fbpx

Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul

  • Institucional
    • Apresentação
    • Missão, visão e valores
    • Palavra do Presidente
    • Diretoria
    • Corregedoria
    • Coordenadoria
    • Comissões Permanentes
    • Ouvidoria
    • Fiscalização
    • Conselheiros
    • Delegacias
    • Câmaras Técnicas
    • Comissões de Ética
  • Fale Conosco
  • Login do Médico
  • AOS MÉDICOS
    • Inscrição
      • Brasileiros Formados no Brasil
      • Brasileiros Formados no Exterior
      • Estrangeiros Formados no Exterior
      • Estrangeiros Formados no Brasil
    • Certidões
    • Validação
      • Documentos
      • Receituários e Atestados
    • Financeiro
      • Anuidade e Taxas
      • 2ª via boleto
    • Serviços
      • Transferência
      • Transformação de Inscrição Secundária em Primária
      • Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
      • Registro de Especialidade e Áreas de Atuação
      • Reinscrições
      • Vistos
      • Atividade Exclusivamente em Âmbito Militar
      • 2ª Via de Carteira de Identidade Profissional
      • 2ª Via de Cédula de Identidade Médica
      • Comunicado de perda, roubo ou furto de documentos
      • Cancelamento
    • Dúvidas Médicas
      • Perguntas Frequentes
      • Câmaras Técnicas
    • Boa Prática Médica
      • Juramento de Hipócrates
      • Código de Ética Médica
      • Publicidade Médica
      • Código de Ética do Estudante de Medicina
    • Outros Serviços
      • Oportuniza Saúde
      • Residência Médica
      • Médico Portador de Deficiência
      • Anúncios de Emprego e Residência Médica
    • Protocolos
    • Legislação
      • CFM
      • CREMERS
    • Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
  • ÀS EMPRESAS
    • Inscrição de Pessoa Jurídica
      • Matriz
      • Filial
    • Validação
      • Documentos
      • Receituários e Atestados
    • Financeiro
      • Anuidades e Taxas PJ
      • 2ª via boleto
    • Alterações
      • Responsabilidade Técnica
      • Contratual
    • Certidões de Serviço/Setor
      • Registro
      • Renovação
    • Homologações
      • Comissão de Ética
      • Direção e Vice-Direção Clínica
      • Regimento Interno do Corpo Clínico
    • Certificados
      • Renovação do Certificado de Regularidade
    • Cancelamento
  • À SOCIEDADE
    • Pesquisa
      • Médicos Ativos
      • Empresas Ativas
      • Estudante Médico Estrangeiro
      • Protocolos
    • Validação
      • Documentos
      • Receituários e Atestados
    • Licitações
    • Denúncia
    • Sanções disciplinares
    • Portal da Transparência
    • Perguntas Frequentes
    • Atos Administrativos
  • COMUNICAÇÃO
    • CORONAVÍRUS
      • O que é Covid-19
      • Informações do Cremers
      • Outras informações oficiais
      • Perguntas frequentes
      • Resoluções e Portarias
      • Materiais para divulgação
    • Notícias
    • Fake News
    • Artigos
    • Publicações
      • Revista Cremers
      • Livros e Cartilhas
    • Galerias
    • Eventos
    • Newsletter
    • Imprensa
  • AOS MÉDICOS
    • Inscrição
      • Brasileiros Formados no Brasil
      • Brasileiros Formados no Exterior
      • Estrangeiros Formados no Exterior
      • Estrangeiros Formados no Brasil
    • Certidões
    • Validação
      • Documentos
      • Receituários e Atestados
    • Financeiro
      • Anuidade e Taxas
      • 2ª via boleto
    • Serviços
      • Transferência
      • Transformação de Inscrição Secundária em Primária
      • Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
      • Registro de Especialidade e Áreas de Atuação
      • Reinscrições
      • Vistos
      • Atividade Exclusivamente em Âmbito Militar
      • 2ª Via de Carteira de Identidade Profissional
      • 2ª Via de Cédula de Identidade Médica
      • Comunicado de perda, roubo ou furto de documentos
      • Cancelamento
    • Dúvidas Médicas
      • Perguntas Frequentes
      • Câmaras Técnicas
    • Boa Prática Médica
      • Juramento de Hipócrates
      • Código de Ética Médica
      • Publicidade Médica
      • Código de Ética do Estudante de Medicina
    • Outros Serviços
      • Oportuniza Saúde
      • Residência Médica
      • Médico Portador de Deficiência
      • Anúncios de Emprego e Residência Médica
    • Protocolos
    • Legislação
      • CFM
      • CREMERS
    • Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
  • ÀS EMPRESAS
    • Inscrição de Pessoa Jurídica
      • Matriz
      • Filial
    • Validação
      • Documentos
      • Receituários e Atestados
    • Financeiro
      • Anuidades e Taxas PJ
      • 2ª via boleto
    • Alterações
      • Responsabilidade Técnica
      • Contratual
    • Certidões de Serviço/Setor
      • Registro
      • Renovação
    • Homologações
      • Comissão de Ética
      • Direção e Vice-Direção Clínica
      • Regimento Interno do Corpo Clínico
    • Certificados
      • Renovação do Certificado de Regularidade
    • Cancelamento
  • À SOCIEDADE
    • Pesquisa
      • Médicos Ativos
      • Empresas Ativas
      • Estudante Médico Estrangeiro
      • Protocolos
    • Validação
      • Documentos
      • Receituários e Atestados
    • Licitações
    • Denúncia
    • Sanções disciplinares
    • Portal da Transparência
    • Perguntas Frequentes
    • Atos Administrativos
  • COMUNICAÇÃO
    • CORONAVÍRUS
      • O que é Covid-19
      • Informações do Cremers
      • Outras informações oficiais
      • Perguntas frequentes
      • Resoluções e Portarias
      • Materiais para divulgação
    • Notícias
    • Fake News
    • Artigos
    • Publicações
      • Revista Cremers
      • Livros e Cartilhas
    • Galerias
    • Eventos
    • Newsletter
    • Imprensa

