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COMUNICAÇÃO
É falso que estudo da USP comprovou eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19
segunda-feira, 08 fevereiro 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução da Agência Lupa.
Circula pelas redes sociais que um estudo da Universidade de São Paulo (USP) comprovou a eficácia do uso da hidroxicloroquina e da azitromicina no tratamento da Covid-19. O material foi checado pela Agência Lupa.
A informação analisada é falsa. O estudo da USP mencionado no texto tinha como objetivo avaliar se a adição de colchicina ao tratamento padrão para Covid-19 conseguiria tratar pacientes infectados com o novo Coronavírus. A pesquisa começou em abril de 2020 e, naquela época, o Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto — local onde o ensaio clínico foi realizado — tinha como protocolo de tratamento institucional o uso de hidroxicloroquina, azitromicina e heparina. Contudo, a pesquisa buscava observar como a adição da colchicina iria beneficiar os pacientes que participaram do teste.
O ensaio clínico randomizado contou com 72 pacientes que foram divididos em dois grupos, uma parte tomou colchicina e a outra tomou placebo. Por conta do protocolo em vigor, todos tomaram hidroxicloroquina, azitromicina e heparina ao longo do período do teste. Por essa razão, os resultados sinalizados no estudo apontam como a inclusão da colchicina pode influenciar o tratamento da Covid-19. Em nenhum momento o estudo afirma que a hidroxicloroquina e a azitromicina são eficazes no combate à doença, como afirma o título analisado pela Lupa. Desde agosto de 2020, esses medicamentos não são utilizados como protocolos no hospital da USP.
O resultado da pesquisa foi que a colchicina reduziu o tempo de necessidade de oxigênio suplementar e o tempo de hospitalização do grupo que tomou esse medicamento. No grupo, a morte foi um evento incomum e, por essa razão, não foi possível garantir que o medicamento reduz a mortalidade de Covid-19. Entre aqueles que tomaram a colchicina, o efeito adverso mais presente foi diarreia.
“De modo geral, a colchicina é considerada segura. Mas é importante ressaltar que, no caso da COVID-19, os benefícios foram observados apenas em pacientes hospitalizados e com algum nível de comprometimento pulmonar. Não recomendamos o uso indiscriminado do fármaco, nem para prevenção e nem para tratar sintomas leves da doença”, disse Paulo Louzada Junior, professor da FMRP-USP e coautor do artigo, em texto publicado pela Agência Fapesp.
Apesar do resultado positivo, esse medicamento ainda não tem eficácia comprovada no tratamento do novo Coronavírus. Os autores do ensaio clínico apontam a necessidade de um estudo com mais pessoas para confirmar os benefícios e ver como essa droga se comporta em casos mais graves da doença.
A colchicina é um anti-inflamatório usado no tratamento de doenças como gota. Assim como a dexametasona, outra droga considerada promissora, o medicamento não age diretamente contra o vírus, e sim contra a chamada “tempestade de citocina”, resposta exacerbada do sistema imune que pode causar sintomas graves. Esse quadro é relativamente comum entre pacientes com quadros graves de Covid-19.
- Publicado Em Coronavírus, Fake News
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Cremers reforça a autonomia do médico na prescrição de medicamentos para uso off label durante a pandemia
segunda-feira, 13 julho 2020
por Assessoria de Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) publicou nota técnica com esclarecimentos sobre tratamento antiviral para infecções por Covid-19 no estado. O documento orienta sobre a viabilidade, durante a pandemia, de os médicos receitarem medicamentos para uso off label.
De acordo com a nota, os princípios de respeito à autonomia, de beneficência e de não-maleficência devem nortear as decisões clínicas. O documento ainda aponta que, de acordo com o Código de Ética Médica, o alvo da atenção do médico deve ser sempre a saúde do paciente e a responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida. E ainda recomenda o preenchimento do Termo de Esclarecimento e Responsabilidade (TER) para utilização desses medicamentos.
“A prescrição de medicamentos é de inteira escolha e responsabilidade do profissional médico, desde que respeitados os preceitos da autonomia, da beneficência e da não-maleficência”, reitera o presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho.
O documento tem validade enquanto durar a pandemia do novo Coronavírus.
- Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
Prescrição de medicamento para uso off label é responsabilidade do médico
segunda-feira, 29 junho 2020
por Assessoria de Imprensa
O Cremers reitera que a prescrição de medicamentos para uso off label é de inteira responsabilidade do médico prescritor e deve respeitar os princípios da autonomia, da beneficência e da não-maleficência.
De acordo com o Parecer CFM 4/2020, o médico não cometerá infração ética ao utilizar esses medicamentos em pacientes portadores de Covid-19. Já o Parecer CFM 2/2016, aponta que eventuais insucessos sob a ótica do risco submetido pelo médico ao seu paciente serão julgados pelo CRM/CFM.
LEIA AQUI O PARECER CFM 2/2016
LEIA AQUI O PARECER CFM 4/2020
- Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias