O presidente do Cremers, Eduardo Trindade, foi recebido, nesta terça-feira (27), pelo deputado estadual Gabriel Souza (MDB), na Assembleia Legislativa do Estado.
O termo “violência obstétrica” foi um dos assuntos da reunião. Eduardo Trindade informou que o Cremers, como entidade defensora da medicina e da ética médica, não concorda com a nomenclatura, considera o termo inadequado e sugere que seja abolido, conforme orientação do Ministério da Saúde, publicada em 3 de maio.
“O termo criminaliza a atividade do obstetra”, alertou o presidente do Cremers. Ele ainda propôs o debate técnico sobre o tema. “O que vemos hoje é uma discussão ideologizada”, enfatizou.
Eduardo Trindade também falou sobre a campanha “Quantidade não é sinônimo de qualidade”, promovida pelo Cremers, que questiona sobre a contratação de mais médicos para resolver a crise na saúde e alerta para a necessidade de qualificação da formação de novos profissionais.
Sobre a proliferação de faculdades, o deputado Gabriel Souza, que é médico veterinário, comentou sobre a preocupação a respeito da abertura de novos cursos na sua área, especialmente os EaD (Ensino a Distância). “Um terço das faculdades de Medicina Veterinária do mundo estão no Brasil”, informou.