Em nova reunião no Palácio Piratini, o presidente do Cremers, Carlos Sparta, e representantes de outras entidades médicas voltaram a discutir com o Governo do Estado o projeto de reestruturação do IPE Saúde, que está com os honorários médicos defasados há 12 anos.
O grupo apresentou ao Governo propostas objetivas para a valorização dos profissionais, como a possibilidade de haver uma coparticipação dos pacientes em internações hospitalares e procedimentos cirúrgicos – o que já ocorre atualmente em consultas e exames.
Outra proposta é que o usuário possa realizar exames ou cirurgias com o médico de sua escolha, mesmo que não seja credenciado ao IPE Saúde, sendo as demais despesas arcadas pelo plano.
Com a reestruturação, a estimativa é de R$ 750 milhões a mais por ano aos cofres do IPE-Saúde. No entanto, o Governo do Estado afirmou que a prioridade é acabar com o rombo mensal de R$36 milhões da autarquia.
Participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Artur Lemos; o secretário adjunto de Planejamento, Governança e Gestão do Estado, Bruno Silveira; o presidente do IPE-Saúde, Bruno Jatene; o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa, Frederico Antunes; o deputado estadual Thiago Duarte; o presidente do Simers, Marcos Rovinski e o presidente da Amrigs, Gerson Junqueira.