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Áudio do WhatsApp sobre vacinas faz acusações fantasiosas sobre presença de HIV, morte de cachorros e ineficácia de testes PCR*

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução da Agência Lupa.

Circula por grupos de WhatsApp um áudio com uma série de denúncias sobre algumas vacinas contra o novo coronavírus. Ao longo de 11 minutos, o autor fala sobre a morte de cachorros usados para testes na Inglaterra e diz que vacinas da Austrália “têm HIV”. Na mensagem, o homem que diz ter experiência na área de diagnóstico médico também afirma que o SARS-Cov-2 “é um vírus fajuto que ninguém conseguiu isolar” e que não tem sintomas definidos. O áudio termina com o autor afirmando que os testes PCR, para diagnóstico da Covid-19, não funcionam. Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que esse conteúdo fosse analisado.

“Na Inglaterra, fizeram estudos com animais, cachorros, uns meses atrás. E vacinaram 20 cachorros. Os outros 20 não vacinaram. Os 20 que não vacinaram passaram bem, continuaram, não morreram. E todos os 20 que vacinaram morreram. É a mesma vacina que eles estão usando, é a mesma.”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

Não existe, até o momento, nenhuma publicação científica que mostre estudos de vacinas contra a Covid-19 em cachorros na Inglaterra. De acordo com especialistas ouvidos pela Lupa, não é uma praxe, entre a comunidade científica, testar imunizantes em cachorros. Carlos R. Zárate-Bladés, pesquisador do Laboratório de Imunorregulação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) explica que, em geral, testes são feitos primeiro em roedores. “Normalmente camundongos. Algumas vezes, passa-se a usar roedores maiores, como coelhos, por exemplo. Depois, se possível, testa-se em macacos. Mas cachorros não são uma praxe”, afirmou, por telefone.

O uso de animais em desenvolvimento de medicamentos ou vacinas ocorre na fase de testes pré-clínicos. Se os resultados dessa fase são promissores e seguros, aí sim começam os testes em seres humanos. “Se realmente tivessem matado os cães, o estudo não prosseguiria. Nenhuma agência reguladora iria permitir que algo que foi maléfico em um modelo animal prosseguisse para seres humanos. É para isso que se usam modelos animais: se dá um problema, supõe-se que pode dar o mesmo problema em seres humanos”, explicou Aguinaldo R. Pinto, professor titular do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC.

“Na Austrália, o governo cancelou a vacinação em massa, um programa de 300 milhões de dólares que eles tinham começado antes de agora terem encontrado HIV em todas as vacinas, coisa que eu já vinha falando há muito tempo.”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

Não é verdade que o governo australiano tenha cancelado campanha de vacinação em massa de sua população. Na verdade, o país planeja começar a imunização a partir de meados de fevereiro. Em 7 de janeiro, o governo publicou a estratégia nacional de vacinação, que começará em profissionais da saúde e idosos. No momento, a Austrália tem acordos com quatro biofarmacêuticas: AstraZeneca / Universidade de Oxford, Novavax, Pfizer/BioNTech e Covax Facility. A primeira vacina a ser aplicada será a da Pfizer, cuja aprovação está prevista para final de janeiro.

De acordo com o Departamento de Saúde, o país investiu 363 milhões de dólares para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas em todo mundo. Também investiu 3,3 bilhões de dólares em candidatas promissoras, entre elas as quatro com as quais já tem acordo.

Também não é verdade que foi encontrado o vírus HIV em todas as vacinas da Austrália. Diferentemente do que afirma o áudio, uma candidata australiana da vacina teve os estudos interrompidos em dezembro porque, após a primeira fase de testes, gerou anticorpos para o HIV em alguns participantes. De acordo com a Universidade de Quensland e a farmacêutica CSL, foram realizados mais testes para averiguar a possível presença do vírus nesses participantes. Essa hipótese foi descartada pelos pesquisadores.

“Agora tem essa versão aí com HIV e com outros produtos para causar infertilidade. Toda a comunidade científica internacional já sabe disso.”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

Como explicado acima, não é verdade que existem vacinas com HIV. Na Austrália, a Universidade de Queensland e a farmacêutica CSL interromperam as pesquisas da vacina UQ-CSL v451 porque alguns voluntários apresentaram anticorpos para o HIV, que foram detectados em testes. Isso não quer dizer, entretanto, que a vacina — que não passou da fase 1 de testes — contenha HIV em sua formulação. Análises feitas pelos pesquisadores comprovaram que não houve infecção pelo vírus. Essa vacina, especificamente, foi descartada.