Nota de repúdio

sexta-feira, 26 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta repúdio às declarações do vereador Idenir Cecchim em relação ao trabalho desenvolvido pela diretora-presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Nadine Clausell, no combate à pandemia de Covid-19.

Os comentários desabonadores, divulgados pela imprensa na quarta-feira (24), mostram não apenas desrespeito à seriedade da profissional frente a uma instituição reconhecida pela qualidade, pela segurança e pela excelência na pesquisa e na educação médica, como amplo desconhecimento a respeito da gestão e da estrutura do HCPA e da gravidade da situação que o sistema de Saúde enfrenta.

O Cremers, atento a manifestações que venham a desacreditar profissionais da Medicina de reconhecida atuação em sua área, não vai tolerar tais práticas em qualquer hipótese.

Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2021.

Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers)

cecchimcovidcovid-19cremersdesagravohospital de clínicasidenir cecchimnota de repúdiorepúdiosaúdesaúde rs
Leia mais
  • Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
Sem Comentários

Nota de alerta

quinta-feira, 25 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Estamos vivendo o pior momento já enfrentado pelo Rio Grande do Sul na atualidade. O colapso do sistema de Saúde foi agravado por diversos fatores, como a circulação de novas cepas do coronavírus, o aumento do número de pacientes aguardando leitos de UTI, a quantidade de pessoas com quadros semelhantes de agravamento da Covid-19, o crescimento do tempo de internação.

Apesar da extrema dedicação das equipes que atuam na linha de frente do combate à pandemia, é possível que essa situação caótica perdure mais do que o estado possa suportar.

Dessa forma, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) reforça que, neste momento, é necessário o engajamento de toda a população e de todas as forças vivas da sociedade, no sentido de conter a contaminação pelo coronavírus e salvar vidas.

Mais do que nunca, as medidas de proteção são essenciais – uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento seguro. A redução da circulação de pessoas e os cuidados preventivos são as únicas formas conhecidas e comprovadas de diminuição efetiva da contaminação.

O Cremers solicita a colaboração de todos os setores da sociedade para, em conjunto, auxiliar no contingenciamento da pandemia de Covid-19, atuando de forma mais eficaz e rígida possível.

Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2021.

covidcovid-19nota de alerta
Leia mais
  • Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
Sem Comentários

Cremers manifesta preocupação com gravidade da pandemia no RS

sexta-feira, 19 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) manifesta extrema preocupação com o grave recrudescimento da pandemia de Covid-19 no estado.

A caótica situação enfrentada neste período, com a superlotação de Emergências e o aumento de casos de internação, motivado principalmente pelo abandono das medidas de proteção por parte da população, exige que os gestores garantam aos médicos e aos demais profissionais da Saúde que atuam na linha de frente as melhores condições possíveis de trabalho e de segurança.

A implantação de medidas de proteção a esses profissionais é fundamental, uma vez que são agentes extremamente necessários para a continuidade do atendimento à população.

Neste momento, a manutenção das medidas de prevenção à Covid-19 é indispensável. Por isso, o Cremers alerta que, mesmo com o início da vacinação de parte da população, os cuidados básicos não podem ser esquecidos – uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento seguro.

O Cremers segue à disposição de médicos e de gestores da Saúde no sentido de contribuir com o melhor enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2021.

coronavíruscovid-19notapandemia
Leia mais
  • Publicado Em Destaques, Notícias
Sem Comentários

Artigo – Vacinação, Teoria dos Jogos e Políticas Públicas: a importância da cooperação

segunda-feira, 15 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

Chegamos a um momento da pandemia em que, finalmente, vislumbramos luz no fim do túnel. Há esperança de um caminho que permita, pelo menos, aproximar-nos da vida anterior ao Sars-CoV-2 ou, como dito por muitos, do “antigo normal”. Esse caminho de esperança passa necessariamente pela vacinação. Historicamente, inúmeras doenças foram erradicadas no mundo por meio de vacinas e outras tantas estão sob controle e já não são fatais. É o que acenam os imunizantes em uso contra a Covid-19.

Ao mesmo tempo em que surge essa esperança, afloram também as faces mais obscuras do ser humano e do comportamento egoísta da sociedade. Pessoas furando filas, grupos tentando comprar lotes de vacinas ainda escassas, governos sem posicionamento firme. Parecem não lembrar que o sucesso do processo de vacinação depende efetivamente do comportamento de todos e, nesse caso, primordialmente da cooperação, para que só assim alcance o melhor resultado.

