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À SOCIEDADE
COMUNICAÇÃO
Fórum-RS busca contribuir para ampla imunização contra a Covid-19 em todo o estado
sexta-feira, 12 março 2021
por Assessoria de Imprensa
O presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho, participou, na manhã desta sexta-feira (12), de reunião do Fórum dos Conselhos Regionais e Ordens das Profissões Regulamentadas do Rio Grande do Sul (Fórum-RS), convocada pelo presidente Ricardo Breier para discutir ações sobre a vacinação contra a Covid-19 no estado. A reunião ocorreu por videoconferência.
A criação de um Observatório dos Conselhos para atuação prioritária na aplicação do programa de vacinação no RS foi levantada pelo presidente do Fórum-RS, que convocou os representantes das entidades para agir com maior ênfase na questão, a fim de colaborar com os municípios gaúchos.
“Temos que somar esforços para contribuir, nas Câmaras Municipais, com a expertise de todos os Conselhos, no sentido de levar a informação e construir, com base na legislação, as questões mais importantes na construção estrutural dos programas da campanha de vacinação”, afirmou Ricardo Breier, que também é presidente da OAB/RS.
O presidente do Cremers relatou as preocupações da autarquia sobre a vacinação e a necessidade de união entre as entidades para beneficiar os profissionais e a população na imunização. “Em pouco tempo, teremos diferentes tipos de vacinas e com eficácias diferentes; alguns tipos de vacinas com eficácia clínica comprovada de 50%, outras de 90%, e vacinas de dose única ou duas doses. A distribuição precisa ter um bom controle nos municípios para que seja homogênea e democrática”, observou Carlos Isaia Filho.
A partir da reunião, uma minuta sobre a criação do Observatório dos Conselhos será enviada aos representantes das entidades para organizar a atuação em conjunto. “A ideia do Observatório está alicerçada principalmente na comunicação e na interlocução. Me parece uma excelente ideia e um belo caminho para que trabalhemos juntos na questão da imunização”, completou o presidente do Cremers.
O Fórum-RS é composto por representantes de 27 Conselhos Profissionais. A missão da entidade é defender os interesses da sociedade, as prerrogativas dos profissionais e buscar a boa aplicação das leis, da justiça social e do desenvolvimento integrado do estado e do país. Participam do Fórum-RS os conselhos de Medicina; Enfermagem; Farmácia; Contabilidade; Educação Física; Economia; Administração; Arquitetura e Urbanismo; Estatística; Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Relações Públicas, entre outros.
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TelessaúdeRS-Ufrgs cadastra interessados em participar de Telemonitoramento da Covid-19
quinta-feira, 11 março 2021
por Assessoria de Imprensa
O TelessaúdeRS-Ufrgs, núcleo de pesquisa vinculado ao programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), abriu cadastramento para interessados em participar do projeto de Telemonitoramento da Covid-19 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Serão selecionados graduandos em áreas da Saúde e profissionais graduados – vinculados ou não a programas de pós-graduação ou residência – para atendimento on-line de casos da doença.
O objetivo do Telemonitoramento é ajudar a conter a disseminação da Covid-19, diminuindo os atendimentos presenciais desnecessários de pacientes contaminados, ao mesmo tempo em que avalia e orienta sobre a necessidade de comparecimento presencial.
Enquanto vigorar o estado de bandeira preta em Porto Alegre, o trabalho será exclusivamente remoto. Para participar, é necessário computador com acesso à internet e fone de ouvido com microfone ou headset. As ligações são efetuadas por meio de programa de VoiP, vinculado à Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Fora da bandeira preta, o trabalho também será realizado no Laboratório de Informática da Faculdade de Medicina da Ufrgs.
As atividades são desenvolvidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os estudantes receberão comprovante de participação em projeto de extensão, vinculado ao TelessaúdeRS-Ufrgs, conforme a carga horária cumprida.