Também não procede a informação de que as vacinas tenham produtos em sua fórmula que causam infertilidade. Até o momento, não existem evidências científicas que comprovem que os imunizantes em desenvolvimento podem afetar o sistema reprodutor feminino ou masculino. 

Como já explicado pela Lupa, em novembro de 2020 um estudo da Universidade de Miami abordou os efeitos da Covid-19 na fertilidade masculina — e não da vacina. Os pesquisadores da instituição demonstraram que o SARS-CoV-2 pode infectar o tecido testicular em alguns homens com a doença. Uma pesquisa para averiguar o efeito da vacina está em curso. Segundo um dos coordenadores do estudo, o médico Ranjith Ramasamy, com base no mecanismo pelo qual o mRNA atua, é improvável que as vacinas da Covid-19 tenham impacto na fertilidade masculina.

Também não há evidências de que as vacinas podem causar infertilidade em mulheres. Em dezembro, uma peça de desinformação afirmou equivocadamente que a proteína Spike, presente no coronavírus e usada como base em alguns tipos de vacina contra a Covid-19, era igual à sincitina-1 — essa proteína é produzida pelo corpo humano e é importante para a adesão da placenta. No entanto, estudos sobre a spike, como o publicado pela revista Nature em agosto do ano passado, sequer mencionam a possibilidade de essa substância ocasionar alguma reação cruzada com alguma outra proteína humana.

“Essa da Pfizer, os diretores são chineses. Os acionistas da Pfizer são chineses. Os da Moderna também, da GlaxoSmithKline também”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

A biofarmacêutica Pfizer é uma multinacional norte-americana de capital aberto. Atualmente, os 10 principais sócios da companhia são grupos de investimentos dos Estados Unidos, entre eles Vanguard Group, SSgA Funds Management e BlackRock Fund Advisors. Da mesma forma, os principais acionistas da Moderna Therapeutics, fundada e sediada nos Estados Unidos, também são grupos de investimentos americanos.

Já a farmacêutica GlaxoSmithKline é de origem britânica, mas tem, entre os principais acionistas, empresas americanas de investimentos, como a Dodge & Cox. A Lupa já verificou conteúdo semelhante em dezembro.

“Então não adianta, não existe vacina por uma coisa tão fajuta como esse vírus que ninguém conseguiu isolar. (…) Viram in vitro, mas ninguém pegou um paciente que morreu, fizeram a autópsia e ‘tá aqui o vírus’. Porque não vai achar. Como eles fazem uma vacina para a população tomar se eles não sabem nem o que estão fazendo, que é só baseado em sintomas, são só sintomas. Não tem um grupo de sintomas (…).

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

O áudio analisado pela Lupa é falso.  O agente etiológico do coronavírus, ou seja, o agente causador da doença, foi identificado e caracterizado ainda em janeiro de 2020, menos de um mês depois de serem notificados os primeiros casos em Wuhan, na China. Em 11 de janeiro, pesquisadores chineses já tinham a sequência genética do vírus. Em 11 de fevereiro, o vírus recebeu o nome de SARS-Cov-2. No Brasil, o sequenciamento do genoma do coronavírus foi feito já em fevereiro de 2020, pouco tempo depois do primeiro relato no país.

“Esse sequenciamento é feito também para identificar as infecções. O interesse é ver as linhagens do vírus que estão circulando, por onde estão se espalhando. Isso quer dizer que o sequenciamento não é feito só uma vez, mas repetidas vezes e em vários países”, explicou, por telefone, a médica epidemiologista e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Ana Luiza Curi Hallal.

Também não é verdade que a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, não tenha um grupo de sintomas específicos. Existe, sim, um grupo de sintomas característicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), febre, tosse seca e cansaço são os mais comuns. Outros sinais são dor de garganta, diarreia, dor de cabeça e perda de olfato e paladar. Dificuldade para respirar, pressão no peito e perda da fala e de movimentos são sintomas graves da doença.