Podemos entender a questão e a forma de obter o maior sucesso possível com as estratégias de vacinação por meio da compreensão e da aplicação das premissas próprias de um jogo cooperativo. A Teoria dos Jogos evidencia os resultados dos processos de interação estratégica entre jogadores (no caso da pandemia, todos os envolvidos, como governos, grupos políticos, grupos sociais e indivíduos isoladamente considerados) que escolhem diferentes ações e condutas na tentativa de obter máximos retornos.

Essa teoria tornou-se mais popular pelos estudos do matemático, laureado com o prêmio Nobel, John Nash, o qual inspirou o filme “Uma Mente Brilhante”. Estuda, por exemplo, as decisões tomadas em situações nas quais os resultados dependem das estratégias escolhidas por todos os agentes envolvidos em determinada situação e que, embora possam ser distintas, visam a objetivos em comum. Essa visão levou ao aprimoramento da Teoria Econômica Clássica, na qual se acreditava que o egoísmo indistintamente levaria a equilíbrios eficientes.

A Teoria dos Jogos teve muitas aplicações em ramos fora da Matemática, como a Economia, a Ciência Política e as estratégias das Políticas Públicas, como a Saúde. Claramente, é o caso da vacinação – queremos a imunização de toda a população, mas os anseios e as ações dos diferentes agentes não convergem, necessária e automaticamente, para a cooperação, para o bem comum ou mesmo para o alcance do melhor resultado possível para todos. Ou seja: a situação é complexa.

No jogo cooperativo, como é o caso, a competição entre os jogadores não ensejará o melhor resultado. Se cada um quiser o melhor apenas para si, o resultado geral será ineficiente, uma vez que, neste momento, não há vacinas suficientes para atender a toda a demanda do mercado. Estamos todos, sem exceção, imersos na pandemia, e as soluções para ela dependem de organização e, porque não dizer, cooperação e colaboração.

Os gestores e a população já compreenderam a necessidade de um programa de vacinação que determine prioridades enquanto a imunização não for possível a todos, e uma sistematização bem pensada dessa programação é a única forma pela qual se poderá alcançar resultados eficientes. Ilustrando, a compra de insumos por um agente não deve disputar ou rivalizar com a compra de outro, como se vislumbra na discussão entre a possibilidade de aquisição apenas pelo estado ou também por agentes privados, sob pena das iniciativas se revelarem contraproducentes e mesmo irem água abaixo, no mínimo, de modo a comprometer a otimização da efetiva imunização da maior parte possível da população, especialmente daqueles que apresentam maior risco – o que é mais razoável, esclarecido e real objetivo, inclusive para que todos, conjuntamente considerados, possam não só experimentar os maiores ganhos, como também as menores perdas.

Como se pode perceber, a cooperação é medida que se impõe até mesmo em razão de interesses individuais, não só por questões éticas, humanitárias ou pela moral.

Não há dúvida de que a estratégia da vacinação deve, neste momento, permanecer sob o controle público, cuja obrigação de agir de acordo com o princípio da otimização dos recursos deve garantir que a imunização chegue ao maior número de cidadãos, garantindo que sejam alcançados resultados obtidos por meio das estratégias colaborativas.

Por isso, a importância da cooperação entre União, estados, municípios e a sociedade se torna mais importante do que nunca. Sabemos que os governos são limitados não só em sua capacidade de gestão, assim como também em recursos, ou não estaríamos em uma eterna crise na Saúde. Mas, se compreendermos e aplicarmos a Teoria dos Jogos, entendendo que a estratégia de imunização é um jogo cooperativo, e, portanto, assim deve ser jogado para atingir os melhores resultados, é possível ter esperanças em dias melhores.

Eduardo Neubarth Trindade
Doutor em Medicina, professor universitário e vice-presidente do Cremers

covid-19pandemiapolíticas públicasteoria dos jogosvacinação
Leia mais
  • Publicado Em Artigos, Destaques, Notícias
Sem Comentários

Cremers participa de reunião do COE-RS

sábado, 06 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

O conselheiro do Cremers, Fabiano Nagel, representou a autarquia, na manhã desta sexta-feira (5), na reunião do Centro de Operações de Emergências (COE) do Rio Grande do Sul, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O encontro foi coordenado pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, e contou com a presença de representantes dos conselhos regionais de Enfermagem (Coren-RS) e Farmácia (CRF-RS) e do Ministério Público Estadual (MP-RS), entre outras entidades.

Os temas discutidos foram a vacinação no Rio Grande do Sul, o retorno às atividades escolares e o perfil genotípico das infecções por Covid-19.
O Rio Grande do Sul está entre os três estados com mais testes de identificação genotípica realizados no Brasil.

Confira aqui os dados sobre genotipagem da Covid-19 no RS e no Brasil

coronavíruscovid-19genotipagem covidgenotipo covid
Leia mais
  • Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
Sem Comentários

Não há estudos que mostram maior letalidade ou imunidade a vacinas de variante do novo coronavírus

sexta-feira, 05 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução Agência Lupa.

Circula pelas redes sociais uma imagem com diversas informações sobre a variante do novo Coronavírus identificada em Manaus, no Amazonas. O texto afirma que o vírus é “70% fatal” e que as vacinas contra a Covid-19 que estão sendo aplicadas nos brasileiros não serão capazes de imunizar a população contra essa nova variante. O conteúdo passou por verificação da Agência Lupa.

“O vírus da Covid que está em Manaus (…) é 70% fatal”
Texto em imagem que, até às 13h do dia 04 de fevereiro de 2021, tinha sido compartilhado por 100 pessoas no Facebook

Os pesquisadores da Fiocruz Amazônia ainda estão desenvolvendo uma pesquisa para averiguar a letalidade da variante do novo coronavírus que surgiu em Manaus. Contudo, até o momento, nenhum dado oficial foi divulgado. Sendo assim, qualquer informação que circula pelas redes sociais sobre esse assunto deve ser analisada com cautela. 

(…)

“E a vacina que tomamos não será imuni [a variante do novo coronavírus]”
Texto em imagem que, até às 13h do dia 04 de fevereiro de 2021, tinha sido compartilhado por 200 pessoas no Facebook

Até o momento, não é possível afirmar que as vacinas contra o novo coronavírus aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não são capazes de imunizar a população contra essa nova variante. Os institutos responsáveis pelo desenvolvimento desses imunizantes ainda estão realizando pesquisas sobre o assunto. 

A assessoria de imprensa do Instituto Butantan – que produz a CoronaVac – informou que está realizando estudos em relação à variante identificada no Amazonas, ao mesmo tempo em que a Sinovac avalia variantes encontradas na Inglaterra e na África do Sul. A Fiocruz – que está produzindo a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca – disse que encaminhou amostras da variante para a Universidade de Oxford. Até o momento, o resultado da análise não foi divulgado. 

Em janeiro, dados sobre duas vacinas – Novavax e J&J – mostraram que os imunizantes têm menor eficácia contra algumas variantes do novo Coronavírus, como a surgida na África do Sul e no Reino Unido. Porém isso não significa que a pessoa que recebeu a vacina esteja completamente desprotegida e capaz de ser infectada pelo vírus. Mesmo assim, as duas empresas já começaram a trabalhar na formulação de uma nova vacina para barrar a disseminação deste vírus.

Por telefone, o coordenador do Instituto Questão de Ciência e doutor em Microbiologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), Luiz Gustavo de Almeida, lembrou que algumas vacinas que usam a tecnologia do vírus inativado – como é o caso da CoronaVac, por exemplo – ensinam o sistema imunológico a reconhecer outras estruturas do coronavírus além da proteína spike, o que pode possibilitar uma resposta imunológica correta do organismo mesmo se houver mudança nessa característica. 

Acesse aqui a publicação original.

cepa manauscovid-19fake newsnova cepa covidvacina covid
Leia mais
  • Publicado Em Coronavírus, Fake News
Sem Comentários

É falso que vacinas contra Covid-19 causaram a morte de 181 pessoas nos Estados Unidos

sexta-feira, 05 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução Agência Lupa.

Circula pelas redes sociais que vacinas contra a Covid-19 causaram a morte de 181 pessoas nos Estados Unidos. A Agência Lupa checou a informação.

“181 americanos morreram em razão das vacinas contra covid em apenas duas semanas”

Texto em post publicado no Facebook que, até as 15h30 do dia 5 de fevereiro de 2021, tinha sido compartilhado 121 compartilhamentos

A informação analisada é falsa. Até o momento, não foi registrada nenhuma morte causada por vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos. O relatório mais recente do Sistema de Notificações de Reações Adversas a Vacinas (Vaers, na sigla em inglês), administrado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e pelo Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, indica que até 18 de janeiro foram registrados 197 óbitos por causas diversas de pessoas que tomaram a vacina. Essas mortes, diz o relatório, “não devem ser assumidas como causalmente relacionadas à vacinação” (página 33).  O relatório foi divulgado em 27 de janeiro.

A maior parte dos óbitos registrados no período — 129 — ocorreu entre residentes de centros de cuidados intensivos, como lares para idosos, por exemplo, onde a taxa de mortalidade é alta em razão da idade ou de comorbidades. Isso quer dizer, de acordo com o documento, que apesar da vacinação, a morte dessa população por diferentes causas é um evento esperado. O Vaers também documentou mortes de pessoas que moram em residências comunitárias e têm menos de 65 anos: 28 no total. Dentre esses casos, 11 tiveram a autópsia concluída e o exame indicou, na maioria das vezes, problemas cardíacos.

Esses dados foram rastreados pelo V-safe, um aplicativo de monitoramento criado pelo CDC por meio do qual pessoas que foram vacinadas podem trocar mensagens, receber lembretes e fornecer informações sobre eventuais reações pós-vacina. 

Acesse aqui a publicação original na íntegra.

coronavíruscovid-19fake newsóbitos covidóbitos covid-19
Leia mais
  • Publicado Em Coronavírus, Fake News
Sem Comentários

Cremers lança novo canal para esclarecimento de informações sobre Saúde

quarta-feira, 03 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

O volume de informações relacionadas à Saúde Pública e o compartilhamento de notícias falsas se intensificou no Brasil durante a pandemia de Covid-19. Para auxiliar no combate às fake news, o Cremers criou um novo canal exclusivo para o esclarecimento de informações sobre temas da Saúde, que pode ser utilizado como fonte para os médicos e a população. CLIQUE AQUI e conheça a página.

Desde meados dos anos 2000, o compartilhamento de notícias falsas por meio da internet é uma prática generalizada na sociedade, principalmente quando aplicativos de mensagens são utilizados como fontes de notícias. O novo canal contará com a colaboração dos serviços da Ouvidoria e das 54 Câmaras Técnicas do Cremers, com o objetivo de atender às necessidades de esclarecimentos técnicos especializados sobre assuntos da atividade médica.

Além disso, no site do Conselho, serão compartilhadas informações já verificadas por veículos de checagem reconhecidos pela Rede Internacional de Checagem de Fatos (International Fact-Checking Network), composta pelos principais grupos de comunicação e organizações independentes.

Como funciona

Na página, que pode ser acessada em cremers.org.br/fake-news, todos poderão encaminhar dúvidas e questionamentos por meio de formulário on-line. As informações serão reunidas e esclarecidas pelo Cremers. O usuário deve incluir informações básicas como nome, e-mail, município, estado, profissão e a informação que gostaria de checar. Os profissionais do Conselho buscarão respaldo técnico sobre o assunto para formalizar esclarecimentos.

Os principais conteúdos sobre Saúde já verificados por agências de checagem e os respondidos pelo Cremers serão publicados no site, contribuindo para o compartilhamento e a divulgação de informações verídicas.

Atenção

O novo serviço não substitui as atribuições da Ouvidoria e das Câmaras Técnicas do Conselho. Para orientações sobre atos médicos, denúncias sobre conduta profissional e esclarecimentos de dúvidas sobre o Código de Ética Médica, é possível entrar em contato com a Ouvidoria pelo telefone (51) 3300-5400, opção 5, ou pelo e-mail ouvidoria@cremers.org.br. As Câmaras Técnicas continuam trabalhando para orientar os médicos e a população sobre assuntos específicos das especialidades, emitindo pareceres técnicos.

ACESSE A PÁGINA AQUI

CONHEÇA O FORMULÁRIO E ENVIE SUA DÚVIDA

CLIQUE AQUI E CONFIRA AS INFORMAÇÕES JÁ CHECADAS

combate às fake newscovidcovid-19desinfodemiadesinformaçãoesclarecimentosfake newsfake news covid-19fake news saúdeinformação falsainverdadeinverdadesnotícia falsanotícias falsaspandemiapandemia da desinformação
Leia mais
  • Publicado Em Coronavírus, Destaques, Notícias
Sem Comentários

É falso que exame RT-PCR gera 97% de falsos positivos para Covid-19

quarta-feira, 03 fevereiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução de Aos Fatos.

Em vídeo que circula nas redes sociais, um médico distorce e falseia informações ao alegar que exames RT-PCR geram 97% de diagnósticos falsos positivos para Covid-19 e que estudos na Itália e nos Estados Unidos indicaram que o total de mortes pela doença tem sido superestimado. O vídeo com as alegações enganosas circula em aplicativos de mensagem, como o Telegram e o WhatsApp. A gravação também circula no YouTube e no Facebook, onde reunia ao menos 3.000 compartilhamentos, nesta quarta-feira (3), e foi marcada com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (saiba como funciona).

O que foi checado:

1. Não é verdade que um estudo apontou que testes RT-PCR geram 97% de falsos positivos. O médico distorce, no vídeo, uma carta publicada em um periódico científico que aborda a medição da carga viral nas amostras de exames, não a confiança do resultado em si. Hoje, pesquisadores estimam que em torno de 5% dos diagnósticos resultam em falsos positivos;

2. Um centro de pesquisas de Oxford não concluiu que só 12% das mortes por Covid-19 na Itália foram de fato causadas pelo vírus. Essa afirmação é uma versão distorcida da declaração dada por um outro médico, da Itália, no ano passado. Ele explicou depois que os demais óbitos também foram considerados como decorrentes do Coronavírus, ainda que os pacientes tivessem apresentado outras enfermidades;

3. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) de fato apontou em levantamento, de agosto do ano passado, que 6% das mortes registradas por Covid-19 nos Estados Unidos até aquele momento haviam ocorrido exclusivamente em razão do vírus. O órgão do governo americano, entretanto, também considerou que os demais óbitos foram desencadeados por condições associadas à infecção pelo Sars-CoV-2.

O texto citado pelo médico no vídeo não é um estudo, mas uma carta enviada ao periódico por um grupo de cientistas, entre eles Didier Raoult, autor de um estudo que apontava a eficácia da cloroquina contra Covid-19, e que depois reconheceu erros na análise. À revista, eles afirmaram que uma análise de cultura celular em laboratório, a partir de exames RT-PCR positivos, indicou que apenas 3% dos testes ficaram positivos após análises de mais de 35 ciclos – o que não tem nada a ver com 97% dos diagnósticos serem falsos.

O ciclo é uma variável considerada dentro dos exames RT-PCR chamada Ct (do inglês, Cycle Threshold). Ela pode categorizar de maneira mais ampla a concentração do material genético do vírus na amostra do paciente. Isso é medido pela quantidade de vezes que a amostra é analisada em laboratório até que o vírus seja detectado: quanto menos ciclos até a detecção do Sars-CoV-2, maior pode ser a carga viral do paciente. Se mais ciclos forem empregados até o diagnóstico positivo, menor seria a quantidade de vírus no organismo.

Portanto, os cientistas afirmam na carta que, ao submeterem todas as amostras positivas a mais de 35 ciclos, somente 3% seguiam dando positivo para o Sars-CoV-2. Não é mencionado em nenhum momento que isso seria um indicativo de que os demais 97% representam resultados falsos positivos nem que o Ct é capaz de medir isso exatamente.

“A diferença [entre as amostras analisadas] é que alguns tinham uma alta carga viral e, portanto, ainda eram contagiosos, e os outros tinham uma baixa carga viral, ou seja, menos contagiosos”, afirmou ao Aos Fatos Laura de Freitas, farmacêutica, doutora em biociências e biotecnologia e pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo). “A [relação entre] número de ciclos e resultados positivos não se refere aos casos em si, mas à capacidade de contágio. Também não há comprovação nesse sentido, e o que foi apresentado [na carta] não impacta em nada a contagem de casos positivos”, completou.

Um artigo de pesquisadores americanos publicado em setembro de 2020 como preprint, ainda não revisado por pares, indicou que o índice de falsos positivos em exames de RT-PCR para Covid-19 pode girar em torno de 2,3 e 6,9%. Esse intervalo compreende os 5% de diagnósticos falsos apontados por José Eduardo Levi, virologista do grupo Dasa, uma das principais redes de medicina diagnóstica do Brasil, ao Aos Fatos, por e-mail.

Acesse aqui a publicação original na íntegra.


coronavíruscovid-19fake newsfalso positivofalso positivo covid-19rt-pcr
Leia mais
  • Publicado Em Coronavírus, Fake News
Sem Comentários

Áudio do WhatsApp sobre vacinas faz acusações fantasiosas sobre presença de HIV, morte de cachorros e ineficácia de testes PCR*

terça-feira, 19 janeiro 2021 por Assessoria de Imprensa

*Reprodução da Agência Lupa.

Circula por grupos de WhatsApp um áudio com uma série de denúncias sobre algumas vacinas contra o novo coronavírus. Ao longo de 11 minutos, o autor fala sobre a morte de cachorros usados para testes na Inglaterra e diz que vacinas da Austrália “têm HIV”. Na mensagem, o homem que diz ter experiência na área de diagnóstico médico também afirma que o SARS-Cov-2 “é um vírus fajuto que ninguém conseguiu isolar” e que não tem sintomas definidos. O áudio termina com o autor afirmando que os testes PCR, para diagnóstico da Covid-19, não funcionam. Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que esse conteúdo fosse analisado.

“Na Inglaterra, fizeram estudos com animais, cachorros, uns meses atrás. E vacinaram 20 cachorros. Os outros 20 não vacinaram. Os 20 que não vacinaram passaram bem, continuaram, não morreram. E todos os 20 que vacinaram morreram. É a mesma vacina que eles estão usando, é a mesma.”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

Não existe, até o momento, nenhuma publicação científica que mostre estudos de vacinas contra a Covid-19 em cachorros na Inglaterra. De acordo com especialistas ouvidos pela Lupa, não é uma praxe, entre a comunidade científica, testar imunizantes em cachorros. Carlos R. Zárate-Bladés, pesquisador do Laboratório de Imunorregulação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) explica que, em geral, testes são feitos primeiro em roedores. “Normalmente camundongos. Algumas vezes, passa-se a usar roedores maiores, como coelhos, por exemplo. Depois, se possível, testa-se em macacos. Mas cachorros não são uma praxe”, afirmou, por telefone.

O uso de animais em desenvolvimento de medicamentos ou vacinas ocorre na fase de testes pré-clínicos. Se os resultados dessa fase são promissores e seguros, aí sim começam os testes em seres humanos. “Se realmente tivessem matado os cães, o estudo não prosseguiria. Nenhuma agência reguladora iria permitir que algo que foi maléfico em um modelo animal prosseguisse para seres humanos. É para isso que se usam modelos animais: se dá um problema, supõe-se que pode dar o mesmo problema em seres humanos”, explicou Aguinaldo R. Pinto, professor titular do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC.

“Na Austrália, o governo cancelou a vacinação em massa, um programa de 300 milhões de dólares que eles tinham começado antes de agora terem encontrado HIV em todas as vacinas, coisa que eu já vinha falando há muito tempo.”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

Não é verdade que o governo australiano tenha cancelado campanha de vacinação em massa de sua população. Na verdade, o país planeja começar a imunização a partir de meados de fevereiro. Em 7 de janeiro, o governo publicou a estratégia nacional de vacinação, que começará em profissionais da saúde e idosos. No momento, a Austrália tem acordos com quatro biofarmacêuticas: AstraZeneca / Universidade de Oxford, Novavax, Pfizer/BioNTech e Covax Facility. A primeira vacina a ser aplicada será a da Pfizer, cuja aprovação está prevista para final de janeiro.

De acordo com o Departamento de Saúde, o país investiu 363 milhões de dólares para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas em todo mundo. Também investiu 3,3 bilhões de dólares em candidatas promissoras, entre elas as quatro com as quais já tem acordo.

Também não é verdade que foi encontrado o vírus HIV em todas as vacinas da Austrália. Diferentemente do que afirma o áudio, uma candidata australiana da vacina teve os estudos interrompidos em dezembro porque, após a primeira fase de testes, gerou anticorpos para o HIV em alguns participantes. De acordo com a Universidade de Quensland e a farmacêutica CSL, foram realizados mais testes para averiguar a possível presença do vírus nesses participantes. Essa hipótese foi descartada pelos pesquisadores.

“Agora tem essa versão aí com HIV e com outros produtos para causar infertilidade. Toda a comunidade científica internacional já sabe disso.”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

Como explicado acima, não é verdade que existem vacinas com HIV. Na Austrália, a Universidade de Queensland e a farmacêutica CSL interromperam as pesquisas da vacina UQ-CSL v451 porque alguns voluntários apresentaram anticorpos para o HIV, que foram detectados em testes. Isso não quer dizer, entretanto, que a vacina — que não passou da fase 1 de testes — contenha HIV em sua formulação. Análises feitas pelos pesquisadores comprovaram que não houve infecção pelo vírus. Essa vacina, especificamente, foi descartada.

Também não procede a informação de que as vacinas tenham produtos em sua fórmula que causam infertilidade. Até o momento, não existem evidências científicas que comprovem que os imunizantes em desenvolvimento podem afetar o sistema reprodutor feminino ou masculino. 

Como já explicado pela Lupa, em novembro de 2020 um estudo da Universidade de Miami abordou os efeitos da Covid-19 na fertilidade masculina — e não da vacina. Os pesquisadores da instituição demonstraram que o SARS-CoV-2 pode infectar o tecido testicular em alguns homens com a doença. Uma pesquisa para averiguar o efeito da vacina está em curso. Segundo um dos coordenadores do estudo, o médico Ranjith Ramasamy, com base no mecanismo pelo qual o mRNA atua, é improvável que as vacinas da Covid-19 tenham impacto na fertilidade masculina.

Também não há evidências de que as vacinas podem causar infertilidade em mulheres. Em dezembro, uma peça de desinformação afirmou equivocadamente que a proteína Spike, presente no coronavírus e usada como base em alguns tipos de vacina contra a Covid-19, era igual à sincitina-1 — essa proteína é produzida pelo corpo humano e é importante para a adesão da placenta. No entanto, estudos sobre a spike, como o publicado pela revista Nature em agosto do ano passado, sequer mencionam a possibilidade de essa substância ocasionar alguma reação cruzada com alguma outra proteína humana.

“Essa da Pfizer, os diretores são chineses. Os acionistas da Pfizer são chineses. Os da Moderna também, da GlaxoSmithKline também”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

A biofarmacêutica Pfizer é uma multinacional norte-americana de capital aberto. Atualmente, os 10 principais sócios da companhia são grupos de investimentos dos Estados Unidos, entre eles Vanguard Group, SSgA Funds Management e BlackRock Fund Advisors. Da mesma forma, os principais acionistas da Moderna Therapeutics, fundada e sediada nos Estados Unidos, também são grupos de investimentos americanos.

Já a farmacêutica GlaxoSmithKline é de origem britânica, mas tem, entre os principais acionistas, empresas americanas de investimentos, como a Dodge & Cox. A Lupa já verificou conteúdo semelhante em dezembro.

“Então não adianta, não existe vacina por uma coisa tão fajuta como esse vírus que ninguém conseguiu isolar. (…) Viram in vitro, mas ninguém pegou um paciente que morreu, fizeram a autópsia e ‘tá aqui o vírus’. Porque não vai achar. Como eles fazem uma vacina para a população tomar se eles não sabem nem o que estão fazendo, que é só baseado em sintomas, são só sintomas. Não tem um grupo de sintomas (…).

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

O áudio analisado pela Lupa é falso.  O agente etiológico do coronavírus, ou seja, o agente causador da doença, foi identificado e caracterizado ainda em janeiro de 2020, menos de um mês depois de serem notificados os primeiros casos em Wuhan, na China. Em 11 de janeiro, pesquisadores chineses já tinham a sequência genética do vírus. Em 11 de fevereiro, o vírus recebeu o nome de SARS-Cov-2. No Brasil, o sequenciamento do genoma do coronavírus foi feito já em fevereiro de 2020, pouco tempo depois do primeiro relato no país.

“Esse sequenciamento é feito também para identificar as infecções. O interesse é ver as linhagens do vírus que estão circulando, por onde estão se espalhando. Isso quer dizer que o sequenciamento não é feito só uma vez, mas repetidas vezes e em vários países”, explicou, por telefone, a médica epidemiologista e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Ana Luiza Curi Hallal.

Também não é verdade que a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, não tenha um grupo de sintomas específicos. Existe, sim, um grupo de sintomas característicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), febre, tosse seca e cansaço são os mais comuns. Outros sinais são dor de garganta, diarreia, dor de cabeça e perda de olfato e paladar. Dificuldade para respirar, pressão no peito e perda da fala e de movimentos são sintomas graves da doença.

No Brasil, o Ministério da Saúde indicou um manual de orientações técnicas para atendimento e diagnóstico da Covid-19 em todos os estados. “Tanto que existe uma definição oficial para casos suspeitos. Ao confirmar, por critério de exame laboratorial ou exame de imagem específico, por exemplo, aí então o caso entra na base de dados”, disse a epidemiologista Ana Luiza Curi Hallal.

“Não tomando a vacina, tu tem 99,7% de chance de sobreviver. Até mais que isso. Se tu tomar hidroxicloroquina, ivermectina e zinco, esses coquetéis, tu tem 99,9%, para não dizer 100%, depende das tuas circunstancias fisiológicas no momento”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

O áudio analisado pela Lupa é falso. De acordo com instituições internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NHI, na sigla em inglês), não há, até o momento, medicamentos que comprovadamente reduzem o risco de infecção pela Covid-19.

No último domingo (17), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) se manifestou publicamente acerca do colapso do sistema de saúde no Amazonas e também sobre o tratamento precoce da doença. Segundo a instituição, não existem dados conclusivos sobre a eficácia e segurança de fármacos como ivermectina, nitazoxanide, cloroquina ou hidroxicloroquina para tratamento ou profilaxia da Covid-19. “Alertamos que até o presente momento não existe tratamento farmacológico precoce da Covid-19 com eficácia e segurança comprovada”, diz o documento.

Conforme já explicado pela Lupa, diversos estudos publicados já comprovaram que não há eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Um exemplo é o Recovery Trial, coordenado pela Universidade de Oxford, que suspendeu testes em junho com o remédio ao notar que ele não mostrou benefício no tratamento da doença. Em julho, a iniciativa Solidarity Trial, coordenado pela OMS, encerou testes com a hidroxicloroquina. Um estudo brasileiro, publicado em novembro no periódico New England Journal of Medicine, também comprovou que a hidroxicloroquina é ineficaz no tratamento de casos leves e moderados da Covid-19.

“O próprio HIV foi criado em laboratório, isso já se sabe também e já vão ser liberadas essas informações também (…).”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

O áudio analisado pela Lupa é falso. O vírus HIV, causador da Aids, foi identificado pela primeira vez em humanos nos anos 1920 na região da atual República Democrática do Congo. Em 1999, pesquisadores encontraram uma cepa de SIV (chamada SIVcpz) em um chimpanzé que era quase idêntica ao HIV em humanos, indicando que a origem do vírus é animal. Em 2006, outro estudo publicado na revista Science corroborou com a hipótese.

De acordo com a organização Avert – Informação e Educação global sobre HIV, o contágio em seres humanos se deu a partir de chimpanzés portadores do Vírus da Imunodeficiência Simian (SIV), um vírus intimamente relacionado ao HIV, que foram caçados e comidos por moradores locais.

“O teste do PCR é totalmente falso. Quem tiver alguma dúvida no teste do PCR, ele não foi feito pra isso, ele testa um cromossomo, não testa nada de vírus, desse aí. A pessoa tá com resfriado dá positivo, uma mão dá positivo, a Coca-Cola dá positivo, o abacaxi dá positivo. Tudo dá positivo.  O PCR é só para aumentar os números. E para justificar a quarentena, justificar as vacinas e botar medo nas pessoas. Tomara que muita gente tome essa vacina porque o mundo precisa se libertar desses ignorantes que a gente tem aí no Brasil.”

Áudio que circula em grupos de WhatsApp

O áudio analisado pela Lupa é falso. O teste RT-PCR (Reação de Transcriptase Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase, em tradução da sigla em inglês), também conhecido como teste molecular, identifica a presença do ácido ribonucleico (RNA) viral do SARS-CoV-2. É um dos dois principais exames para identificar a infecção pelo novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, se feito na janela de tempo correta, a eficácia é acima de 90%. “O teste PCR vê o material genético e, portanto, é o melhor teste para identificar a doença. Tem acurácia acima de 90% e é raro dar um falso positivo”, confirma a médica e professora da UFSC Ana Luiza Curi Hallal.

Recomenda-se que esse teste seja feito no início da doença, especialmente na primeira semana, quando se tem grande quantidade do vírus Sars-CoV-2 no organismo. As amostras são coletadas por meio de swabs (cotonetes) de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta).  

Acesse aqui a publicação original.

covid-19desinformaçãofake newsHIVpandemiavacinaçãovacinação covidwhatsapp
Leia mais
  • Publicado Em Fake News
Sem Comentários
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
  • Institucional
    • Apresentação
    • Missão, visão e valores
    • Palavra do Presidente
    • Diretoria
    • Corregedoria
    • Coordenadoria
    • Conselheiros
    • Delegacias
    • Câmaras Técnicas
    • Comissões de Ética
  • Fale Conosco

Contato da Sede do CREMERS:
51 3300.5400
cremers@cremers.org.br

Horário de Atendimento:
De segunda a sexta-feira das 10h às 16h horas

Av. Princesa Isabel, 921 - Bairro Santana
Porto Alegre - RS - CEP 90620-001

Rede dos Conselhos de Medicina
Delegacias Regionais do CREMERS

Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul - Copyright 2020 ©

TOPO
Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal, ao utilizar o portal, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para mais informações acesse “Política de cookies”, se você concordar, clique em ACEITO.
Leia mais sobre nossa Política de cookies.ACEITO
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Always Enabled

Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.

Non-necessary

Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.

SAVE & ACCEPT
  • Aumentar fonte
  • Diminuir fonte
  • Preto e branco
  • Inverter cores
  • Destacar links
  • Fonte regular
  • Redefinir
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support
Real Accessability