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É falso vídeo gravado no HMV que sugere que a pandemia de Covid-19 é uma farsa
quinta-feira, 11 março 2021
por Assessoria de Imprensa
Circula nas redes sociais um vídeo gravado nas dependências do Hospital Moinhos de Vento (HMV), de Porto Alegre, com alegações de que não há superlotação ou gravidade na situação enfrentada na instituição durante as últimas semanas de enfrentamento à Covid-19. As imagens mostram uma situação diferente da que é relatada nos noticiários, principalmente após a decisão do governo do Estado de classificar todo o território do Rio Grande do Sul como Bandeira Preta, apontando o alto risco de transmissão da doença e a superlotação de unidades e hospitais. A informação do vídeo é falsa e chegou ao conhecimento do Cremers como denúncia enviada por e-mail por Fernanda Caregnato.
Na mensagem, Fernanda descreve que recebeu “um vídeo de um senhor chamado Antônio (…). No vídeo, ele aparece filmando as dependências do Hospital Moinhos de Vento, afirmando que tudo está calmo com relação ao número de pessoas que transitam por ali, e que não há razão de tanto alarde com relação à situação de superlotação dos hospitais. Afirma ainda que a notícia de que haveria a possibilidade de o hospital locar uma câmara fria para alocação dos corpos era mentira”.
O HMV manifestou-se sobre o vídeo. Em esclarecimento, publicado no dia 3 de março, a instituição afirma que “o vídeo gravado nas dependências da instituição e que sugere que a situação vivida é tranquila não reflete a realidade. Além de captado sem autorização, traz informações imprecisas. O hospital registra, hoje, os mais altos índices de internações e agravamento de casos”. A checagem do fato também foi realizada pelas agências Lupa (confira aqui) e Aos Fatos (clique aqui para ler).
Leia o esclarecimento do hospital na íntegra:
O Hospital Moinhos de Vento esclarece que o vídeo gravado nas dependências da instituição e que sugere que a situação vivida é tranquila não reflete a realidade. Além de captado sem autorização, traz informações imprecisas. O hospital registra, hoje, os mais altos índices de internações e agravamento de casos.
Conforme já divulgado em nota nesta semana, a instituição está com mais de 100% de ocupação dos leitos de terapia intensiva e também opera acima da capacidade destinada a pacientes infectados pelo coronavírus nas áreas de internação.
A ideia de normalidade sugerida pelo vídeo é, na verdade, resultado das medidas adotadas pelo Comitê de Enfrentamento da Covid-19, visando a manter os padrões de qualidade assistencial e médica da instituição. O hospital abriu leitos de terapia intensiva de retaguarda e fechou a tenda de atendimento a pacientes com suspeita de infecção pelo coronavírus, citada na gravação, direcionando para o atendimento da Emergência, que só recebe casos classificados como vermelho e laranja. Também, limitou a transferência de pacientes que necessitam de leitos no Centro de Terapia Intensiva. Os esforços são voltados a proporcionar o suporte necessário para ocasionar os melhores desfechos possíveis. Familiares de pacientes com Covid-19 não circulam pelo hospital e são orientados a permanecer em casa, uma vez que as visitas são vedadas nesses casos.
O Hospital Moinhos de Vento reforça que esse tipo de conteúdo é irresponsável e fere princípios legais, pois expõe pacientes da instituição sem autorização de uso da imagem. Também alerta a população para que desconfie e não compartilhe informações não oficiais e duvidosas. Além disso, os profissionais de saúde da instituição se sentiram desrespeitados num momento em que muitos estão privados do convívio familiar e com todas as atenções e esforços voltados ao atendimento dos pacientes com um único objetivo: salvar vidas.
Hospital Moinhos de Vento
Fake news? Aqui, não!
O Cremers lançou, em fevereiro, um canal exclusivo para auxiliar no combate às fake news. Na página, que pode ser acessada em cremers.org.br/fake-news, podem ser encaminhadas dúvidas e questionamentos por meio de formulário on-line, que pode ser acessado aqui.
As informações serão reunidas e esclarecidas pelo Cremers. O usuário deve incluir informações básicas como nome, e-mail, município, estado, profissão e a informação que gostaria de checar. Os profissionais do Conselho buscarão respaldo técnico sobre o assunto para formalizar esclarecimentos.
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Comunicado aos médicos
quarta-feira, 10 março 2021
por Assessoria de Imprensa
Em 10 de março de 2020, o Rio Grande do Sul registrava o primeiro caso de contaminação por Sars-CoV-2.
Passado um ano de enfrentamento à pandemia de Covid-19, os médicos ainda têm muito trabalho, dedicação e superação pela frente. Afinal, enfrentamos o pior momento da pandemia e do esgotamento do sistema de saúde.
Nesta data, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) reconhece solenemente os profissionais médicos que atuam na linha de frente de combate à Covid-19, que trabalham, muitas vezes, acima de sua capacidade operacional, correndo riscos extremos e enfrentando condições inadequadas de carga horária, equipamentos e instalações.
O Cremers reitera que está à disposição e ao lado dos médicos, no sentido de buscar as melhores condições possíveis de trabalho e de valorização profissional, neste momento e futuramente.
Porto Alegre, 10 de março de 2021.
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers)
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Cremers recebe apoio da Assembleia Legislativa para projeto de emissão on-line de receitas controladas
terça-feira, 09 março 2021
por Assessoria de Imprensa
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), Eduardo Neubarth Trindade, reuniu-se com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALRS), Gabriel Souza, na manhã desta terça-feira (9), para apresentar o projeto de emissão de receitas controladas.
O projeto, desenvolvido pelo Cremers em parceria com o Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS), busca disponibilizar receitas controladas (notificações A e B) por meio eletrônico, e conta com aprovação e suporte do governo do Estado e da Secretaria Estadual da Saúde (SES).
SAIBA MAIS SOBRE O PROJETO AQUI.
Na audiência, Trindade explicou que a emissão de receitas controladas, que são aquelas mais utilizadas por médicos psiquiatras e oncologistas para prescrever medicamentos controlados para tratamento de pacientes, é inovadora e vai beneficiar pacientes, médicos e farmacêuticos. “É um ganho para todos, para a sociedade gaúcha e para o Estado, sem qualquer ônus. Além disso, as informações que o Estado detém hoje, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, de forma física, serão disponibilizadas com mais segurança de forma eletrônica”, completou.
O presidente da ALRS reforçou a necessidade da ferramenta, no sentido de implantar um sistema mais seguro para as partes envolvidas, inclusive, reprimindo fraudes e permitindo maior controle na emissão e na dispensação de medicações por parte do Estado.
Trindade relatou que o Cremers foi pioneiro no Brasil ao viabilizar, no início da pandemia, em abril deste ano, plataforma para emissão de receituários e atestados a distância, atendendo à demanda dos médicos e da população, que tinha restrição de deslocamento a consultórios, clínicas e hospitais. Por meio da ferramenta, já foram emitidos mais de 645 mil receitas, mais de 65 mil atestados e mais de 12 mil exames.
Além do apoio ao projeto de emissão de receitas controladas, Gabriel Souza anunciou a necessidade de firmar um Termo de Cooperação com o Cremers para subsidiar a Presidência da Casa e os parlamentares com informações técnicas na área da Saúde e, com isso, produzir melhores resultados e decisões melhor fundamentadas para a população.
Com fotos de Joel Vargas/ALRS e Ascom/Cremers
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Atenção, médicos!
segunda-feira, 08 março 2021
por Assessoria de Imprensa
Atendendo ao Decreto Estadual 55.782, de 5 de março de 2021, que trata de medidas sanitárias segmentadas referentes à Bandeira Final Preta, incluindo as atividades exercidas pelos Conselhos Profissionais, o Cremers funcionará com pessoal reduzido a partir desta terça-feira (9).
O Conselho conta com a compreensão dos médicos registrados e alerta que o atendimento presencial segue suspenso.
Para atendimento de casos urgentes, faça agendamento pelo e-mail agendamento@cremers.org.br. Para outras dúvidas, entre em contato pelo telefone (51) 3300-5400, de segunda à sexta-feira, das 10h às 16h.
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COMUNICADO AOS MÉDICOS
sexta-feira, 05 março 2021
por Assessoria de Imprensa
Considerando que as instituições hospitalares têm capacidade operacional limitada para prestar atendimento com qualidade e seguindo os critérios científicos da Medicina, e que os médicos, equipe de saúde e hospitais respondem ética, civil e criminalmente pelo atendimento além da capacidade instalada, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) reforça o que determina o Artigo 1º da Resolução CFM 1672/2003:
1. “Antes de decidir a remoção do paciente, faz-se necessário realizar contato com o médico receptor ou diretor técnico no hospital de destino, e ter a concordância do(s) mesmo(s).”
2. “Todo paciente removido deve ser acompanhado por relatório completo, legível e assinado (com número do CRM), que passará a integrar o prontuário no destino. Quando do recebimento, o relatório deve ser também assinado pelo médico receptor.”
O Cremers ainda destaca o Parágrafo único do Artigo 1º da Resolução Cremers 005/2011, que dispõe sobre o conceito de vaga zero e o transporte inter-hospitalar de pacientes:
3. “Após obtidas as condições clínicas que permitam a transferência do paciente, o fato será comunicado à regulação, persistindo a responsabilidade do gestor público pela obtenção de vaga, para continuidade do tratamento e, se necessário, com a compra de leitos, na forma da lei.”
Por fim, o Cremers lembra que, segundo o Código de Ética Médica, “o alvo de toda atenção do médico é a saúde do ser humano em benefício da qual deverá agir com o máximo zelo e o melhor de sua capacidade profissional”.
E se o médico for obrigado a atender acima da capacidade operacional do hospital, deve comunicar ao diretor técnico – que é responsável pelas condições de trabalho –, ao Cremers, ao gestor público e ao Ministério Público.
Porto Alegre, 5 de março de 2021.
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers)
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É falso que vacinas contra a Covid-19 causaram 501 mortes
quarta-feira, 03 março 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução Agência Lupa.
Circula pelo WhatsApp um vídeo em que uma comentarista de rádio diz que as vacinas contra a Covid-19 causaram 501 mortes. São citados ainda outros dados de efeitos adversos que teriam sido causados em pessoas logo depois de serem imunizadas. “Aí você pode pensar ‘É um número pequeno, 300 e pouco, 500 e pouco’. Mas virou uma roleta-russa”, diz. “Entrem no site da Anvisa, olhem ali todo o relatório das vacinas que são empregadas no Brasil.” Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que esse conteúdo fosse analisado.
A informação é falsa. Não há comprovação de que 501 pessoas morreram depois de serem vacinadas contra a Covid-19. Os dados referem-se a eventos adversos suspeitos relatados em uma ferramenta de acompanhamento do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Qualquer pessoa pode reportar problemas no Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (Vaers, na sigla em inglês). Não é possível dizer que a causa das mortes e de sintomas foi a vacina, uma vez que outras doenças existentes podem ter provocado efeitos colaterais e os números podem estar errados ou incompletos. Apesar de os dados serem públicos, o próprio site avisa que os números não podem ser usados para concluir que todos os efeitos informados foram causados pelos imunizantes. Além disso, não há estudo científico que tenha mostrado que as vacinas contra a Covid-19 podem causar mortes.
O dado foi citado pela comentarista no dia 25 de fevereiro. A Lupa entrou em contato, por e-mail e por telefone, com a produção do programa na última terça-feira (2), na tentativa de ouvir a comentarista sobre os dados usados em sua fala – que foram classificados como falsos. Até a publicação desta checagem, no entanto, não houve retorno.
O vídeo que circula pelo WhatsApp traz apenas um trecho da intervenção, omitindo a fonte dos números usados por ela. Logo que aborda esse assunto, ela diz que os dados foram extraídos do CDC. “Saiu um dado agora no final de janeiro, começo de fevereiro, que vem exatamente do CDC. O dado vem do Sistema de Notificação dos Eventos Adversos de Vacinas, que contabiliza e monitora exatamente essas alergias e todos os efeitos adversos. E os dados são, assim, um pouco alarmantes”, afirmou. Na sequência, ela menciona que “501 pessoas morreram pós-vacina”, trecho em que começa o vídeo que circula no WhatsApp.
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Drenagem postural não é eficaz para tratar falta de ar em pacientes com Covid-19
terça-feira, 02 março 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução de Aos Fatos.
Não é verdade que a drenagem postural, técnica que serve para eliminar as secreções do pulmão pela ação da gravidade, seja eficaz para tratar pacientes com falta de ar devido à Covid-19, conforme afirmam postagens nas redes (veja aqui). Além da doença não provocar um volume de secreções como de outras infecções, a postura pode agravar o quadro de saúde, pois aumenta o trabalho do diafragma e dificulta a respiração.
Posts com o conteúdo enganoso somavam ao menos 161.130 compartilhamentos nesta terça-feira (2), e foram marcados com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (saiba como funciona).
Especialistas afirmam que a técnica não é eficaz, pois a infecção não provoca secreções como outras doenças virais ou bacterianas. Além disso, as posturas indicadas podem atrapalhar o funcionamento dos pulmões, piorando o quadro de saúde da pessoa.
A drenagem postural é um tratamento fisioterápico para auxiliar na drenagem de secreções em diferentes áreas dos pulmões e melhorar a respiração. Entretanto, a falta de ar causada pela Covid-19 possui outros fatores, como o desequilíbrio entre a ventilação (entrada e saída de ar nos pulmões) e a perfusão pulmonar (mecanismo que bombeia o sangue dentro do órgão). Esse descasamento dos dois processos pode levar à insuficiência respiratória.
Pronação
Os especialistas consultados ressaltaram ainda que a drenagem postural não deve ser confundida com a posição prona, uma manobra utilizada para combater a hipoxemia nos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. Nela, o paciente é deitado de bruços, em ângulo diferente, para aumentar o fluxo de oxigênio.
- Publicado Em Coronavírus, Fake News
É falso que estudo concluiu que ivermectina reduziu em 75% infecções por Covid-19
terça-feira, 02 março 2021
por Assessoria de Imprensa
*Reprodução de Aos Fatos.
Não é verdade que um estudo tenha comprovado que a ivermectina foi capaz de reduzir em 75% as infecções pelo novo coronavírus, conforme alegam postagens nas redes sociais (veja aqui). A pesquisa citada pelos posts é uma metanálise – revisão que compila resultados de outros estudos – que não chegou a esse percentual nem foi revisada por pares e que teve a publicação rejeitada pela revista científica de farmacologia Frontiers.
As postagens com a alegação enganosa reuniam ao menos 11.168 compartilhamentos no Facebook nesta terça-feira (2) e foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação da plataforma (saiba como funciona).
A pesquisa existe e foi produzida pelo FLCCC (Front Line Covid-19 Critical Care Alliance), um grupo de médicos americanos, mas não menciona o percentual trazido pelas postagens e têm problemas metodológicos que comprometem sua credibilidade e que levaram à rejeição por uma importante revista científica.
A metanálise compila resultados de quase 30 pesquisas em preprint – quando ainda não passaram por revisão por pares. De acordo com o site medRxiv, mantido pela Universidade de Yale e que agrega artigos científicos que aguardam revisão por pares, os trabalhos em preprint não devem ser considerados para orientar a prática clínica nem relatados na mídia como informações estabelecidas.
- Publicado Em Coronavírus, Fake News