No Brasil, o Ministério da Saúde indicou um manual de orientações técnicas para atendimento e diagnóstico da Covid-19 em todos os estados. “Tanto que existe uma definição oficial para casos suspeitos. Ao confirmar, por critério de exame laboratorial ou exame de imagem específico, por exemplo, aí então o caso entra na base de dados”, disse a epidemiologista Ana Luiza Curi Hallal.

“Não tomando a vacina, tu tem 99,7% de chance de sobreviver. Até mais que isso. Se tu tomar hidroxicloroquina, ivermectina e zinco, esses coquetéis, tu tem 99,9%, para não dizer 100%, depende das tuas circunstancias fisiológicas no momento”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

O áudio analisado pela Lupa é falso. De acordo com instituições internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NHI, na sigla em inglês), não há, até o momento, medicamentos que comprovadamente reduzem o risco de infecção pela Covid-19.

No último domingo (17), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) se manifestou publicamente acerca do colapso do sistema de saúde no Amazonas e também sobre o tratamento precoce da doença. Segundo a instituição, não existem dados conclusivos sobre a eficácia e segurança de fármacos como ivermectina, nitazoxanide, cloroquina ou hidroxicloroquina para tratamento ou profilaxia da Covid-19. “Alertamos que até o presente momento não existe tratamento farmacológico precoce da Covid-19 com eficácia e segurança comprovada”, diz o documento.

Conforme já explicado pela Lupa, diversos estudos publicados já comprovaram que não há eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Um exemplo é o Recovery Trial, coordenado pela Universidade de Oxford, que suspendeu testes em junho com o remédio ao notar que ele não mostrou benefício no tratamento da doença. Em julho, a iniciativa Solidarity Trial, coordenado pela OMS, encerou testes com a hidroxicloroquina. Um estudo brasileiro, publicado em novembro no periódico New England Journal of Medicine, também comprovou que a hidroxicloroquina é ineficaz no tratamento de casos leves e moderados da Covid-19.

“O próprio HIV foi criado em laboratório, isso já se sabe também e já vão ser liberadas essas informações também (…).”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

O áudio analisado pela Lupa é falso. O vírus HIV, causador da Aids, foi identificado pela primeira vez em humanos nos anos 1920 na região da atual República Democrática do Congo. Em 1999, pesquisadores encontraram uma cepa de SIV (chamada SIVcpz) em um chimpanzé que era quase idêntica ao HIV em humanos, indicando que a origem do vírus é animal. Em 2006, outro estudo publicado na revista Science corroborou com a hipótese.

De acordo com a organização Avert – Informação e Educação global sobre HIV, o contágio em seres humanos se deu a partir de chimpanzés portadores do Vírus da Imunodeficiência Simian (SIV), um vírus intimamente relacionado ao HIV, que foram caçados e comidos por moradores locais.

“O teste do PCR é totalmente falso. Quem tiver alguma dúvida no teste do PCR, ele não foi feito pra isso, ele testa um cromossomo, não testa nada de vírus, desse aí. A pessoa tá com resfriado dá positivo, uma mão dá positivo, a Coca-Cola dá positivo, o abacaxi dá positivo. Tudo dá positivo.  O PCR é só para aumentar os números. E para justificar a quarentena, justificar as vacinas e botar medo nas pessoas. Tomara que muita gente tome essa vacina porque o mundo precisa se libertar desses ignorantes que a gente tem aí no Brasil.”

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O áudio analisado pela Lupa é falso. O teste RT-PCR (Reação de Transcriptase Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase, em tradução da sigla em inglês), também conhecido como teste molecular, identifica a presença do ácido ribonucleico (RNA) viral do SARS-CoV-2. É um dos dois principais exames para identificar a infecção pelo novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, se feito na janela de tempo correta, a eficácia é acima de 90%. “O teste PCR vê o material genético e, portanto, é o melhor teste para identificar a doença. Tem acurácia acima de 90% e é raro dar um falso positivo”, confirma a médica e professora da UFSC Ana Luiza Curi Hallal.

Recomenda-se que esse teste seja feito no início da doença, especialmente na primeira semana, quando se tem grande quantidade do vírus Sars-CoV-2 no organismo. As amostras são coletadas por meio de swabs (cotonetes) de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta).  

Acesse aqui a publicação original.

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Manifestação sobre carta aberta à população do Fórum dos Conselhos Regionais

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Parte integrante do Fórum dos Conselhos Regionais e Ordens das Profissões Regulamentadas do Estado do Rio Grande do Sul (Fórum-RS), o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta-se publicamente favorável à carta aberta divulgada, nesta terça-feira (19), pelo fórum de entidades.

Bem como o Fórum-RS, o Cremers posicionou-se a favor da ciência e da vacinação contra a Covid-19 em nota oficial comunicada aos médicos e à população na última sexta-feira (15).

O Conselho reforça, junto às entidades representadas no Fórum-RS, que a vacinação aliada à manutenção das medidas sanitárias de prevenção e contenção da Covid-19 é o caminho para enfrentar a pandemia que já causou a morte de mais de 210 mil brasileiros.

O Cremers reitera que anseia que os gestores públicos se empenhem em proteger a população, utilizando-se dos conhecimentos científicos associados à vacina, bem como de informações claras e acessíveis sobre a segurança e sobre quem receberá a imunização e de que forma.

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2021.

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Enfermeira que foi a primeira vacinada no Brasil tomou placebo durante testes da CoronaVac*

segunda-feira, 18 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução de Aos Fatos.

Postagens enganam ao afirmar que a enfermeira Mônica Calazans — a primeira pessoa a receber uma vacina contra Covid-19 no Brasil — já havia tomado antes a CoronaVac, imunizante aprovado no domingo (17) para uso emergencial.

O Instituto Butantan, que desenvolve a vacina, informou que ela estava no grupo que recebeu o placebo nos testes. Além disso, o exame sorológico da enfermeira apontou ausência de anticorpos, o que seria improvável se já tivesse sido vacinada, segundo especialista ouvida por Aos Fatos.

O conteúdo enganoso (veja aqui) reunia ao menos 32 mil compartilhamentos no Facebook nesta segunda-feira (18) e foi marcado com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social.

É falso que a primeira vacinada com a CoronaVac no Brasil já havia tomado o imunizante durante os estudos clínicos. O Instituto Butantan disse que a enfermeira Mônica Calazans estava no grupo que recebeu o placebo e que o exame sorológico dela mostrou que havia ausência de anticorpos.

Em declaração ao Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), no dia 8 de janeiro deste ano, a enfermeira disse ter tomado duas doses, e que não havia tido qualquer tipo de reação. Porém, os estudos clínicos que a voluntária fez parte são do tipo duplo-cego e randomizado, ou seja, nem o paciente e nem o profissional que aplica sabem quem tomou placebo ou a vacina durante a pesquisa. Os voluntários também são alocados de maneira aleatória em ambos os grupos.

Apesar de testes estarem sujeitos a falhas, é bastante improvável que anticorpos de uma pessoa vacinada não fossem detectados em uma análise sorológica, de acordo com Laura de Freitas, farmacêutica, doutora em Biociências e Biotecnologia, e pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo). “As vacinas colocam em nosso corpo uma quantidade padronizada de vírus e são otimizadas para despertar a melhor resposta imune possível. É bastante improvável que ela não tivesse nenhum anticorpo circulando, caso tivesse tomado a vacina”, disse ao Aos Fatos.

Mônica Calazans admitiu ter feito parte dos estudos clínicos da vacina CoronaVac durante a coletiva realizada pelo Governo do Estado de São Paulo após ter sido vacinada. “Falaram que eu era cobaia de uma pesquisa de vacina. Aprendi com uma pessoa, no dia da vacinação, que sou participante de pesquisa e estou muito orgulhosa de tudo isso, porque meu nome está no mundo inteiro”, disse a enfermeira.

Em nota enviada ao Aos Fatos, o Instituto Butantan disse que são falsas as mensagens que alegam uma suposta encenação. “A Mônica participou dos testes clínicos como voluntária, mas recebeu placebo e não vacina. Isso foi comprovado porque, antes de ser vacinada neste domingo (17), fez teste sorológico para Covid-19, que não detectou presença de anticorpos do vírus”, diz um trecho da nota.

Esta peça de desinformação também foi checada pela Lupa e pelo G1.

Acesse aqui a publicação original.

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Nota oficial sobre Covid-19

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), entidade que fiscaliza e regulamenta o exercício da Medicina no estado, vem a público manifestar:

1) Apoio à vacinação como forma de combate efetivo à disseminação da Covid-19.

O processo de liberação de vacinas, sabidamente longo e que passa por inúmeras comprovações da ciência, foi priorizado devido à situação de calamidade na saúde pública. Diversos países já iniciaram a vacinação.

