De tempos em tempos, conceitos duvidosos se disseminam entre a opinião pública. Surgem com força e, sem o exame de consciência adequado, se estabelecem como verdades incontestáveis. São como palavras de ordem, com o aspecto emocional se sobrepondo à razão. É o caso dos termos “violência obstétrica” e “parto humanizado”, que se popularizaram a partir das redes sociais. Mais recentemente, essas ideias têm motivado a criação de leis para supostamente proteger gestantes.
Por trás desse movimento – que ocorre pelo Brasil afora e já chegou ao Rio Grande do Sul, como na cidade de Pelotas –, há a pressuposição de que médicos estariam dispostos a cometer atrocidades contra seus pacientes. Nada mais falso: o obstetra tem justamente a missão e a formação adequada para cuidar da gestante, desde o início da maternidade até o pós-parto. Pratica a boa medicina, baseada em evidências. Incorpora o que há de mais avançado no conhecimento científico, aliado a um profundo senso de humanidade. Ao oferecer os melhores procedimentos, com o respaldo de uma equipe especializada e dos equipamentos adequados, minimiza riscos à saúde das pessoas.
Trata-se de um terreno técnico, complexo, com muitas variáveis – assunto, portanto, que não merece ser tratado de forma leviana. Afinal, estamos lidando com vidas. Nós, médicos, não podemos ser enquadrados como vilões. Em nenhum momento da formação ou do exercício da profissão, a violência é tolerada. Todas as denúncias precisam ser apuradas com rigor; e quando confirmada alguma infração ética ou legal, os culpados devem ser punidos de acordo com a legislação. Porém, atos isolados têm de ser tratados com o correto senso de proporção, sem generalizações.
Como em outros momentos não tão gloriosos da nossa história, estamos assistindo a uma tentativa de ideologias se sobreporem à ciência. É um obscurantismo que, efetivamente, gera risco às vidas. Estamos realmente dispostos a voltar ao passado e abrir mão do que a medicina trouxe de melhorias concretas para as pessoas? Dos recursos que são decisivos em instantes críticos, que nos colocam diante de doenças ou até mesmo da morte? O bom senso indica que não. Precisamos estar abertos à evolução e reforçar a convicção de que a mãe e seu filho, num momento tão especial, necessitam do melhor cuidado disponível.
-
AOS MÉDICOS
- Inscrição
-
Serviços
- AGENDE SEU ATENDIMENTO
- Inscrição Secundária ou Transferência “do CREMERS” para Outro CRM
- Atualização de Endereço
- Solicitar Certificado Digital
- Transformação de Inscrição Secundária em Primária
- Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
- Registro de Especialidade e Áreas de Atuação
- Reinscrições
- Vistos
- Atividade Exclusivamente em Âmbito Militar
- Comunicado de perda, roubo ou furto de documentos
- Comunicado de Óbito
- Solicitar 2ª via de documentos
- Certidões
- Averbações
- Cancelamento
- Validação
- Financeiro
- Dúvidas Médicas
- Boa Prática Médica
- Outros Serviços
- Protocolos
- Legislação
- Perguntas frequentes
- ÀS EMPRESAS
- À SOCIEDADE
- COMUNICAÇÃO
- DELEGACIAS
-
AOS MÉDICOS
- Inscrição
-
Serviços
- AGENDE SEU ATENDIMENTO
- Inscrição Secundária ou Transferência “do CREMERS” para Outro CRM
- Atualização de Endereço
- Solicitar Certificado Digital
- Transformação de Inscrição Secundária em Primária
- Autorização para Estudante Médico Estrangeiro
- Registro de Especialidade e Áreas de Atuação
- Reinscrições
- Vistos
- Atividade Exclusivamente em Âmbito Militar
- Comunicado de perda, roubo ou furto de documentos
- Comunicado de Óbito
- Solicitar 2ª via de documentos
- Certidões
- Averbações
- Cancelamento
- Validação
- Financeiro
- Dúvidas Médicas
- Boa Prática Médica
- Outros Serviços
- Protocolos
- Legislação
- Perguntas frequentes
- ÀS EMPRESAS
- À SOCIEDADE
- COMUNICAÇÃO
- DELEGACIAS