O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) promoveu, na noite desta quarta-feira (26), a segunda edição do ano do Curso Básico de Diretor Técnico. A capacitação contou com 235 inscritos e aconteceu de forma presencial, no Auditório do Cremers, com transmissão online.
Na abertura, o presidente do Cremers, Carlos Sparta, agradeceu a presença dos inscritos e relembrou a audiência de 1.200 participantes no último curso promovido pelo Conselho, no dia 19, de capacitação em Atestado de Óbito.
Em seguida, o corregedor do Cremers, Carlos Isaia Filho, falou sobre a resolução do CFM nº 2.147/2016, que estabelece as atribuições e direitos do cargo. Ele chamou a atenção de diretores técnicos que buscam médicos sem RQE para atuar como especialistas, principalmente em cidades do interior. Também destacou a importância de conferir se a escala médica está devidamente preenchida. “Qualquer coisa que aconteça, será responsabilidade de vocês. O diretor técnico sempre tem que ter um stand by”, afirmou Isaia.
O coordenador da Comissão de Fiscalização do Cremers, Geraldo Jotz, falou sobre a atribuição da fiscalização dentro do Conselho, como funcionam as vistorias e os cuidados que os diretores técnicos devem ter ao fazer propaganda dos serviços.
“Nós não podemos dar a conotação de que aquilo que nós temos é exclusividade nossa e que nós somos melhores do que os outros. Se não tem responsabilidade técnica, o Conselho vai cobrar e vai exigir que se tenha”, afirmou Jotz.
A procuradora do Cremers, Carla Bello, abordou aspectos jurídicos, citando os critérios para exercer a função de diretor técnico, sendo alguns deles: trabalhar presencialmente, assumir a direção técnica em, no máximo, duas instituições e ser diretor técnico especialista em caso de instituições destinadas ao exercício de uma única especialidade. “O decreto diz que nenhum estabelecimento de hospitalização ou de assistência médica pública ou privada poderá funcionar sem ter um diretor técnico e principal responsável, que deve ser sempre um médico”, pontuou Carla.
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