O longo histórico de competência e responsabilidade das instituições brasileiras que estão trabalhando no desenvolvimento, na supervisão de fabricação e na distribuição das vacinas, no atual momento, é imperativo e indubitável. Reiteramos que, devido às experiências comprovadas anteriormente, série de doenças foi erradicada no país, e será com o trabalho dessas instituições que teremos na vacinação da população arma fundamental no combate à pandemia.

2) Defesa da boa Medicina.

Defender a Medicina baseada em princípios científicos e nas melhores evidências é a nossa obrigação. A divulgação de tratamentos não comprovados cientificamente é considerada ilícito ético, de acordo com o artigo 113 do Código de Ética Médica, que também preconiza a autonomia do médico e do paciente para decidir sobre o melhor tratamento, desde que tenha sua eficácia atestada pela ciência.

O Cremers espera dos gestores públicos que se empenhem em proteger a população, utilizando-se dos conhecimentos científicos comprovados associados à vacina, bem como de informações claras e acessíveis sobre a segurança e sobre quem receberá a imunização e de que forma.

3) Importância das medidas de prevenção.

À população, o Cremers ressalta que é fundamental que sejam mantidas as medidas de prevenção que já se provaram eficazes e que podem salvar vidas: uso de máscaras, higienização de mãos, superfícies e objetos, e manutenção e respeito ao distanciamento social. Cada indivíduo tem seu papel em proteger a vida e a saúde de todos.

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2021.

Conselho Regional Medicina do Rio Grande do Sul

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Não é verdade que epidemiologista disse que CoronaVac não poderia ser aprovada*

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução de Aos Fatos.

A epidemiologista e vice-presidente do Instituto de Vacina Sabin, Denise Garrett, não disse que a CoronaVac, vacina contra Covid-19 do Instituto Butantan, não poderia ser aprovada, conforme veiculou o blog Flávio Pereira News (veja aqui). Ao Aos Fatos, a médica negou ter dado qualquer declaração com esse teor e não há registros de falas semelhantes dela.

A peça de desinformação tem origem em um episódio ocorrido no dia da divulgação da taxa de eficácia global da vacina, que ficou em 50,38%. Ao revisar os dados a pedido do site O Antagonista, Garrett calculou que a taxa seria de 49%, mas a partir de um método que não foi o mesmo empregado pelo Instituto Butantan. De acordo com a epidemiologista, o site não esperou que ela verificasse o resultado antes de publicar a nota com o dado errado.

No Facebook, o texto com a alegação enganosa reunia ao menos 2.200 compartilhamentos nesta sexta-feira (15) e foi marcado com selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (saiba como funciona).

Não é verdade que Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Instituto de Vacina Sabin, disse que a CoronaVac, imunizante contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, não poderia ser aprovada pelos órgãos reguladores por ter eficácia de 49%, como alega o blog Flávio Pereira News. Em nenhum momento ela deu declaração desse tipo e o dado citado deriva de um cálculo incorreto feito pela médica ao site O Antagonista, que não esperou a revisão do número antes de publicá-lo.

Ao Aos Fatos, Garrett explicou que chegou no dado de 49% porque usou a metodologia de risco relativo, que considera apenas o número de infectados em cada grupo de pesquisa. O método aplicado pelo Butantan, entretanto, foi outro: o modelo de Wilcoxon, que utiliza uma variável que considera na conta da eficácia o tempo que um voluntário fica exposto ao risco de infecção. A opção pelo modelo consta no protocolo da pesquisa, de agosto de 2020.

Antes, porém, que Garret chegasse a essa conclusão, o site O Antagonista publicou a nota com o dado calculado pelo método de risco relativo. Naquele mesmo dia, no Twitter, a médica alertou que o número havia sido descontextualizado e extraído de uma conversa incompleta com o jornalista do site. Procurado por Aos Fatos nesta sexta-feira (15), O Antagonista não respondeu. O blog Flávio Pereira News também não retornou.

O Aos Fatos já checou outras peças de desinformação que citavam a taxa calculada com o outro modelo.

Acesse aqui a publicação original.

