Em reunião nesta segunda-feira, 1º, representantes da Associação dos Médicos Patologistas do RS foram recebidos pelo presidente do Cremers, Eduardo Trindade, para discutir problemas que vêm atingindo a especialidade no estado. Também estiveram presentes os conselheiros Pedro Funari Pereira e Andrei Reginatto.
Segundo o patologista Pedro Schaefer, representante do grupo, existe uma prática disseminada entre hospitais, clínicas, centros diagnósticos e outros estabelecimentos no Rio Grande do Sul de enviar material anatomopatológico para análise em laboratórios de outros estados. Schaefer afirma que essa prática pode causar má fixação ou superfixação das peças, prejudicando a análise e, consequentemente, o diagnóstico e o paciente.
O grupo solicitou ao Cremers que alerte os responsáveis técnicos desses serviços sobre a Resolução CFM Nº 2.169/2017, que disciplina responsabilidades dos médicos e laboratórios em relação aos procedimentos diagnósticos de patologia e estabelece normas técnicas para a conservação e transporte de material biológico em relação a esses procedimentos. Caso a prática continue, não é descartada a abertura de sindicância no Cremers para averiguar responsabilidades.
O grupo de patologistas também acionará a Câmara Técnica da especialidade no Cremers para que um parecer seja elaborado.