (veja aqui). Ao Aos Fatos, a médica negou ter dado qualquer declaração com esse teor e não há registros de falas semelhantes dela.
A peça de desinformação tem origem em um episódio ocorrido no dia da divulgação da taxa de eficácia global da vacina, que ficou em 50,38%. Ao revisar os dados a pedido do site O Antagonista, Garrett calculou que a taxa seria de 49%, mas a partir de um método que não foi o mesmo empregado pelo Instituto Butantan. De acordo com a epidemiologista, o site não esperou que ela verificasse o resultado antes de publicar a nota com o dado errado.
No Facebook, o texto com a alegação enganosa reunia ao menos 2.200 compartilhamentos nesta sexta-feira (15) e foi marcado com selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (saiba como funciona).
Não é verdade que Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Instituto de Vacina Sabin, disse que a CoronaVac, imunizante contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, não poderia ser aprovada pelos órgãos reguladores por ter eficácia de 49%, como alega o blog Flávio Pereira News. Em nenhum momento ela deu declaração desse tipo e o dado citado deriva de um cálculo incorreto feito pela médica ao site O Antagonista, que não esperou a revisão do número antes de publicá-lo.
Ao Aos Fatos, Garrett explicou que chegou no dado de 49% porque usou a metodologia de risco relativo, que considera apenas o número de infectados em cada grupo de pesquisa. O método aplicado pelo Butantan, entretanto, foi outro: o modelo de Wilcoxon, que utiliza uma variável que considera na conta da eficácia o tempo que um voluntário fica exposto ao risco de infecção. A opção pelo modelo consta no protocolo da pesquisa, de agosto de 2020.
Antes, porém, que Garret chegasse a essa conclusão, o site O Antagonista publicou a nota com o dado calculado pelo método de risco relativo. Naquele mesmo dia, no Twitter, a médica alertou que o número havia sido descontextualizado e extraído de uma conversa incompleta com o jornalista do site. Procurado por Aos Fatos nesta sexta-feira (15), O Antagonista não respondeu. O blog Flávio Pereira News também não retornou.
O Aos Fatos já checou outras peças de desinformação que citavam a taxa calculada com o outro modelo.
Acesse aqui a publicação original.
- Publicado Em Fake News