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Em 2020, médicos registrados no Cremers realizaram mais de 19 mil pesquisas no MedPedia

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Desde o lançamento em abril de 2020, a plataforma de conhecimento do Cremers, MedPedia, registrou mais de 19 mil pesquisas de termos relacionados à Saúde e possibilitou cerca de sete mil downloads de artigos científicos. O acesso à Medpedia é gratuito aos médicos registrados no Cremers.

São inúmeras publicações científicas para conhecimento dos conteúdos mais atualizados em termos de diagnóstico médico no Brasil e no mundo. Baseada em quatro serviços da EBSCO Health (Medline, DynaMed, Rehabilitation e Cochrane), a plataforma disponibiliza fontes para pesquisa biomédica, revisão sistemática e prática clínica.

Para acessar, o médico precisa estar com seu cadastro atualizado no Conselho. Na página inicial do site (cremers.org.br), clicar em Login do Médico e inserir seus dados (e-mail e senha) conforme perfil (médico ou administrativo).

centro de recursosconhecimento científicoenciclopedia médicamedipediaMedpediamedpedia cremersmedpedia rsplataforma de conhecimento
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NOTA DE PESAR

quinta-feira, 14 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta pesar pelo falecimento do médico Ciro Benito Poglia Barbiero, falecido aos 84 anos no último dia 7 de janeiro.

O alergologista foi diretor do Instituto Médico Legal nas décadas de 1970 e 1980 e atuou em sua clínica particular durante 57 anos ininterruptos. Foi membro da Câmara Técnica de Alergia e Imunopatologia do Cremers entre 2010 e 2018.

O Cremers estende suas condolências aos familiares, amigos e colegas do médico Ciro Benito Poglia Barbiero.

nota de pesar
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Após denúncia do Cremers, MEC cobra Unisc sobre irregularidades no curso de Medicina

quinta-feira, 14 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Solicitado por meio de denúncia do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), o Ministério da Educação (MEC) oficiou a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), exigindo esclarecimentos acerca da regularidade de atividades docentes no curso de Medicina da instituição. A denúncia do Cremers apontou irregularidades em atividades práticas ministradas por profissionais não médicos, o que pode configurar exercício ilegal da Medicina.

De acordo com relato que originou a denúncia, aulas de disciplinas como Anatomia, Fisiologia, Microbiologia, Parasitologia, entre outras, e a prática ambulatorial e hospitalar ensinadas no curso estavam sendo ministradas por profissionais não médicos. Desde 2018, o Cremers solicita à Unisc informações sobre o quadro de professores do curso por meio de ofícios. Em resposta, a instituição de ensino se mostrou contrária à legislação vigente e afirmou ser fundamental a presença de profissionais multidisciplinares no ensino de estudantes de Medicina.

O ensino de disciplinas médicas ou outras matérias relacionadas com a atividade profissional dos médicos é de responsabilidade privativas de profissionais habilitados legalmente para tal, conforme apontam o artigo 5º, inciso III, da Lei 12.842/2013 (popularmente conhecida como Lei do Ato Médico) e o artigo 3º da Resolução CFM 1627/2001: “As atividades de coordenação, direção, chefia, perícia, auditoria, supervisão e ensino dos procedimentos médicos privativos incluem-se entre os atos médicos e devem ser exercidos unicamente por médico” (leia aqui a Resolução na íntegra).

O curso de Bacharelado em Medicina da Unisc teve início em 2006 e foi autorizado após análise do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A instituição chegou a ser reconhecida em 2011, por meio da Portaria 607 publicada no Diário Oficial da União, oportunidade em que a avaliação do Corpo Docente registrou nível 5 (o mais alto nível do MEC). Atualmente, tramita no MEC processo de renovação de reconhecimento do referido curso.

O MEC notificou a universidade, por meio do Ofício 910/2020, em 27 de novembro de 2020, e aguarda esclarecimentos da instituição sobre o denunciado no prazo de 30 dias corridos.

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Entidades médicas reúnem-se com IPE Saúde em Porto Alegre

quarta-feira, 13 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Os presidentes das principais entidades médicas do Rio Grande do Sul reuniram-se, nesta quarta-feira (13), no Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (IPE Saúde), para tratar sobre possíveis reajustes nos serviços prestados por profissionais credenciados. O presidente do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), Carlos Isaia Filho, ressaltou a abertura ao diálogo com o instituto. “Espero que possamos avançar dentro de uma proposta universalizada que beneficie a todos, tanto para credenciados quanto aos assegurados pelo IPE”, afirmou.

Para o presidente do Cremers, a necessidade de reajuste nos valores repassados a médicos credenciados no IPE Saúde reflete diretamente no atendimento à população. “Todo profissional, principalmente cirurgião ou clínico, que realizar procedimentos pelo IPE, corre um risco ético caso ocorra complicações durante o ato médico. É um risco para o profissional, para o paciente e para o hospital”, destacou Isaia Filho.

“Temos que trabalhar para que haja um ajuste global e estabelecer padrões criteriosos. Muitos médicos encontram dificuldades nas mudanças de credenciamento de Pessoa Física para Pessoa Jurídica, dificuldades de recursos humanos, e outras questões”, reiterou o representante da Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM-RS) e conselheiro do Cremers, Eduardo Lopes Machado.

O presidente do IPE Saúde, Marcus Vinícius Vieira de Almeida, recebeu as sugestões das entidades juntamente aos técnicos do instituto, que deverão tratar do assunto durante os próximos meses. “A nossa intenção é ter convergência entre as três entidades e o IPE para termos conhecimento sobre quais são os procedimentos mais defasados, os mais importantes e os que têm maior número de críticas para fazermos uma proposta adequada. A ideia é ter um núcleo de prioridades e fazer um estudo sobre o impacto financeiro que isso teria”, informou Marcus Vinícius Vieira de Almeida.

Participaram o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Gerson Junqueira Júnior; o presidente do Sindicato Médico do RS (Simers), Marcelo Matias; o vice-presidente do Simers, Marcos Rovinski; o diretor do Exercício Profissional da Amrigs, Ricardo Moreira Martins; e técnicos do instituto.

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Reportagem antiga da TV Globo sobre uso de máscaras circula em posts como atual*

quarta-feira, 13 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução de Aos Fatos.

Uma reportagem veiculada pela TV Globo, em março de 2020, em que é desestimulado o uso de máscaras faciais contra a Covid-19 circula em posts nas redes sociais como se fosse recente (veja aqui). Naquela época, as autoridades sanitárias ainda não tinham passado a recomendar a utilização da peça pela população. A OMS (Organização Mundial da Saúde), por exemplo, só mudou sua orientação em junho do ano passado.

No Brasil, uma lei sancionada em julho obriga o uso de máscaras para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias e transportes públicos.

O conteúdo desinformativo reunia ao menos 428 mil compartilhamentos no Facebook nesta segunda-feira (11) e foi marcado com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (entenda como funciona).

Publicações enganam ao disseminar como se fosse recente uma reportagem exibida em março de 2020 pelo Bom Dia DF, da TV Globo, que recomendava apenas a profissionais de saúde e pessoas doentes o uso de máscaras faciais. Desde junho do ano passado, a OMS orienta a utilização da peça, incluindo as de pano, para todas as pessoas que vivem em locais com transmissão da Covid-19.

De fato, no início da pandemia, a orientação do órgão era de que as máscaras fossem utilizadas apenas por indivíduos com sintomas respiratórios, como tosse ou dificuldade de respirar, ou profissionais de saúde e pessoas que prestassem atendimento a indivíduos com sintomas respiratórios.

Em junho ocorreu uma mudança significativa: o uso de máscaras, incluindo aquelas de pano, por todas as pessoas onde houvesse transmissão ampla da doença e em situações em que o distanciamento social não fosse possível, como no transporte público. Já em dezembro, a OMS endureceu as diretrizes sobre o uso de máscaras: pessoas que vivem em áreas nas quais a Covid-19 estivesse se disseminando deveriam utilizá-las sempre em lojas, ambientes de trabalho e escolas que não tivessem ventilação adequada, informou o UOL.

No Brasil, a lei nº 14.019, de 2 de julho de 2020, obriga o uso de máscaras de proteção individual para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos. Antes disso, todos os estados brasileiros já recomendavam ou obrigavam a utilização de máscaras faciais.

O Aos Fatos checou uma peça de desinformação semelhante em julho do ano passado. Na época, circulavam publicações nas redes sociais que enganavam ao compartilhar como se fosse recente o título de reportagem publicada pelo portal UOL, em março daquele ano, sobre alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) de que máscaras seriam desnecessárias para pessoas saudáveis. Como agora, as publicações se valiam de orientações defasadas.

Acesse aqui a publicação original.

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